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A Interpretação Das Culturas Capítulo 1

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Por:   •  15/10/2014  •  588 Palavras (3 Páginas)  •  916 Visualizações

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O texto tratasse de uma descrição da forma que se interpreta a cultura, Clifford Geertz inicia o seu estudo crítico aos métodos modernos aplicados ás ciências social, idéias que se encontram no nível de familiarização cientifica, tornam-se partes de suprimentos geral de conceitos já estabelecidos. Em seus questionamentos, o autor usa vários exemplos, lista alguns conceitos de cultura analisando os casos de E.B. Tylor, que no século XIX realizou estudos que deram origem ao conceito de animismo ,teoria que considera a alma simultaneamente princípio de vida orgânica e psíquica, aplicado desde então a todas as religiões primitivas. Geertz critica o uso desenfreado do conceito de cultura. “O conceito de cultura que eu defendo é essencialmente semiótico. Acreditando, como Max Weber, que o homem é um animal amarrado à teias de significado que ele mesmo teceu, assumo a cultura como sendo estas teias e sua análise, portanto, não como uma ciência experimental em busca de leis, mas como uma ciência interpretativa, á procura dosignificado” (Geertz, 1978: 15). O autor possui a ambição de falar em culturas (no plural) do ser humano. Hoje há uma grande cautela em se explorar o inconsciente através das ações reais como manifestações de ações do consciente. A interpretação do que acontece, segundo o autor, não pode se distanciar daquilo que acontece. No estudo da cultura, a tarefa essencial da construção teórica não é codificar regularidades abstratas, mas tornar possíveis descrições minuciosas, não generalizar através dos casos, mas generalizar dentro deles. Geertz recupera o conceito de Max Weber, que afirma que o homem é um ser amarrado em teias de significados que ele mesmo teceu. A cultura é, portanto, uma ciência interpretativa, em busca do significado. O comportamento é uma ação simbólica. O fluxo do comportamento (ação social) faz com que as formas culturais se articulem. O autor esclarece que para o desenvolvimento do estudo, não é necessário se tornar um “nativo”, mas conversar com eles. Sob este aspecto, o objetivo da antropologia é o alargamento do universo do discurso humano. Compreender a cultura de um povo expõe a sua normalidade sem reduzir a sua particularidade. É necessário haver um mínimo coerência para que sejam caracterizados os sistemas culturais. A descrição etnográfica para Geertz é, portanto, interpretativa e microscópica (os antropólogos não estudam as aldeias, eles estudam nas aldeias). Há uma série de características de interpretação cultural que tornam ainda mais difícil o seu desenvolvimento teórico. A primeira é a necessidade de a teoria conservar-se mais próxima do terreno do que parece ser o caso em ciências mais capazes de se abandonarem a uma abstração imaginativa. Somente pequenos vôos de raciocínio tendem a ser efetivos em antropologia; vôos mais longos tendem a se perder em sonhos ilógicos, em embrutecimentos acadêmicos com simetria formal. As idéias não aparecem inteiramente novas a cada estudo, são adotadas de outros estudos relacionados e refinadas durante o processo, aplicadas a novos problemas interpretativos. Se deixarem de ser úteis com referência a tais problemas, deixam também de ser usadas e são mais ou menos abandonadas. Se continuam a ser úteis, dando à luz novas compreensões, são posteriormente elaboradas e continuam a ser utilizadas. Olhar as dimensões simbólicas da ação social não é

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