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A Evolução Através da Empatia

Por:   •  16/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.080 Palavras (5 Páginas)  •  60 Visualizações

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 Acadêmico(a): Franciele Boff de Lima

Curso: Psicologia  

Semestre: 2021/1

Unidade Curricular: Técnicas de Entrevista

Professora: Gênesis Sobrosa

Avaliação parcial Grau A :  Resenha Crítica

Peso: 3,0                               

A evolução através da empatia

Neste trabalho foi abordado a análise sobre o filme “Gênio Indomável” e o artigo cientifico “ A gênese e o desenvolvimento da empatia: fatores formativos implicados” ambos abordam a importância da empatia no desenvolvimento do indivíduo, pode-se dizer que a empatia corresponde na competência que um sujeito tem de se sentir-se no lugar do outro, se impactando emocionalmente. No filme “Gênio Indomável” fica bem evidente o problema que o personagem tem referente a empatia, dificuldade de criar vínculo com as pessoas, gerando um mecanismo de defesa o personagem rompe a relação com medo de se frustar.

Ao relacionar o artigo com o filme é possível visualizar que a empatia refere-se na capacidade que o indivíduo tem que desenvolver desde de criança nos primeiros meses de vida, onde demostra indicios de afeto com as pessoas com  que se relaciona, ao comparar com artigo fica visível que o personagem quando criança não teve esse afeto do seu cuidador, não sentiu segurança e acabou se tornando um jovem egocêntrico que só pensa em si próprio.

Segundo Moitose, Gisele. (2017, p.211 apud), diz que a empatia:

Ademais, trata-se de uma característica, competência ou capacidade presente em seres humanos desde o início da existência, quando a criança, nos primeiros meses de vida, demonstra a habilidade para expressar sinais emocionais que são importantes à própria sobrevivência e também para responder aos sinais emitidos por outros (MONTAGNER, 1996).

Fica evidente que o personagem não desenvolveu empatia devido a traumas ou frustações que ocorreu na infância, pode-se se dizer que seus cuidadores não conseguiram desenvolver esse papel de afeto. No artigo também traz fatores que inplicam no desenvolvimento da empatia, por exemplo fatores internos como (genética, desenvolvimento neural e personalidade) e fatores externos como (imitação, estilos parentais e relacionamentos entre pais e filho). Nesta fase os pais tem um papel muito importanre na vida dos filhos, visto que eles são referências siginitificas no comportamento sócio afetivo.

Para Moitose, Gisele. (2017, p.219 e 220 apud), afirma que:

os fatores implicados no desenvolvimento da empatia. Como exemplo, Justo, Carvalho e Kristensen (2014) afirmam que esses fatores estão divididos em internos (fatores genéticos, aspectos do desenvolvimento neural e variáveis de temperamento) e externos, ou de socialização (imitação, estilos parentais e relacionamento pais e filho). Este recorte de pesquisa prioriza o foco sobre os aspectos relacionados à família e à formação. Para adentrar no terreno das relações familiares, julga-se imprescindível mencionar um fator que influencia o desenvolvimento emocional das crianças desde o nascimento, que é o estabelecimento de apego e vínculo afetivo na relação entre pais e filhos. O modo como agem e reagem os pais, como expressam suas emoções e as condutas dirigidas aos filhos são importantes variáveis implicadas no desenvolvimento da empatia nas crianças (JUSTO, CARVALHO e KRISTENSEN, 2014).

A empatia deve ser estimulada na infancia em diversas situações, mas primeiramente deve ser iniciada no contexto familiar por meio das condutas parentais, e se situando em outros ambientes, como exemplo a escola e a comunidade como um todo,mas todo esse processo precisa ter uma resposta do ambiente externo, não basta só aparelho psíquico do indivíduo ser preparado e capacitado em se colocar no lugar do outro e compreender suas sensações, é preciso também meio externo que tenha resposta positivia e assim reforçando o sujeito a desenvolver o comportamento de empatia.

Ao analisar o personagem do filme fiz uma associação também com a teoria do apego de John Bowlby, que é uma teoria mais cientifica menos romântica. Onde a autora traz como conceito essencial a teoria de TA (teoria de apego).

Mendes, Lorenna. (2016, p 3) considera que:

O apego corresponde a uma ligação com uma pessoa em especial, chamada de figura de apego, que é procurada pela criança durante uma situação de sofrimento e é vista por ela como sendo mais apta a lidar com o mundo. O sistema de apego identifica situações de risco e gera comportamentos emocionais: chorar, sugar, agarrar, sorrir e seguir, que se destinam a induzir respostas no cuidador. Tal sistema tem como objetivo principal fazer a figura apegada se sentir segura. Quando isso ocorre, esse sistema classifica o ambiente como não ameaçador e assim a criança se sente apta a explorar o ambiente. Entretanto, caso alguma ameaça seja detectada, ela volta a buscar a segurança da figura de apego, que nesse caso estará sendo usada como uma base segura.

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