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ANÁLISE FUNCIONAL DA PERSONALIDADE

Por:   •  20/10/2016  •  Monografia  •  736 Palavras (3 Páginas)  •  293 Visualizações

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2.4- ANÁLISE FUNCIONAL DA PERSONALIDADE

Somos concientes que nossas atitudes e comportamentos são expressões de nossos estados de ego, componentes estruturais e dinâmicos de nossa personalidade, e nas diversas situações e momentos nos apresentamos “conduzidos” por um deles. A questão é saber qual dos estados de ego deve atuar quando estamos diante de uma situação inédita, ou em momentos decisivos para nossa vida.

Frequentemente “aparece” aquele que não devia aparecer e quando isso ocorre, ficamos em “maus lençóis”, com sentimento de culpa, com raiva, desiludido. Um exemplo, convém usarmos o Adulto quando analisamos um problema da organização com nosso chefe, mas às vezes perdemos o controle e partimos para cima dele com a Criança, no momento em que ouvimos suas reclamações sobre nosso setor. Por outro lado, em situação de emergência (como socorrer um colega) precisamos agir imediatamente como Pai, se quisermos resolver a situação,e nos momentos de folga em uma festa o estado de ego mais adequado será a Criança se “aparecer” o Pai ou o Adulto ninguém se divertirá, a descontração dará lugar às formalidades e aos “assuntos de gente grande, ou até rotinas de trabalho” O que determina a alternância e o aparecimento de um dos estados de ego, ao invés de outro, é a diferença de potencial entre eles em cada situação.

Fazer com que os colaboradores de uma empresa sintam-se felizes e se relacionem bem não é muito fácil, os atuais administradores de empresas e executivos simplesmente não aprendem em seus cursos curriculares ou extracurriculares sobre "seres humanos", como se relacionam, como expressam suas percepções e emoções e portanto, não conseguem comunicar-se de forma adequada com cada pessoa com quem interagem em seus ambientes de trabalho. Já ouvimos administradores confessando que sabiam lidar perfeitamente com a tecnologia, com os produtos, com as máquinas, mas não sabiam lidar com as pessoas que precisavam administrar.

Sabemos que mesmo os médicos, dentistas e outros profissionais que tratam com pessoas, são treinados para o diagnóstico e tratamento, mas não aprendem em nenhum momento como se comunicar melhor com as pessoas. Possuem um preparo técnico esmerado, mas esquecem a importância do "como comunicar-se" de forma a produzirem bem estar, alegria, felicidade, de modo a desencadear emoções positivas nas pessoas ao invés de emoções como raiva, rejeição, tristeza, etc.

Não existem pessoas adequadamente treinadas para administrar a comunicação dentro das empresas. A troca de informações é feita conforme a capacidade intuitiva de cada executivo. Deixa-se algo tão importante para a empresa, como a troca de informações, ao sabor da sorte e do acaso.

Todos sabemos que a produtividade está diretamente ligada ao grau de comprometimento que o funcionário tem com a empresa e suas metas. Quem nas empresas tem feito essa comunicação persuasiva, de forma congruente, ecológica e ergonômica ? Onde se ensinam essas técnicas de comunicação? Onde os empresários e executivos aprendem a considerar a emoção das pessoas e a sua influência na comunicação, no bem estar das pessoas, na sua qualidade de vida e logicamente na produtividade da sua empresa? Onde aprendem os empresários que a emoção não expressa nas palavras e nas comunicações pode gerar stress, tristeza, doenças, maus relacionamentos, péssimas comunicações e acarretar em gastos com saúde, pagos pela empresa, reduzindo a qualidade dos produtos e serviços? Como aprendem a compreender que as pessoas têm o direito de expressar suas emoções quando se comunicam e quem lida com pessoas é quem deve estar preparado para decodificar e compreender as mensagens por eles emitidas?

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