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A morte na visão religiosa

Por:   •  24/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.158 Palavras (5 Páginas)  •  779 Visualizações

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A morte na visão religiosa.

O que é religião.

Para estudarmos a história dos fenômenos religiosos, precisamos ficar atentos ao uso e sentido dos termos que geram crenças, ações, mitos, etc. A maioria das pessoas tem uma base do que seja religião e elas acreditam que esta definição é a crença em Deus, espíritos, seres sobrenaturais ou na vida após a morte.

O termo “Religião” originou-se do termo “Re-Ligare”, que tem como significado “Religação” com o divino Esta definição abrange qualquer forma de aspecto místico e religioso, incluindo seitas, mitologias e quaisquer outras doutrinas.

A definição mais aceita pelos estudiosos tem sido a seguinte: religião é um sistema comum de crenças e práticas relativas a seres humanos dentro de universos históricos e culturais específicos.

De acordo com a teologia, existem vários tipos de religiões.

As monoteístas são as que se baseiam na existência de um só Deus, criador do universo (como o cristianismo, o judaísmo e o islamismo). As politeístas,  acreditam na existência de muitos deuses (como o hinduísmo ou as antigas religiões egípcias e romanas).

Também podemos falar das religiões não-teístas que não acreditam na existência de deuses absolutos nem em criadores universais (como o budismo).

A morte na visão dos Budistas.

Foi desenvolvido com base nos ensinamentos do Buda Siddharta Gautama, que viveu na Índia no século V a.C. O budismo é uma religião não-teísta e representa uma filosofia, um método de treino espiritual e um sistema psicológico. O budismo prega o renascimento ou reencarnação, ou seja, após a morte, o espirito volta em outros corpos descendo ou subindo na escala dos seres vivos de acordo com a própria conduta.

O budismo esclarece que o carma é formado por nossos pensamentos, palavras, ações desta e de outras existências. E o que ocorre em nossas vidas são os efeitos, por exemplo, quando deparamos com a doença, a primeira coisa que pensamos é combatê-la, mas ao refletirmos pelo ponto de vista budista, estamos apenas combatendo o efeito, e o efeito não se combate.

A visão budista da eternidade da vida e do carma é muito mais racional e aceitável do que a ideia de que existe um ser superior controlando o destino de cada um na face da Terra e que todos os acontecimentos são de vontade divina.

A morte na visão do Hinduísmo.

O Hinduísmo é uma religião nascida na Índia, composta por três influencias: dos povos indo-europeus (que chegaram das estepes russas por volta de 1500 a.C.), das tribos arianas vizinhas e das religiões dos nativos da região da Índia.

Para o hindu, Deus, é o Brama, que é um deus e uma força que se encontra em tudo. É um ser espiritual, que se materializa como Atma. Segundo o Hinduísmo, o objetivo comum de todas as religiões é descobrir no Atma o Brama.

Para os hinduístas, a alma se liga a este mundo por meio de pensamentos, palavras e atitudes. Quando o corpo morre ocorre a transmigração, a alma passa para o corpo de outra pessoa ou animal, irá depender das nossas ações, pois cada ação corresponde a uma reação - Lei do Carma.

No hinduísmo, a alma pode habitar por 14 níveis planetários distintos, chamados a Bhuvanas.

Os hindus possuem crenças distintas, porém todas elas são baseadas na idéia de que a vida na terra faz parte de um ciclo eterno entre nascimentos, mortes e renascimentos.

A morte na visão do Islamismo.

Para o Islamismo, a doutrina mantém que existência humana continua após a morte do corpo humano na forma de ressureição física e espiritual. Deus criou o mundo voltara à vida, todos os mortos no último dia. Para eles as pessoas serão julgadas e uma nova vida começará depois de uma avaliação divina. Esta vida seria então uma preparação para outra existência, seja no céu ou no inferno. Quando a pessoa morre, começa o primeiro diz da eternidade. Ao morrer a alma fica aguardando o dia da ressurreição (juízo final) para ser julgado pelo criador

O Islã vê a morte como uma passagem natural para o próximo estágio de existência.

Existe uma relação direta entre a conduta na terra e a vida após a morte. A vida após a morte será de recompensas e punições correspondentes à conduta terrena. Nessa vida às vezes nós vemos os virtuosos sofrerem e os ímpios se divertirem. Todos serão julgados um dia e a justiça será feita.

A morte para os Espiritas.

A Doutrina para os Espíritas diz que apenas o corpo fisico morre, isto é, passa por diversas transformações, para eles a morte não é o fim. O papel e o significado da morte para o Espiritismo foi revelado pelos espíritos superiores a Kardec, cuja missão foi mostrar ao mundo o que ocorre após o desencarne (morte). Na visão dos espiritualistas algo vive após a morte física, para quem crê há uma existência de uma alma ou espirito. Os espiritas acreditam que ele sobrevive num mundo espiritual. A visão é de reencarnação em outras vidas, segundo a crença, as pessoas quando vem ao mundo já escolhe a vida que deseja vir e geralmente a reencarnação se dá sempre no mesmo ciclo familiar.

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