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A Psicodiagnostico

Por:   •  30/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.235 Palavras (5 Páginas)  •  172 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DO CEARÁ- VIA CORPVS

CURSO DE PSICOLOGIA

[pic 1]

CLAUDIANA CASTRO– 20150254363

TAINÁ PINTO LIMA – 201501290461

ATIVIDADE ESTRUTURADA II - PSICODIAGNÓSTICO

TAINA PINTO LIMA – 201501290461

CLAUDIANA CASTRO – 201502543631

PATRÍCIA CÍCERO DOS SANTOS - 201501380184

PROFESSORA: JOAN

DISCIPLINA: PSICODIAGNÓSTICO

TURMA: - AB NOITE

FORTALEZA - CE

2018

1. Introdução

 

O objetivo desde trabalho é realizar o planejamento de um processo de Psicodiagnóstico, utilizando caso clínico previamente estabelecido.

O Psicodiagnóstico é realizado em um período de tempo limitado e cujo principal objetivo é conhecer características do sujeito avaliado para que recomendações e orientações condizentes com os objetivos específicos possam ser realizadas. É um processo científico que busca a coleta de informações, um levantamento prévio de hipóteses que serão confirmadas ou não através da utilização de instrumentos adequados considerados válidos e precisos e passos predeterminados, é limitado no tempo porque se baseia em um contrato de trabalho estabelecido entre o paciente ou responsáveis e o Psicólogo, é um processo que enfatiza a investigação dos sintomas e as características da indicação, através da utilização técnicas psicológicas,  entrevistas, testes projetivos e psicométricos.

2. Caso Clínico:

Rômulo Rodrigues dos Santos tem 13 anos e foi adotado por família estável financeira e emocionalmente, fato atestado por comissão de adoção de seu processo, logo após seu nascimento. Seu pai adotivo sofre de uma doença que acomete a família e que o deixou estéril. Rômulo sempre se destacou na escola e seu sonho é ser dentista, profissão que os pais adotivos reprovam pois acham que o menino deveria estudar informática visto ser este "o caminho mais viável para o futuro brilhante do filho". Rômulo sempre foi cercado de carinho, seus pais nunca deixaram que ele se machucasse ou ficasse fora de casa para "não correr riscos desnecessários". Apesar dos cuidados dos pais, seus professores têm relatado que ele está introspectivo, desatento e que não cumpre mais suas tarefas escolares como antes. Envolvido com colegas desordeiros, Rômulo foi suspenso da escola e agora os pais "que sempre fizeram tudo pelo filho" querem que vocês o avaliem pois se for preciso eles "irão colocá-lo de castigo para recuperá-lo, isso para o seu próprio bem".

2.1 Planejamento do Psicodiagnóstico:

Acolhida, Entrevista Inicial, Formulação de Hipóteses

(1ª Sessão) – No início da primeira sessão conversaríamos, primeiramente, somente com os pais de R.R para entender o motivo da procura dos pais pelo Psicodiagnóstico, procuraríamos conhecer um pouco da história clínica, também da história de vida do paciente. No segundo momento, a sessão seria realizada com o próprio R.R, faríamos uma acolhida, afim de explicar os motivos pelos quais ele estaria ali e como o processo se realizaria,   qual o entendimento dele sobre isso, como é a visão dele da situação, como ele vê sua história de vida, seu relacionamento com o pais, com os amigos e com a escola, tentando já estabelecer um vínculo com o paciente (Rapport). Com essas informações em mãos conhecendo a história pessoal do paciente, a motivação para o psicodiagnóstico, estabeleceríamos algumas hipóteses

O primeiro contato com o paciente é importante para conhecemos o paciente, e principalmente com crianças e adolescente entender o contexto familiar o qual ele está inserido, este “primeiro passo” inicia-se desde o momento que seus responsáveis solicitam a consulta, seria observado se o paciente veio encaminhado pela escola, por outro psicólogo, ou se a ideia da avaliação partiu apenas dos pais, é importante também para estabelecer a relação entre o psicólogo e o paciente. Na conversa com os pais é possível também perceber quais motivos conscientes e inconscientes que fizeram eles optarem pela avaliação do filho.

Outro ponto fundamental é estabelecimento de hipóteses sobre o diagnóstico do paciente, as quais podem se confirmarem ou não durante o processo, as hipóteses estabelecidas vão guiar todo o processo, serviram de base para os próximos passos, o profissional deve ter bastante cuidado na formulação dessas hipóteses, atenção nas perguntas realizadas ao paciente/pais que não venham a acrescentar na anamnese, as perguntas iniciais devem ser cuidadosamente realizadas pois elas poderão levantar outras questões complementares, que poderão explicitar questões inconscientes do paciente, e chamar atenção para outras possibilidades de diagnósticos anteriormente não consideradas.

Contrato de Trabalho, Plano de Ação, Avaliação

(2ª e 3ª sessão) – Na segunda sessão com as hipóteses e objetivos definidos, fecharíamos com os pais de R. o contrato de trabalho, explicaríamos a eles como seria realizado o processo, as obrigações e direitos de ambas as partes, o numero de sessões, a duração, os testes realizados, valores e outros. É importante esclarecer como ocorre o processo do psicodiagnóstico, para que os pais não tenham expectativas irreais do processo, e também para deixar claro questões contratuais, como tempo, honorários, testes inclusos ou não no contrato, deixar explícito para o paciente ou responsáveis que o contrato é algo flexível e pode ser alterado de acordo com algumas variáveis.

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