TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AS DINÂMICAS DE GRUPO P

Por:   •  20/10/2021  •  Pesquisas Acadêmicas  •  3.760 Palavras (16 Páginas)  •  581 Visualizações

Página 1 de 16

Dinamicas com fundamentos no psicodrama

Dinâmica dos lenços
Objetivo:
• Sensibilizar o grupo para o trabalho psicodramático;
• Quebrar resistências;
• Promover e favorecer a interação com os integrantes do grupo, apresentação do grupo informalmente;
• Explorar o lado sensível das pessoas;
• Lidar com os aspectos afetivos, com as questões internas (subjetivas) e a criatividade;
• Trabalhar no plano da imaginação.
Etapas de desenvolvimento
a) Aquecimento inespecífico (música new age para o relaxamento): foi solicitado ao grupo que caminha-se no espaço (sala), fazendo uma respiração abdominal, em seguida alongamentos (braços, mãos, pernas, costas e pescoço).
b) Ao som de música new age, que estabelece um vinculo com o imaginário, dão-se comandos para fazer uma viagem ao para um local diferente.
c) Comandos: sente-se e feche os olhos. Imagine lugar, o que tem nesse lugar, tem alguém com você?. Tente sentir o clima (frio ou calor). Imagine lenços caindo sobre você. Agora escolha um lenço. Que cor é esse lenço? Busque sentir a textura do tecido. Este lenço tem cheiro? Qual o tamanho deste lenço (grande ou pequeno)? Qual sentimento ele lhe trás?
d) Agora escolha um colega que desejar ou que estiver mais próximo de você para brincar e trocar experiências através do lenço. Tente transmitir o sentimento que o lenço carrega. Dance com seu parceiro, passe o lenço no corpo da outra pessoa, sinta o lenço.
e) Decida se quer doar, trocar seu lenço com o colega ou ficar com ele.
Comentários:
Organizam-se as pessoas num circulo, cada um conta a experiência imaginária e real, enquanto o diretor escreve sucintamente os relatos. Após os relatos o diretor intuitivamente diz uma “palavra chave” (adjetivo) relacionada ao aspecto marcante da vivência.
Vivências
José Maria: depois do aquecimento comecei a imaginar. Imaginei uma praia de água doce onde as ondas estavam calmas, o clima estava agradável e minha namorada estava comigo. Entrei no mar, a espuma das ondas se transformaram em lenços e começaram a se espalhar por toda parte. Escolhi um lenço rosa que simbolicamente representava a paz (branco) e o amor (vermelho) fundidos numa só cor. Senti um cheiro de dama da noite e tinha uma textura semelhante a ceda, amarrei-o no pescoço e na cintura utilizando como colete salva vidas (por não saber nadar). Quando sai da água já era hora de escolher um colega, então escolhi a Sara e dançamos por muito tempo passando o lenço um no outro e por fim eu dei meu lenço para ela amarrando-o em seu pescoço e sua cintura, ela amarrou em meu pescoço. Minha palavra foi transformação- mudança.
Carolina: quando a professora pede para imaginar um lugar e logo em seguida ela pede para colocar lenços no lugar, primeiro eu penso num lugar cheio de flores e bem amplo, logo vem o lenços que é todos brancos bem transparentes e finos. Quando ela pede para dividir com alguém o lenço é com a Bianca, mas eu guardo para mim o lenço no meu bolso. Essa dinâmica foi muito divertida, pois foi a primeira dinâmica e já começamos bem as aulas de psicodrama. Para pensar num lugar foi gostoso, pois eu estava sozinha no lugar e com uma temperatura muito agradável e tudo perfeito. Depois no final a minha imaginação era de abundância. Minha palavra foi abundancia- fartura.
Marcia: foi muito bom vivenciar esta dinâmica, pude adentrar num mundo fantasioso e ver cair do céu um lenço branco, de tecido leve e compartilhá-lo com o meu pai. O lugar onde eu estava era um navio, e neste navio acontecia uma festa glamorosa, e eu com meu vestido longo dançava a dois, envolvida pelo lenço, numa noite com estrelas bem brilhantes no céu. Minha palavra foi proteção; eu me identifiquei com ela pois tenho comigo esta forma de reagir.

