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A Vulnerabilidade

Por:   •  25/10/2018  •  Resenha  •  1.480 Palavras (6 Páginas)  •  250 Visualizações

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INTRODUÇÃO

Termo de vulnerabilidade não é um trabalho fácil implica biologicamente em relação os aspectos pessoais de cada pessoa, grupo e socioeconômicas. Compreendemos que existem vários tipos de seres humanos desde crianças, idosos e pessoas com deficiências. Portanto a vulnerabilidade é um termo complexo, com variadas interpretações partir de suas particularidades.

Certamente existem pessoas que passam por situações precárias a concepção da vulnerabilidade, que também é uma condição humana universal que fundamenta na fragilidade intrínseca do indivíduo, das relações aos cuidados em saúde. O indivíduo doente, fora de sua capacidade física e mental, ou que apresenta debilidade, acaba muitas vezes subordinado aos profissionais. Dessa maneira é muito importante o cuidado centrado no paciente resguardando sua integridade, atentando ao seu bem-estar, (DHP) direito humanos dos pacientes.

Albuquerque, 2016 relata que não podemos confundir os direitos dos pacientes com direito humano dos pacientes, cada um tem uma normativa para ser executada, caso não seja, o indivíduo pode procurar a Organização das Nações Unidas (ONU) ou sistemas regionais onde o mesmo pode recorrer atrás de seus direitos.

A autonomia para os idosos em relação sua saúde e atitudes a serem tomadas muitas vezes não são fácies, o envelhecimento pode dificultar mentalmente o idoso acima de 60 anos, retirando a capacidade de autodeterminação (Fineman, 2012), ou seja, através dessa vulnerabilidade os abusos com os idosos ocorrem com mais facilidade. Portanto, a necessidade da pesquisa é focar em uma condição melhor para os idosos e todos envolvidos, referente sua saúde. Baseada na bioética normativa junto com a Unesco em 2005, que estabelece uma sequência de princípios aplicáveis aos cuidados em saúde, ajudando na melhoria e na dignidade humana. Conforme o artigo 8º da Declaração Universal sobre Bioética e Direitos Humanos (DUBDH), ‘’Principio do respeito pela vulnerabilidade humana e pela integridade do individuo’’, desenvolvida por Herring (2016).

Abordagem conceitual na vulnerabilidade.

Quando fala de vulnerabilidade, logo relaciona ao termo de fragilidade humana, portanto a tarefa é árdua, pelos graus de vulnerabilidade que estão sujeitos os seres humanos, dessa forma englobam condições físicas, sociais, econômicas, culturais e ambientais.

McLean (2014) enfatiza que o sentido de vulnerabilidade parece evidente e não há um consenso sobre o seu conteúdo e alcance, ou seja, vulnerabilidade é algo complexo. Shramm (2006) distingue o que é vulnerável e vulnerado, vulnerabilidade é potencial, vulnerado é a condição em que o ato ofensa se configurou. Garrafa e Prado (2001, p. 1491) pontuam que a vulnerabilidade é fragilidade, desproteção, desfavor, desamparo ou abandono. Cunha e Garrafa relatam que o respeito com a vulnerabilidade humana é um princípio do âmbito da bioética global, ou seja, não está focado somente e um país, mas sim em todos os países, focando na saúde e bem-estar do indivíduo independente da classe social, respeitado a dignidade e particularidade de cada um.

Quando se fala em vulnerabilidade Herring (2016) tem como foco principal a pessoa idosa, principalmente quando envolve questões relacionadas ao cuidado. Herring (2016) ressalta que apesar de determinadas pessoas ou grupos sejam classificadas vulneráveis por condições especificas, pode-se dizer que isso ocorre pelo simples fato de como o suporte institucional, econômico e social está sendo dividido. Sendo assim, mesmo que a vulnerabilidade não faça parte da dependência dos serviços públicos, a mesma pode ser crescente, principalmente em caso de doenças, por conta de toda ausência de suporte social, e de todos os serviços públicos disponíveis e acessíveis.

Ainda para Herrring (2016), a partir do momento em que o indivíduo depende do outro para viver, o mesmo se torna vulnerável, e terá por existência e reconhecimento a partir de seus relacionamentos, dos quais o mesmo se torna dependente embora não consiga ter consciência disso.  A pessoa, independente de qual estágio da vida esteja, sempre precisará do cuidado de outrem, o que a torna vulnerável. Herring (2016) ressalta que a partir do cuidado, que um indivíduo tem pelo outro, vai se estabelecer uma relação de interdependência, trazendo assim, a responsabilidade, reciprocidade, solidariedade, confiança e cooperação, cabe ressaltar também que é preciso que haja formas para superar as limitações humanas e aceitar as diferenças. Todos os setores devem desenvolver métodos que sejam eficazes e que tenham capacidades de enfrentar os índices de vulnerabilidade especial, que são considerados os casos de doenças ou limitações pertinentes às diferentes fases da vida.

O Comitê Internacional de Bioética da Unesco (CIB) mostra preocupação com os casos de vulnerabilidade, que se mostram a partir da falta de serviços, sendo esses serviços públicos ou privados. O CIB menciona, que em casos de HIV, países considerados pobres, não promovem tratamentos antirretrovirais para às pessoas portadoras do vírus, já em outros lugares, o indivíduo que não possuir seguro saúde, estará impossibilitado de receber o tratamento, porque não terá como o mesmo cobrir o seguro.

O princípio do cuidado centrado no paciente.

Para se ter uma diminuição na vulnerabilidade causada pela doença, é importante que se tenha como foco central os cuidados no paciente, ou seja, o indivíduo terá que ser a base central do processo terapêutico. Centrar, significa envolver o paciente na terapia, apoiar sua participação e de seus familiares, respeitar a liberdade do paciente, acolhendo suas necessidades físicas e emocionais. Temos que levar em conta a colaboração de todos, para que seja satisfatório o processo terapêutico, médicos envolvidos, família, e principalmente a vontade do paciente.

A especial condição de vulnerabilidade do paciente idoso.

 

A pessoa por estar doente, já fica vulnerável, ainda mais se tratando de idosos, devemos levar em consideração a dupla vulnerabilidade. Além de estar doente, também sofre o preconceito pelo simples fato de fazer parte da terceira idade.

O envelhecimento só é encarado de forma positiva, quando se tratado pelas conquistas da vida, experiências, porém, com o simples fato de estar ficando velho, essa positividade se torna negativa, e chegamos à fragilidade.

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