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ALCOOLISMO

Por:   •  18/6/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.157 Palavras (5 Páginas)  •  182 Visualizações

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INTRODUÇÃO ALCOOLISMO

A pesquisa sobre questão do alcoolismo tem partido da perspectiva que a embriaguez se deve a um desvio individual e não social.

Beber é um ato social que normalmente acontece em ocasiões especiais e na companhia de outras pessoas. Cada sociedade ‘’estabelece’’ as ocasiões em que a bebida é conveniente.

O alcoolismo ganha status de doença nas primeiras décadas do século XX, fornecido pela classe medica e pela Associação de Alcoólicos Anônimos.

A partir da ultima década do século XX, o consumo de álcool  começa a ser visto como uma questão de saúde publica, devido a extensão dos danos que acarreta, constituindo uma seria ameaça à segurança publica( danos à família, violência e crime, e segurança no transito, por exemplo). Políticas do álcool passam então a ser vistas como algo que diz respeito a todos os cidadãos cuja segurança possa estar em risco. Também a partir da ultima década, diversos estudos vêm demonstrando que é possível combater tais problemas por meio de políticas publicas adequadas.

CONCEITO

O alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos, caracterizada pelo consumo compulsivo de álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada. É definido aqui como dependência, que impede o alcoólico de escolher entre beber e não beber. Trata-se, assim, de um lado, de uma dependência física do álcool, que obriga o alcoólico a ingerir a bebida alcoólica, é representado, inicialmente, como uma “doença progressiva e incurável” resultado de uma articulação entre uma “sensibilidade física ao álcool” e “uma obsessão mental” para ingerir bebida alcoólica, que impede o alcoólico de parar de beber. 

SINTOMAS DO ALCOOLISMO

SINTOMAS MORAIS

  • Relacionados tanto ao estado de espírito do alcoólico como ao conjunto de relações sociais nas quais o alcoólico está envolvido, notadamente na família e no trabalho: egoísmo, orgulho,onipotência,irritabilidade, ansiedade, fraqueza, inquietação,ressentimento, perda dos amigos, perda da família, perda do trabalho, sarjeta moral, sarjeta profissional e doença da família.

SINTOMAS FÍSICOS/ORGÂNICOS

  • Tremores (desde finos de extremidade ate generalizados), alergia, hipertensão, cirrose, ressaca, náuseas, vômitos, sudorese, cefaleia, cãibras, intoxicação aguda, metabolismo do álcool, tolerância e alcoolismo crônico,síndrome do blackout e da abstinência( amnésia que pode durar horas, sem perda de consciência da realidade durante a crise).

SINTOMAS SENSO PECEPTIVO

  • Pesadelo, ilusões, alucinações(visuais,auditivas ou tácteis) e perda da memória.

ELEMENTOS DA SÍNDROME DE DEPENDÊNCIA ALCOÓLICA

No início, o usuário bebe com flexibilidade de horários, de quantidade e ate de tipo de bebida. Com o tempo, passa a beber com mais frequência, ate consumir todos os dias, em quantidade crescente, ampliando a frequência e deixando de por com a inadequação das situações. Nos estágios avançados, o individuo  consome de  modo compulsivo e incontrolável para aliviar os sintomas da abstinência, sem importar-se com os danos orgânicos, sociais ou psicológicos. Sua relação com a bebida se torna rígida e inflexível, no padrão de tudo ou nada.

O beber passa a ser o fulcro da vida do usuário, acima de qualquer outro valor, saúde, família e trabalho.

CAUSAS GENÉTICAS

Na medicina de hoje, sabe que o alcoolismo é uma doença individual, cuja influencia genética esta bem documentada nos humanos por meio de estudos em populações de gêmeos homozigoticos, onde, decorrente das varias e complexas inter-relações de genes DRD4 nos cromossomos 10,11 e 12 em que a regularização do metabolismo do álcool dependência é feita pelos alelos ADH (desidrogenas alcoólica) e o álcool- resistência o é pelo alelo ALDH (desidrogenas aldeidica).

Os indivíduos não nascem alcoólatras, herdam a predisposição genética para desenvolverem o alcoolismo, que não tendo um caráter dominante se manifestara ou não em decorrência de fatores de natureza psicológica e ambiental.

CAUSAS AMBIENTAIS

Disponibilidade do álcool, pressão social para beber, separação da norma social ou seja, quando ocorre situação de solidão, separação ou da falta de suporte da família, tensão, estresse ou pressão , depressão, ansiedade

ESTUDOS EM GEMEOS

Diversos estudos encontraram influências genéticas moderadas ou fortes em alcoolismo para o sexo masculino, com estimativas de herdabilidade que variaram de 40% a 60%. A herdabilidade é um conceito epidemiológico que avalia, dentro de uma população, o quanto da variância de um traço ou transtorno é devido a fatores genéticos; portanto, não fornece informações a respeito da maneira como a transmissão genética se efetiva. Já para o sexo feminino resultados mais controversos foram encontrados, com estudos que mostraram importante contribuição genética. Os estudos para dependência de outras drogas encontraram diversos valores para a herdabilidade entre elas,tendo nos extremos a menor herdabilidade específica para sedativos em mulheres (30%) e a maior para abuso de cocaína em mulheres (79%).De uma maneira geral, pode-se afirmar a presença de componente genético em todas as dependências de drogas. Um estudo encontrou evidências para uma vulnerabilidade comum para dependência de álcool e nicotina no sexo masculino.

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