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ATPS PSICOLOGIA HOSPITALAR

Por:   •  21/5/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.988 Palavras (8 Páginas)  •  332 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Este trabalho tem como objetivo apresentar as questões mais relevantes sobre os fundamentos da saúde e hospitalar e também aprofundar conhecimentos na questão comportamento & saúde a partir dos artigos indicados para a leitura e elaboração das etapas 1 e 2 desta Atividade Prática Supervisionada da Disciplina de Psicologia e Saúde Hospitalar, visando ampliar conhecimentos a cerca da disciplina de forma em que os integrantes do grupo integrem seus conhecimentos, suas impressões, suas idéias individuais a respeito dos temas estudados,chegando a um consenso final do conteúdo elaborando uma síntese da discussão com o resultado da mesma em conclusão e suas principais idéias.

ETAPA 1

Fundamentos da psicologia da saúde e hospitalar – referente à aula 2 no PEA

Os artigos “O psicólogo no hospital geral: estilos coletivos de pensamento” e “Psicologia da Saúde X Psicologia Hospitalar” nos remetem há reflexões sobre conceitos que hoje o psicólogo apresenta na área hospitalar, mais especificadamente no hospital geral e nos esclarece alguns aspectos da prática deste profissional no contexto hospitalar.

Como contribuição os artigos apresentam quatro pensamentos coletivos que foram considerados os mais comuns, entre eles estão, a Psicologia hospitalar, a Psicologia Médica, a saúde mental e Psicologia da saúde, nas áreas destacam-se a questão da pesquisa dos profissionais de psicologia com o intuito de trazer seu conhecimento e prática através de suas experiências.

É visível que o profissional de Psicologia vem sendo inserido no âmbito da saúde com extrema importância, principalmente em hospitais especializados, em CAPS (Centro de Atenção Psicossocial), em postos de saúde e programas de saúde da família.

Os artigos salientam que a questão da saúde no contexto da psicologia vem se desmistificando com a expansão do profissional que deixou de ser aquele que só atua na clinica privada e passou a atuar no contexto geral da saúde pública. Ao atuar na saúde o psicólogo é instigado a buscar uma abordagem específica que dará o suporte para sua prática profissional dentro da instituição.

Ambos os artigos trazem estudos teóricos, além de matérias bibliográficos e também entrevistas com profissionais que atuam na área da saúde a fim de vincular a prática a teoria. Um deles aborda os conceitos de estilos e coletivo do pensamento de Fleck com noções de coletivo do pensamento e estilo de pensamento, o mesmo nos fornece grandes contribuições sobre a forma como as informações possam a ser compartilhadas no nosso cotidiano, criando diferentes possibilidades de compreensão.

“No conceito de coletivo de pensamento está impregnado o estado de conhecimento e meio cultural em que se encontra o sujeito cognoscente. (...). O conhecer é uma atividade condicionada socialmente, com ênfase na importância dos esforços coletivos na conquista do conhecimento científico. É muito difícil a observação de contribuições individuais. Assim, as idéias compartilhadas por um determinado grupo (coletivo de pensamento) formariam o estilo de pensamento. (...) O epistemólogo leva em consideração as diversas visões e interpretações de um mesmo fato por diferentes grupos de indivíduos, o que resulta em vários estilos de pensamento.”

Matilde Neder trouxe uma maneira de fazer a atuação do profissional da psicologia visando articular o conhecimento da Psicanálise e da Psicologia Analítica de Jung que traz uma abordagem breve, conciliando ainda a arte terapia e a terapia ocupacional.

Surge então vinculada à prática específica do psicólogo no hospital, a abordagem prioritariamente ao paciente, a partir da compreensão dos processos de somatização e do contexto pessoal de adoecimento, com trabalhos realizados em diferentes setores dentro da unidade de saúde, cada um com sua especificidade.

Assumimos uma perspectiva que considera a Psicologia na área da Saúde como um grande guarda-chuva, sob o qual se agrupam não apenas práticas diversas, mas perspectivas às vezes complementares e às vezes antagônicas. Trata-se basicamente de um campo disciplinar marcado pela indefinição do objeto psicológico a ser delimitado e articulado com outros saberes, um conhecimento em construção e expansão. Se em determinadas épocas a atuação do psicólogo esteve prioritariamente calcada nas perspectivas psicanalíticas e psicossomáticas, e em outros a prioridade de abordagem dizia respeito à clínica exercida em instituições hospitalares, atualmente a amplitude das temáticas que envolvem o saber psíquico tornam difíceis todas as tentativas de delimitação.

Pensar os lugares do psicólogo no hospital geral hoje em dia só é possível a partir do momento em que entendemos a constituição dos saberes vinculados à Psicologia e sua concretização material, nas instituições concretas. Em outras palavras, precisamos buscar dados que nos falem sobre como os psicólogos e suas histórias invadiram os hospitais e implementaram suas ações e concepções nesses lugares reais, marcados por lembranças pessoais, registros profissionais, interfaces políticas, desafios e sobressaltos, que acontecem em cada hospital de forma diferente. Não há na Psicologia uma coesão de idéias e práticas que gere uma perspectiva de ação na área da Saúde de forma coerente, o que por um lado evita seu fortalecimento, mas por outro, gera a possibilidade de uma variedade enorme de atuações e estilos. A própria diversidade de perspectivas e de nomenclaturas para descrever a prática profissional do psicó- logo na área da Saúde gera um terreno excessivamente híbrido, sendo, portanto, um dos maiores celeiros para a pesquisa nas áreas das Ciências Humanas e Sociais atualmente.

Destacar nas instituições e nos indivíduos a história que os constrói ajuda no rompimento da lógica cartesiana tão impregnada em nossa formação acadêmica e em nosso dia-a-dia, já que evidencia a rede não linear e quase infinita de relações, subjetividades, mecanismos de poder e paradigmas flutuantes. Como conclusão final, ressaltamos que a história não diz respeito a um viés eletivo, mas sim a um substrato que permeia toda a construção de uma determinada disciplina, tornando-se indispensável por mostrar que a História, assim como a Linguagem, só se corporifica a partir do momento em que é compartilhada e mergulhada em suas redes de significação social e cultural.

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