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ARTIGO RACISMO NAS INSTIRUIÇÕES DE ENSINO

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Por:   •  15/10/2014  •  1.769 Palavras (8 Páginas)  •  539 Visualizações

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RACISMO NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO

OBJETIVOS:

Este trabalho tem como objetivo, quantificar o acesso de alunos afrodescendentes nas instituições de ensino superior públicas e privadas e saber quantos destes sofrem racismo nestas instituições.

METODOLOGIA

Para o bom desenvolvimento da pesquisa foram utilizados recursos que permitirão levantar dados, que tratem do racismo praticado nas Instituições do Ensino Superior públicas e particulares em São Paulo. Como também um levantamento bibliográfico, que permitiu uma visão maior do problema, dando um embasamento teórico para a pesquisa de campo. A coleta de dados foi realizada através de pesquisa em 8 instituições de ensino e em alguns cursos distintos, possibilitando um levantamento estatístico sobre a integração do negro nas instituições de ensino superior.

Racismo nas universidades

O estudo que apresentaremos é sobre Racismo nas instituições de ensino superior, ressaltando RACISMO. Neste quesito não partiremos do questionamento se há ou não racismo, quer nas instituições ou na própria sociedade brasileira.

Pretendemos realizar um trabalho que leve a reflexão sobre as relações raciais no interior do espaço universitário mais precisamente em São Paulo, procurando ir além das constatações para chegar a descoberta do novo.

Acreditamos ser admissível destacar que o racismo é o eixo do nosso trabalho, na medida em que ele abarca todos os lugares, inclusive o ambiente universitário - foco da nossa averiguação, bem como todas as pessoas independentemente de sexo, etnia, classe social, religião, opção política.

Primeiramente iremos fazer alguns esclarecimentos sobre o conceito de racismo, e depois nos aprofundaremos na pesquisa realizada em vários cursos de faculdades distintas de São Paulo e nos resultados obtidos.

O racismo é um tema extenso e difícil a ser trabalhado, por ser entendido no brasil como parte da superioridade traçada de uma raça com relação a outra, este conceito segue a teoria do branqueamento que dizia que para melhorar as condições financeiras dos grandes proprietários rurais seria imprescindível a contratação de mão de obra europeia, desdenhando a mão de obra negra que até então era quem desenvolvia as atividades produtivas no país.

O racismo pode mostrar-se de forma direta e indireta. De forma direta através de insultos e convencionalismos, e de forma indireta, na não contratação de pessoas afrodescendentes, na exclusão social, na desigualdade de oportunidades de acesso e permanência a bens e serviços ofertados pelo estado ou sociedade em geral, esse tipo de racismo pode ser determinado também como racismo institucional.

Outra forma de definir racismo pode ser, vê-lo como um comportamento, horror, ódio com relação a cor de pele, tipo de cabelo entre outros.

Mas um modo de pensar o racismo pode ser na forma como a mídia interfere na cultura, religiosidade, crenças e hábitos influenciando de forma negativa na imagem do negro, que na maioria das vezes é discriminatória.

Algumas opiniões dão a ideia de que o racismo é a superioridade de uma raça com relação a outra que muitas vezes se dá com a segregação racial que fica subentendida no meio social, pois bem, mantendo essa linha de pensamento poderemos analisar que este conceito tem logica pois, se formos ver a fundo, no Brasil onde estão a maior parte dos negros? Não é de se espantar que a maioria dessas pessoas estejam em locais distantes dos grandes centros, em condições menos adequadas de habitação, atendimento médico e sem as mesmas oportunidades de educação e trabalho ou seja, estão separadas do meio social.

No brasil se dá de uma forma acobertada, onde é muito fácil apontar para outra pessoa e dizer “ela é racista” do que olhar para si e dizer “eu sou racista” e tentar mudar a situação, a forma dissimulada de tratar o racismo em nosso país. Isso atrapalhou por muito tempo a criação de políticas públicas voltadas a essa parcela da população, inclusive políticas públicas de inclusão deste indivíduos no ensino superior.

Inflexibilidade, preconceito e racismo não são coisas distintas e caminham lado a lado, juntamente com a ausência de conhecimento. Como disse o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (2005) “não há preconceito racial que resista à luz do conhecimento e do estudo objetivo. Neste, como em tantos outros assuntos, o saber é o melhor remédio. Não era por acaso que nazi-fascismo queimava livros”.

Para que a educação possa ser trabalhada nas escolas é necessário utilizar estruturas que garantem conteúdos variados que representem toda a diversidade encontrada em nosso país, as diversas culturas, costumes e afins.

Sabemos que algumas pessoas simplesmente copiam o racismo como se isso fosse algo de valor, porém não passa de ausência de conhecimento. Alguns repetem atitudes racistas simplesmente por agirem com o senso comum, por aderirem a teorias racistas consolidadas no período pós-abolição mesmo que estas sejam retrogradas e sem embasamento. Portanto a maneira correta de evitar que situações como estas continuem a se reproduzir ou perpetuar é trabalhar justamente onde elas mais acontecem.

A instituição de ensino passa a representar um fator de exclusão na medida que admite que atitudes racistas continuem a se reproduzir e não apuram o que poderia ser feito para extinguir esse mal.

Focando na integração e participação do negro num curso superior e nas políticas públicas adotadas, alguns estudos demonstram que a porcentagem de negros no ensino superior é baixíssima, de acordo com HASEMBALG e SILVA apud CARDOSO (2005, p. 3):

Analisando os dados da ONAD de 1982 levanta o perfil racial do acesso aos patamares mais altos de escolarização, constatando que o grau mais acentuado de desigualdade de oportunidade entre grupos de cor se estabelece no nível superior 13,6% de brancos, 1,6% de pretos e 2,8% de pardos conseguiram ingressar no ensino superior brasileiro.

Estes dados revelam o racismo no Brasil, que na educação dá-se por meio da segregação que ocorre de maneira implícita. Para tentar amenizar essa condição foram criadas algumas políticas públicas que buscam a inclusão de pessoas com renda baixa e de negros que seriam o PROUNI e as cotas raciais.

O PROUNI – Programa Universidade para todos, atende pessoas que não tem condições de pagar uma faculdade particular, esse programa então beneficia alunos com bolsas parciais ou

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