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A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR - RUBEM ALVES

Artigo: A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR - RUBEM ALVES. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  12/4/2014  •  378 Palavras (2 Páginas)  •  5.684 Visualizações

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A ESCOLA COM QUE SEMPRE SONHEI SEM IMAGINAR QUE PUDESSE EXISTIR – RUBEM ALVES

Segundo Rubem Alves, a Escola da Ponte é uma práxis de educação na cidadania, dita na Abordagem Sócio Cultural de Paulo Freire. O civismo não se ensina e não se aprende. Simplesmente organiza-se e pratica-se no dia-a-dia de uma forma permanente, consistente e coerente.

Na educação da Abordagem Humanista, expressada na Escola da Ponte, e pela experiência de Rubem Alves, ao visitá-la, há uma reformulação dos papéis do “professor” e do aluno, como membros de uma comunidade educativa. Nesta escola a educação é centrada no aluno.

Rubem Alves sugere que Freud via a escola como um lugar de neuroses por causa do ensino por memória que obrigava os alunos a ver o mundo sempre da mesma maneira. Segundo a psicanálise a pedagogia tradicional deveria ser um método de desaprendizagem, ou seja, é preciso esquecer o que já se sabe para poder ver o que está por vir.

A abordagem tradicional é bem similar ao exemplo das esculturas de Santos Lopes, pois mesmo que ele não as assine são inconfundíveis. Assim como um produto fabricado em uma linha de montagem, as escolas tradicionais são organizadas para a produção de unidades biopsicológicas móveis, portadoras de conhecimentos e habilidades (os alunos).

Rubem Alves se admira por perceber que os alunos da Escola da Ponte se auto constroem fazendo uma “ponte” entre eles mesmos e a vida social evidente na Abordagem Construtivista. As crianças que sabem ensinam as que não sabem independente das faixas etárias formando uma rede de relações de ajuda.

Na Escola da Ponte as contingências são bem vindas, ao contrário da Abordagem Comportamentalista, pois elas proporcionam a evolução do aluno.

Os professores são preparados emocionalmente para serem empáticos; para lidar com a relação professor-aluno expresso pela Abordagem da Inteligência Emocional. E os alunos para expressarem seus sentimentos na “caixinha dos segredos”.

A teoria da Múltiplas Inteligências está presente o tempo todo na Escola da Ponte porque José Pacheco conseguiu notar as reais necessidades dos alunos e através da liberdade de expressão estimulá-los a desenvolverem suas habilidades biopsicossociais.

O critério de formação de grupos de pesquisa na Escola da Ponte é afetivo e o afeto não tem idade.

Enfim a Escola da Ponte é uma excelência em exemplo de educação em Portugal e no mundo.

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