Dinâmica dos painéis
Dinâmica: fases de desenvolvimento do psicodrama.
Objetivo:
• Fixar e exemplificar conteúdos pedagógicos;
• Problemas disciplinares;
• Desenvolver novos papéis
• Sensibilizar grupos;
• Avaliar o trabalho em equipe.
Material: revistas e jornais para recortar, fita crepe, cola, caneta hidrocor, cartolina ou papel craft.
Consigna: represente através de figuras as fases de desenvolvimento do psicodrama.
Etapas de desenvolvimento:
a) Aquecimento inespecífico;
b) Foi pedido que se formasse quatro grupos para representar as fases;
c) Cada grupo escolheu uma fase para representar simbolicamente, onde ficaram responsáveis pela leitura e elaboração de um painel, contendo recortes de revistas e jornais que represente simbolicamente o aspecto de determinados momentos que marcaram o período;
d) Depois cada grupo fez a apresentação de cada fase que desenvolveram;
e) Após a apresentação de um breve seminário, expondo o conteúdo histórico relacionadas a cada figura escolhida para representar os momentos de cada fase.
Comentários:
Foi feito um circulo para falar sobre a experiência de elaboração dos painéis, as dificuldades e o que mais gostou.

Vivências
José Maria: minha fase foi teatral e terapêutico (1921 a 1924), eu já havia feito na escola, mas de maneiras diferentes. Para mim foi muito bom, pois, além de ler o texto representamos criativamente e esse processo me fez fixar o que estava fazendo, pela necessidade de escolher a figura e lembrar-se dos momentos escolhidos como importantes. E a apresentação nos remete ao processo conclusivo de trabalho cumprido.
Carolina: nesta dinâmica a professora explicou a vida de moreno e depois pediu para ler os textos e foi bastante produtivo, pois deu para ver que Moreno tirou de sua própria vida as suas teorias, e isto vê que ele tem bastante conhecimento. O Cartaz ficou bastante legal do nosso grupo, pois mostra o final da vida de moreno, e o mais interessante foi ter que montar com figuras de revista o cartaz dele. No final a nossa apresentação do cartaz foi bem completa e bem clara ficou, alias todas as apresentações ficou bem criativas e claras de entender.
Marcia: “pensar” em um grupo, para realizar um trabalho foi um elemento importante para mim. Ressaltar a visão do outro e agregar idéias para construir simbolicamente uma realidade.

Dinâmica do brincar
Tema: o papel do brincar no desenvolvimento afetivo e cognitivo.
Etapas de desenvolvimento:
1º Fase
a) Aquecimento inespecífico: Foi-nos solicitado que fechássemos os olhos e pensássemos na nossa infância para isso foi colocado um CD de canções infantis;
b) Aquecimento específico: na sequência foi colocado o CD “casa de brinquedos” que direcionou e se introduziu o tema;
c) De olhos ainda fechados pede-se que pensamos em uma brincadeira, o local, quem estava conosco, nossa idade. No CD havia uma narração que se dava comandos a nossa imaginação;
d) Após essa elaboração pede-se que sentemos em circulo para falar nossa vivencia imaginária;
e) Começamos com uma brincadeira de cabra cega para separar os grupos;
f) Depois foi dividido em faixa etária, para cada grupo representar corporalmente uma brincadeira referente a essas idades;
g) Logo após é feito um debate sobre as brincadeiras interpretadas relacionadas a cada faixa etária e como estão na escola hoje representadas.

2º Fase
Material: sucatas, cola, fita crepe, barbante, tesoura, papel, etc.
a) Pede-se que seguindo o mesmo raciocínio com as faixas etárias representássemos agora com sucatas “o papel do brincar no desenvolvimento afetivo e cognitivo da criança;
b) O que as crianças desenvolvem com a brincadeira.
c) O próximo passo era apresentar sua produção e explicar seu raciocínio sobre o desenvolvimento da criança.
Obs: Os grupos utilizaram conhecimentos já adquiridos como fases de desenvolvimentos psicomotores, psicossexual, cognitivos, etc.
d) No final foi feito uma comentários sobre as experiências.

