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A Psicologia Hospitalar Slides

Por:   •  28/5/2019  •  Relatório de pesquisa  •  2.213 Palavras (9 Páginas)  •  460 Visualizações

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1. Introdução

        Neste trabalho é relatada a realidade da Psicologia Hospitalar hoje em dia. Tem como objetivo, através das entrevistas com profissionais atuantes, fazer os alunos entrarem em contato com a “realidade” profissional do psicólogo no contexto de atuação da Psicologia Hospitalar. Com as entrevistas, os alunos do grupo refletiram sobre o campo de atuação, população atendida, formação profissional e mercado de trabalho.

        Além das entrevistas, o grupo teve a oportunidade de pesquisar diretamente sobre a profissão através de dados.

2. Caracterização do Campo de Atuação

A área de atuação de um psicólogo hospitalar engloba em sua maioria situações de vida extremamente delicadas, e um grande número  de pessoas envolvidas.

Os três profissionais entrevistados afirmam da mesma forma que o artigo de Lamarquiliania Neiler Lacerda Vieira que, o cuidado do psicólogo hospitalar não se limita apenas a pessoas que foram diagnosticadas com alguma doença séria, mas envolve também a família dessa pessoa biologicamente instável e a equipe médica responsável pelo tratamento desse indivíduo.

         A psicologia hospitalar apesar de não ser medicina propriamente dita exige que os profissionais que seguem essa área se familiarizem com termos médicos, que normalmente são utilizados pela equipe médica do hospital onde o psicólogo atende para haja o total entendimento do psicólogo sobre o caso clinico de um paciente.

É necessário ressaltar que os métodos de atendimento desse psicólogo não podem ser os mesmo de um psicólogo clínico, pois como disse (GORAYDE, 2001, P.263): “Não traz respostas ao paciente e a própria equipe médica”, logo esse profissional deve desenvolver seus próprios métodos para auxiliar da melhor forma possível, como foi citada por um dos entrevistados “atender em lugares em que o paciente se sinta confortável e não obrigatoriamente em uma sala fechada”, a família do paciente em vê-lo doente e a equipe médica na forma como da às noticias sobre o quadro clinico a essa pessoa, e claro os auxilia a equilibrar as emoções que certos casos lhes despertam.

Todos os entrevistados contam que um profissional dessa área jamais irá trabalhar completamente sozinho, como um psicólogo clinico por exemplo que atende apenas a uma pessoa que vai por livre e espontânea vontade procurar atendimento, o psicólogo hospitalar atua em conjunto com toda a equipe médica responsável por um caso onde todos se juntam para pensar melhor forma de atender um paciente, nem sempre os outros profissionais são da área da saúde, podem ser também assistentes sociais como ressalta um dos entrevistados que vivencia ambos os lados de trabalhar com profissionais da saúde e de fora dela também, em ONGs por exemplo.

Ficamos perplexos pós concluir que esse contexto de atuação do psicólogo possui uma responsabilidade enorme ao lidar com a vida de todas as pessoas que estão envolvidas no dia a dia de um hospital, inclusive a dele mesmo, servindo como facilitador do dialogo entre as três partes já citadas que compõem a população atendida desse profissional.

3. População atendida

A população atendida nos hospitais que fizemos as entrevistas como o Boldrini varia muito. Por que passa desde o paciente, até a família como, por exemplo, os pais da criança.

A classe social é bem dividida. Que vai de classe média à classe média baixa, passando às vezes por atendimentos voluntários pelos psicólogos com taxas até com valores reduzidos ou simbólicos.

Já na maternidade onde foi a outra entrevista à idade da paciente varia dos 14 aos 40 anos, e vai também para base familiar como outros filhos e acompanhantes. Com a mesma característica de classe social (média a média baixa).

4. Formação profissional

O psicólogo atuante na área hospitalar irá moldar os conhecimentos técnicos - científicos da maneira mais adequada para que possa aplica-la em seu dia a dia nos hospitais.

O psicólogo da área hospitalar procura atender o paciente sem esquecer-se da doença que o mesmo carrega, usando de metodologias rápidas, como a psicoterapia breve, que direciona e focaliza a terapia do psicólogo para um resultado mais rápido, entendendo que há a necessidade de um maior acompanhamento o psicólogo atuante neste contexto pode e deve sugerir um tratamento mais profundo com uma maior reflexão.

A psicoterapia é também um modelo utilizado tendo em vista as condições físicas de trabalho do profissional desta área, que o impossibilitam de fazer acompanhamentos com uma reflexão maior.

Todos os entrevistados tiverem que se especializar logo na área após a graduação, para que assim pudessem trabalhar na área que atuam atualmente. Mesmo saindo satisfeitos com a primeira graduação, sentiram uma necessidade de uma formação mais focada na área que escolheram.

Alertando-nos dessa importância de buscar cada vez mais uma maior preparação, seja em qualquer área de atuação.

Nunca se restringir com apenas o básico e sim estar sempre buscando mais. Isso auxilia não só os profissionais psicólogos, como a profissão em si.

Maior preparação mantém sempre a ciência Psicologia em movimento e evoluindo. Pois a cada dia surge algo novo para se abordar, e se não houver essa reciclagem, atualização, só temos á perder.

5. Mercado de trabalho

Como observamos o psicólogo hospitalar, atua em hospitais e outras instituições semelhantes, participando da prestação de serviços de saúde e trabalhando com pacientes, familiares ou responsáveis pelo paciente. Outra possibilidade é atuar na área administrativa do hospital, visando a promoção do bem-estar para todos no local em que está inserido.

Dentro dessas instituições, o profissional estará envolvido com o tratamento e o acompanhamento de pacientes submetidos a procedimentos médicos. O objetivo é promover ou recuperar a saúde mental, que pode ser prejudicada pelas situações de estresse relacionadas ao tratamento físico.

O profissional nessa área também intervém nas relações que ocorrem dentro do hospital, como médico com pacientes, pacientes com suas famílias e nas relações entre pacientes, utilizando dos seus conhecimentos para servir de suporte no processo de adoecimento e recuperação. O acompanhamento pode ser dirigido a pacientes em atendimento clínico ou cirúrgico, nas diferentes especialidades médicas.

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