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A Introdução às Ciências Humanas

Por:   •  14/6/2022  •  Trabalho acadêmico  •  1.188 Palavras (5 Páginas)  •  61 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

FACULDADE DE PSICOLOGIA

DOCENTE: MARIA DOS REMÉDIOS

DISCIPLINA: FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Resenha: Introdução às ciências humanas: Tentativa de uma fundamentação para o estudo da sociedade e da história.

DISCENTES: Ana Paula Borges, Cássia Sousa, Fernanda Pinheiro, Ivailson Barbosa, Iago Costa, Larissa Alves, Luana Regina, Marcelo Nascimento, Nathalia Leandro, Rosivan Botelho.

BELÉM

2022

Resenha: Introdução às ciências humanas: Tentativa de uma fundamentação para o estudo da sociedade e da história.

Nascido em 1833, Wilhelm Dilthey fez uma grande contribuição para uma fundamentação hermenêutica das ciências humanas, onde primeiro buscou fundamentar-se nas ciências do espirito como forma de conhecimento humano, ao contrário das ciências da razão. Para isso criou a demarcação epistemológica entre as ciências da natureza e as ciências do espirito. Na presente resenha ressalta-se a tarefa das ciências humanas, onde se tem a visão de conjunto das ciências particulares do espirito, com a construção de um sistema voltado para a vida, tendo como ponto de partida o vivenciar.

No capítulo I é demonstrado que até então todos eram pesquisadores da “natureza”, além disso, as necessidades práticas da sociedade vinham a partir da formação profissional, ou seja, conhecimentos necessários para a sua tarefa. Porém os pesquisadores decidiram conhecer a posição dos princípios e regras diretrizes para a realidade efetiva abrangente da sociedade humana, por isso, percebe-se o crescimento cada vez mais visível da significação das ciências da sociedade ante as ciências da natureza, pois as ciências que tem como objeto a realidade efetiva histórico-social buscam sua conexão mútua e sua fundamentação.

Já no segundo capitulo, o autor expõe o seguinte título: As ciências como um todo autônomo ao lado das ciências naturais, o qual realiza a demarcação das ciências humanas em relação às ciências naturais, reconhecendo que o todo das ciências que tem a realidade efetiva histórico-social como seu objeto, é concebido conjuntamente sob o nome de Ciências Humanas. No método empírico (ciências naturais) o pesquisador tem preferencia por métodos experimentais e quantitativos para explicar e controlar o comportamento dos objetos.

As ciências Humanas (ou do Espirito), ao contrário do ato de explicação, que procura isolar ou eliminar a experiência subjetiva, busca compreender por meio de uma atenção cuidadosa aos conteúdos da consciência e dos significados implícitos ou vivenciais incorporados inconscientemente nas estruturas da subjetividade humana. O autor diz que existem “limites do conhecimento natural”, ou seja, limites que estão presentes em todos os pontos da ciência da natureza e que não são barreiras externas, mas sim condições imanentes à experiência e constitutivas do próprio conhecimento natural. A existência de barreiras particulares da experiência não decide de maneira alguma quanto à questão acerca da sujeição de fatos espirituais à conexão do conhecimento da matéria.

No capitulo III, Dilthey fala do ser puramente espiritual, sendo este condicionado de um tipo espiritual e reconhecido em ciências humanas puras. Dito isso, um individuo surge e se mantém e se desenvolve nas funções do organismo animal, o sentimento de vida é fundado nas funções, as impressões são condicionadas pelos órgãos sensoriais e afecções do mundo exterior. Seus sucessos duradouros das suas ações volitivas só confirmam existência sob forma de transformações no interior do mundo material, sendo assim, a vida espiritual é a parte destacada só pela abstração da unidade vital psicofísica, que é a apresentação da existência humana e vida humana. O sistema de unidades vitais é a realidade afetiva, o que constrói o objeto das ciências histórico-sociais.  

O pensador também fala que a transformação no mundo material é o resultado de outra transformação, na qual a ligação entre o material e o espiritual se subtrai à apreensão causal, sendo essa a ligação entre o material e o espiritual. Essas transformações chegam ao sistema nervoso por meio de portais dos órgãos sensíveis, fazendo com que surjam sensações, desejos e sentimentos tenham influencia do transcurso geral da natureza. Esse transcurso condiciona como um sistema de causas a realidade efetiva histórico-social, o que permite visualizar que o problema da relação entre conexão da natureza e liberdade decomponha-se para o pesquisador empírico em várias questões particulares em relação entre fatos do espirito e influencias da natureza.

O filósofo coloca em pauta que as ciências Humanas (ciências do espirito) ainda não estão constituídas como um todo, ou seja, elas ainda não estão preparadas para apresentar uma conexão onde as verdades particulares estejam ordenadas diante de suas relações de dependência a frente de outras verdades e da experiência, trazendo à tona a complexidade ligada à subjetividade de cada individuo.

O autor traz uma amostra de que as vivencias humanas se constituem a partir de três classes de proposições, no capitulo VI, essas proposições dividem-se em: Fatos, teoremas, e componente prático. Sendo o primeiro correspondente a algo real, dado pela percepção e contém o componente histórico do conhecimento, o segundo é o componente teórico, ou seja, o comportamento uniforme de conteúdos parciais dessa realidade efetiva, isolados por abstração e o ultimo é o componente prático, o qual expressam juízos de valor e prescrevem regras.

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