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A Psicologia e Publicidade

Por:   •  16/5/2018  •  Trabalho acadêmico  •  1.853 Palavras (8 Páginas)  •  312 Visualizações

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UNIVERSIDADE PAULISTA

NOMES - RA

PUBLICIDADE E PSICOLOGIA

SÃO PAULO

2017

NOMES - RA

TRABALHO PARA A DISCIPLINA “ÉTICA PROFISSIONAL”

Psicologia e Publicidade

À Universidade Paulista, ao curso de Psicologia e à Disciplina Ética Profissional, Professora orientadora: Viviane de Masi Teixeira.

São Paulo

2017

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

2 CONTEXTO HISTÓRICO..........................................................................................6

3 A MENSAGEM SUBLIMINAR .................................................................................8

4 CASE EM ANUNCIOS PUBLICITARIOS DA COCAC COLA.................................9

5 DA NECESSIDADE AO DESEJO .........................................................................11

6 CONCLUSÃO.........................................................................................................13

 REFERÊNCIAS.......................................................................................................14


  1. INTRODUÇÃO

       O seguinte trabalho tem como objetivo abordar sobre como a psicologia vem sendo usada dentro da área da publicidade e propaganda, o seu surgimento e desdobramentos desde então e alguns dos artifícios usados para estimular o desejo pela compra.  

As primeiras técnicas de publicidade tinham por objetivo informar aos consumidores as características dos produtos disponíveis no mercado. Segundo Filippi, (2014, p.10) o profissional da publicidade tem como principal objetivo estimular o interesse do consumidor em um determinado produto através de propagandas, na intenção que o mesmo vire seu cliente fiel, a partir daí entram os saberes da psicologia, o profissional deve conhecer a mente do consumidor a fim de oferecer o que ele deseja.

Segundo Gade, (1998, p.1) “o comportamento do consumidor são as atividades físicas e mentais realizadas por este, que estão ligadas com os produtos e serviços de que eles almejam, para suprir suas necessidades e desejos”. Portanto o processo de informação e percepção do consumidor passa primeiro pela etapa de exposição aos estímulos, para a estimulação da compra o consumidor deve entrar em contato com o estímulo, que são recebidos através de anúncios. Após ser incentivado pelos anúncios o consumidor passa para a segunda etapa que é a atenção, que se manifesta de acordo com as informações que são levadas ao cérebro para serem codificadas, isso faz com que a pessoa dedique a sua capacidade de processamento de informações e foco em algo em questão, nesse caso a atenção tende a ser seletiva, o consumidor presta atenção no anúncio conforme o grau de necessidade existente no produto. E a terceira etapa é a Interpretação depois dos estímulos serem decodificados ele é identificado, sendo lhe atribuído significado. Desta forma o consumidor interpreta as informações contidas nos anúncios e os avalia.

Segundo o Behaviorismo, o comportamento motivado é uma maneira ou técnica para reduzir estes desconfortos, isto é, diminuir a necessidade, a tensão, e a ansiedade, mantendo o organismo em um estado de equilíbrio.

Já a visão da Gestalt aborda o processo psicológico da percepção humana e as condições sob as quais os estímulos são recebidos e interpretados.          

As principais estratégias da Publicidade são denominadas como AIDA, sendo, respectivamente, atenção, interesse, desejo e ação. Saber da existência do produto ou serviço é atenção; estar interessado o suficiente para prestar atenção nas características, especificações e benefícios do produto demonstra interesse; ter um desejo de obter os benefícios que o produto oferece resumo o desejo e comprar o produto define a ação.

  1. CONTEXTO HISTÓRICO

Por volta de 1930, a principal estratégia de apresentar um produto à venda era utilizar sua própria imagem (FONTANELLE, 2004). Na intenção de mostrar as características e potenciais do produto. No entanto, a partir do desenvolvimento industrial surgiu mudanças em toda a sociedade principalmente no que tange à concorrência, às mídias e ao consumo de massa. Para a publicidade, estas transformações levaram a uma reavaliação das estratégias utilizadas em seus primórdios. (MENEZES, 2005). A ótica produtivista deu lugar à ótica do consumidor, que acabou resultando na necessidade de compreender porque as pessoas compravam; a persuasão, então, passa a ser vista como ferramenta indispensável para a eficiência da propaganda. Iniciou-se, a partir de 1950, um processo de substituição da imagem do produto por outras na sua comunicação. Inicialmente, as imagens dos produtos eram veiculadas junto ao produto; depois, a imagem do produto deu lugar a uma imagem-conceito.

A partir de então, duas escolas de pensamento da linha psicológica replicaram: a comportamental e a psicanalítica. A primeira atuou no campo das vendas e seu foco recaiu sobre o anúncio do produto. Essa teoria acreditava que o comportamento era um resultado da interação entre estímulos e reforços do ambiente; logo, a manipulação cuidadosamente planejada de estímulos poderia induzir às ações desejadas. Essa concepção contribuiu nos estudos de Watson sobre o comportamento do consumidor no início do século XX.

Já a abordagem psicanalítica contribui para a formatação da pesquisa motivacional, que visava acessar as necessidades e desejos (inconscientes) dos consumidores, pois se preocupava em conhecer as vontades dos clientes, explorando “a profundidade do estímulo do marketing na mente dos consumidores” (FONTANELLE, 2008,). Através dessa abordagem, os valores e as crenças dos consumidores eram projetados nos objetos e, a partir disso, passou-se a representá-los através das imagens publicitárias. As ideias e estratégias da matriz psicanalítica e da comportamental ainda se fazem presentes na publicidade atual, mesmo sendo remontadas logo na primeira metade do século passado.

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