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A LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES

Por:   •  7/4/2020  •  Resenha  •  1.108 Palavras (5 Páginas)  •  265 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO LESTE DE MINAS GERAIS – UNILESTE

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL DO TRABALHO I

Maíza Meireles de Oliveira  (A06163217)

Thales Felipe Silva Araújo (A06161040)

LIDERANÇA NAS ORGANIZAÇÕES

A liderança é um instrumento milenar da sociedade e é constantemente mencionado na analise de eventos coletivos, utilizado como ferramenta de influencia sobre grupos diversos.

         O conceito de liderança surge pela primeira vez no artigo de Lewis Terman no ano de 1904. De uma forma breve podemos dizer que liderança é um processo que envolve influenciar outras pessoas em um grupo buscando mudanças reais com objetivos em comum tanto por parte dos líderes quanto dos liderados.

O livro Psicologia, organizações e trabalho no Brasil definem as principais abordagens clássicas sobre a liderança, essas são divididas conforme a ênfase sobre os lideres; a ênfase sobre a situação; a ênfase sobre os liderados e a ênfase nos aspectos relacionais e transformacionais da liderança.

A liderança não envolve a perseguição de objetivos que são apenas dos líderes (ou da organização), em um caminho unilateral, utilizando os seguidores meramente como “instrumentos” de implementação. A liderança é cotidianamente construída, compartilhada, tecida em uma rede de interdependências, visando o alcance de objetivos interpretados como comuns. Objetivos comuns são a essência das trocas entre líderes-liderados. Assim, o líder é visto como alguém que facilita o alcance das metas por meio de direção, apoio, participação e orientação para o êxito.

Abordagem centrada no líder

Esta é a abordagem que foca nas características que um líder precisa ter para que exerça esse papel de forma eficaz.

Inicialmente o líder tem três formas de liderar, a primeira é a liderança autocrática, aquela que não ouve os seus liderados, que apenas o líder toma as decisões, ele lidera de forma solitária e todas as punições e recompensas são conforme seus critérios. A segunda é a liderança democrática, nesta o líder permite que todas as decisões sejam tomadas de forma coletiva entre seus liderados, ele ouve opiniões e assim os liderados são mais participativos de uma forma geral. A terceira maneira de liderar é a laissez faire que se caracteriza pela passividade, permissividade de todas as decisões, deixa a cargo de seus liderados o que quiserem fazer e não atua de fato coordenando sua equipe.

As competências de um líder

O autor nos mostra três habilidades que um líder pode desenvolver ou receber treinamento, e elas são:

  • Competências técnicas: Ter conhecimento sobre o assunto a ser tratado, sobre os mecanismos a usar da empresa. No geral sobre o serviço;
  • Competências sociais: Ter boas relações com os liderados, capacidade de trabalhar com pessoas, criar boas atmosferas dentro da organização;
  • Competência conceitual: facilidade para o raciocínio abstrato e para a consideração de situações hipotéticas; desenvolver planos estratégicos e uma visão do futuro

Além disso, o autor nos traz também, as habilidades essências para um líder:

  • solução de problemas: configurar e reconfigurar situações problemáticas de modo a conceber diferentes possibilidades de solução considerando aspectos técnicos, logísticos, sociais e estratégicos associados ao ambiente interno e externo da organização;
  • competência social: a capacidade de percepção e avaliação de situações sociais, comunicação, persuasão e flexibilidade comportamental; e
  • o conhecimento associado à posse de esquemas cognitivos de elevada complexidade sobre determinado campo.

Os atributos individuais que impactam nas competências descritas são:

  • a inteligência ou capacidade cognitiva geral;
  • a capacidade cognitiva cristalizada resultante da experiência;
  • a motivação para lidar com situações complexas, mostrando traços de dominância e dedicação ao bem da coletividade; e
  • os traços de personalidade, como abertura, abertura a experiência, curiosidade e tolerância a ambiguidade.

Abordagens centradas na situação ou no contexto

        Fiedler (1967) foi pioneiro na utilização de uma perspectiva situacional ou contingencial. O autor desenvolveu um estilo diferente de visão, onde que, sendo o estilo de liderança algo fixo, ele tem que ser posicionado em locais propricios para esse estilo. O modelo de Hersey e Blanchard (1969) talvez seja o representante de maior destaque das abordagens situacionais. Ele coloca a efetividade do comportamento do líder na dependência da condição situacional denominada nível de maturidade (prontidão ou desenvolvimento) dos seus membros de equipe. Os autores criaram dois conceitos para definir qual estilo de liderança é melhor para determinada situação.

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