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A Pluralidade De Enfoques Metodológicos

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Por:   •  12/11/2014  •  388 Palavras (2 Páginas)  •  346 Visualizações

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A pluralidade de enfoques metodológicos, de tentativas de fundamentação epistemológica e, principalmente, de doutrinas é uma fato reconhecido, e frequentemente lastimado, por todo aquele que se dedica ao estudo da psicologia.

A diversidade instalou-se no seio da psicologia no exato momento em que a disciplina nascia.

As psicologias chamam a atenção por sua multiplicidade, considere-se seus objetivos, seus métodos ou suas doutrinas. Contudo, logo adiante sustenta que no plano da história das ideia existem fortes razões para pensar que o psicólogo encontra-se numa situação aberta, num conflito em vias de superação.

A psicologia é, efetivamente, a ciência da conduta desde que esta ´´ultima seja entendida como o conjunto das respostas significativas mediante as quais o ser vivente em situação integra as tensões que ameaçam a integridade e o equilíbrio do organismo; a conduta é finalizada, é uma unidade funcional.

A intepretação funcional da conduta é exatamente a mesma (na clínica e na experimental): o sentido da conduta é sempre o de restabelecer a unidade do organismo quando este se acha ameaçado pela tensão inerente a uma necessidade fisiológica ou adquirida.

A formação do psicólogo é, por um lado, de natureza polimorfa, o que se traduz em dispersão e superficialidade; de outro, enfrenta uma massa de alunos tão desorientada e indefinida quanto à própria ciência que pretendem estudar e quanto a profissão que pretendem exercer (se é que pretendem uma coisa e outra).

O sujeito individual constitui-se num contexto histórico e culturalmente determinado, e fora deste processo ele simplesmente não teria qualquer existência. Há mesmo quem negue a possibilidade de uma psicologia com intenções universalizantes: todos os processos psicológicos estariam datados e sujeitos a transformações radicais ao longo da história da humanidade. Esta é provavelmente uma posição extremada e contra a qual militam evidências e argumentos oriundos dos estudos biológicos do comportamento.

Negar relevância ou pertinência a uma psicologia como ciência natural, com a alegação de que ela não respeita a natureza do seu objeto, é tentar, por um passe de mágica, negar a existência das relações sociais que lhe servem de fundamento e que nela se expressam. Mas, ao contrário, a exclusão das psicologias de inspiração romântica, denunciando-as como não-cientificas, seria excluir do campo da psicologia todas as relações baseadas no diálogo e que visa, a mútua compreensão e o consenso, que também são críticos na manutenção da vida em sociedade (mesmo nas autoritárias).

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