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ANÁLISE GESTÁLTICA DO CURTA ANIMADO: “ESCOLHAS”

Por:   •  17/4/2022  •  Resenha  •  819 Palavras (4 Páginas)  •  763 Visualizações

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UNIVERSIDADE TIRADENTES

PSICOLOGIA

 

 

ANÁLISE GESTÁLTICA DO CURTA ANIMADO: “ESCOLHAS”

 

 

 

 

Aracaju - SE

2020

UNIVERSIDADE TIRADENTES

 

 

 

 

 

ANÁLISE GESTÁLTICA DO CURTA ANIMADO: “ESCOLHAS”

 

 

     

 

 

 

 

 

 

 

 

Aracaju

 2020

1. Destaque como no vídeo observamos os elementos da corporeidade dos personagens e a relação com a teoria organísmica.

Jorge Ponciano (2006) define corporeidade como sentir-se imerso na própria matéria corporal e a partir dessa sensação de imersão, percebe-se como existindo, existente, vivo, reproduzindo a cada instante a própria identidade e individualidade na sua relação com o mundo. Somos seres de relação e é essa relação que constitui o ser no mundo, a corporeidade. Sendo assim, podemos entender corporeidade como contato, um processo subjetivo no qual corpo, mente e ambiente formam uma unidade, mas sem perder a peculiaridade de cada elemento. A partir dessa análise e da teoria organísmica, entendemos o organismo em sua totalidade e é ele que capta as sensações externas e nós projetamos essas sensações para o mundo, porque o dentro e o fora são na verdade meras abstrações e a autorregulação necessária para o existir acontece no entre, na integração do sujeito com o mundo.

No curta, observamos os personagens imersos em um estilo de vida automático e como forte elemento da corporeidade podemos destacar a mudança de cor. Quando os personagens estão imersos nesse automatismo, percebemos que eles ficam sem cor, como se perdessem também a sua individualidade. No momento em que o personagem adulto principal abraça o seu filho, ele muda de cor e é como se naquele instante de contato ele se percebesse vivo, energizado. Outro aspecto importante do vídeo é o momento em que a criança começa a perder a cor. É nesse momento que a criança também começa a agir de modo automático, da forma que é esperado pela sociedade, e acaba perdendo a sua cor, que representa a sua individualidade. Conclui-se então que o abraço entre pai e filho funciona como uma autorregulação do existir no mundo.

2. Destaque como as forças do ambiente implicam no ser no mundo dos personagens descrevendo o  Campo perceptivo (pai e filho) apontando o que num primeiro momento é destacado como figura e o que faz as mudanças nessas percepções .

O ambiente que se apresenta no vídeo desrespeita o desenvolvimento da individualidade, visto que tanto para o pai quanto para o filho, são impostos padrões pré estabelecidos a serem seguidos, sendo que para criança, que ainda está em seu pleno desenvolvimento, isto se mostra mais evidente em razão dos bloqueios das suas necessidades, tendo a sua autenticidade usurpada. Já o pai apresenta uma alienação já instaurada o que prejudica o ser-no-mundo de ambos, uma vez que o pai também contribui com a alienação do filho introjetando estes padrões durante sua relação com ele e o impossibilitando de ver o mundo com sua própria perspectiva.

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