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ANÁLISE DO ARTIGO: A CARACTERIZAÇÃO DE JOHN B. WATSON COMO BEHAVIORISTA METODOLÓGICO NA LITERATURA BRASILEIRA

Por:   •  27/8/2017  •  Resenha  •  601 Palavras (3 Páginas)  •  496 Visualizações

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ANÁLISE DO ARTIGO “A CARACTERIZAÇÃO DE JOHN B. WATSON COMO BEHAVIORISTA METODOLÓGICO NA LITERATURA BRASILEIRA - POSSÍVEIS FONTES DE CONTROLE” DE BRUNO ANGELO STRAPASSON

PARTE I

O behaviorismo metodológico desconsiderava o estudo da consciência, tendo com objeto de estudo o comportamento humano observável. Watson pode ser considerado um behaviorista metodológico pois restringia seus estudos apenas o que era tangível, o comportamento humano, deixando a introspecção, objeto da psicologia na época. Ao adotar esse comportamento de seguir o método científico Watson pode ser considerado metodológico.

PARTE II

O texto se inicia impondo uma dúvida, se Watson é um behaviorista metodológico ou um dualista. Watson foi um ícone importantíssimo para psicologia e foi o fundador do behaviorismo.  Acreditava-se na existência da mente, porém, considerava-a um subproduto do sistema nervoso, um ser inobservável, assim, para Watson apenas o comportamento observável pode se tornar uma informação científica.

Com o texto pode-se perceber que os autores brasileiros são os que acreditam que Watson é dualista diferente dos autores internacionais. Algumas pesquisas também deixaram claras que no Brasil o behaviorismo metodológico e o dualismo são semelhantes.

Watson, um behaviorista metodológico, realizava pesquisas com dados de comportamento observável descartando a mente como objeto de estudo. Watson não desacreditava da mente, simplesmente não a estudava, o que  importava para sua teoria era apenas o comportamento, onde podem acontecer algumas variáveis pelo meio, levando em conta que existem estímulos que podem levar a certa resposta.

PARTE III

“De acordo com Strapasson (2012), o Behaviorismo Metodológico se caracteriza pela assunção de que a mente existe enquanto substância imaterial, sendo, portanto inacessível. Disso, decorre que a observação direta do comportamento humano se constitui como único meio seguro de produzir conhecimento na Psicologia, visto pertencer ao campo material. Isto significa que “[...] a mente, enquanto matéria inobservável, não deve ser objeto de estudo da 21 ciência psicológica e esta, por razões metodológicas, deve se restringir ao comportamento observável.” (Strapasson, 2012, p. 83). O Behaviorismo Metodológico tem, segundo o exposto acima, caráter dualista, visto que “isola” os comportamentos – externos – dos processos mentais – internos – com vistas a produzir conhecimento sobre o homem m por meio da investigação sistemática do primeiro. Embora Watson comungasse do ponto de vista de que apenas o comportamento deveria ser estudado, por ser acessível ao observador, a crítica de Strapasson (2012) reside na tendência de alguns teóricos brasileiros, em classificá-lo como dualista, como decorrência da primeira assertiva.”   SANZOVO, VALÉRIA CRISTINA, 1986- Estudo sobre a relação entre educação e a evolução da cultura no Comportamentalismo Radical / Valéria Cristina Sanzovo. -- Maringá, 2014. 84 f

“O fato do considerar como objeto do estudo os eventos passíveis da observação o a afirmação de que os fenômenos estudados pela psicologia introspeccionista deveriam ser abandonados levaram alguns autores (p.ex. Bergmann, 1956; Dutra, 2004; Guimarães, 2003; Matos, 1997) a classificar Watson como sendo um Behaviorista Metodológico. Isto porque foi interpretado que Watson não negava a existência de uma mente, não a estudando apenas porque não havia um método objetivo para tanto. Tal interpretação, entretanto, não se mostra correta, pois os textos do autor deixam claro seu compromisso com uma visão monista da natureza dos fenômenos psicológicos (Marx & Hillix, 1963/1993; Oliveira & Pires, 2007; Strapasson & Carrara, 2008). Além disso, Watson não se dedicou apenas aos comportamentos públicos, mas também aos eventos que seriam denominados de privados pelo behaviorismo radical (Skinner, 1974/1993; 1953/1998; Tourinho, 1997)” RICO, VIVIANE REDU E NETO, MARCUS BENTES DE CARVALHO. O pensamento segundo Watson. In: HÜBNER, MARIA MARTHA COSTA ET AL (Org). Sobre Comportamento e Cognição: Análise experimental do comportamento, cultura, questões conceituais e filosóficas. São Paulo: ESETec, 2010, p. 82-87

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