Teoria
3-Dinâmica do brincar:
No primeiro momento a professora pede que brinquem de cobra-cega quando uma pessoa venda os olhos e tenta encostar-se a outra pessoa num espaço determinado. Neste momento, depois descobrimos que era a divisão de grupos para fazer outra atividade. A atividade é mostrar uma brincadeira de cada estipulado pela professora, e os grupos terão que representar a brincar para os outros grupos adivinhar qual é a brincadeira relacionada à idade estipulada. Alicia Romana diz que: “Jogar ou brincar, entendidas como as atividades talvez mais sérias que o homem pode realizar, garantem a permanência do trabalho que o grupo numa instância própria, num espaço particular, organizado a partir de códigos e normas também próprias.”
Na dinâmica fornecida pela professora, podemos verificar que o brincar vai além de normas e sem sentido, ele mostra que podemos ter conclusões concretas e com sentido. Isto mostra a decadência das escolas e professores que são estimados a dar os conteúdos indicados e no final estar tudo concluído. Fornari Puttini deixa bem claro: “Percebe-se uma grande preocupação por parte dos professores com a busca de procedimentos formais que muitas vezes se traduz na utilização de recursos ou instrumentos didáticos que possam auxiliá-lo no ‘cumprimento de tarefas’, esquecendo que o aluno é um ser ativo e criativo, dotado de uma espontaneidade e iniciativa interior presentes em quaisquer atividades da ação de ensinar/aprender.”. A dinâmica do brincar mostra que podemos utilizar do psicodrama para a sala de aula e isso faz o crescimento pessoal de cada aluno, cada um deles tem a espontaneidade e a criatividade, mas isso não é estimulado como diz Fornari Puttini: “É necessário que a prática docente avance no sentido da escolha de uma metodologia que possibilite a vivência de dentro para fora, através da qual o aluno possa sentir-se construtor do seu próprio destino e de sua própria vontade, resgatando a intuição e a espontaneidade para chegar à organização do que aprende. Desta forma estar-se-à contribuindo para a presença de um aluno mais ativo na sala de aula e mais capaz de pensar criativamente.”
A dinâmica do brincar mostra como um método do psicodrama pedagógico para estar utilizando na sala de aula, é uma ferramenta que pode ser utilizada e terão resultados positivos para as pessoas, os alunos. Fornari Puttini explica o que é o psicodrama pedagógico: “uma alternativa metodológica com características essencialmente sociais, associadas às possibilidades que oferece de ser empregado em qualquer nível de ensino do 1º Grau ao Superior, e também na Pré-escola, onde pode favorecer a atuação do professor e o desenvolvimento da criança.”, isto mostra que a dinâmica do brincar pode ser utilizada para todas as formas de aprendizagem que vai da pré-escola ate o ensino superior e isto mostra que o psicodrama tem resultados positivos e tem um crescimento pessoal muito produtivo.

Vivencias
Jose Maria: Primeiramente quando pensei na brincadeira me recordei quando estava num campinho com meus amigos jogando bola e ao mesmo tempo soltando pipa. Quando começaram os comandos do CD “a casa de brinquedos” eu me transportei do papel de ator principal para um “aprendiz de narrador”, como se estivesse ao lado de Deus e ele me falasse: — está vendo aquele é você brincando. A brincadeira de cabra cega me manteve num mundo infantil onde as barreiras sócias se desfizeram e os pudores não vieram à tona. Pegamos a primeira faixa etária, acho que de 4 a 6 anos onde pensamos na brincadeira de duro ou mole, após a representar a brincadeira, montamos com sucatas operações que a criança desenvolve com a brincadeira e as correlações afetiva por motivos de a mesma interagir e socializar-se com outras crianças.
Carolina: a dinâmica foi bem divertida, pois brincamos de cobra-cega e isso animou todos e depois o legal também foi no final ver que era para formar grupos e o meu grupo foi bastante legal. A nossa apresentação da brincadeira da nossa idade foi legal é o “rouba marido” e nossa apresentação foi bem engraçada. A sucata também mostrou bastante a nossa idade estipulada pela professora, ficou bastante coisa e bem bonitas, mesmo sendo sucatas. No final todos os grupos fizeram tudo corretos e bem bonitos e organizados.
Marcia: esta dinâmica me trouxe os momentos da infância em que eu brincava na rua com meus irmãos e amigos; relembrei um parque especial que fui com minha família, onde tiramos várias fotos que tenho até hoje, além de nos divertirmos muito nos brinquedos.

Dinâmica: o planeta de meus desejos
Objetivo:
• Trabalhar a criatividade, espontaneidade, sensibilidade.
• Ver como cada um lida com situações novas que a realidade lhes impõe (lidar com frustrações.
Material: sucatas de todos os tipos, papel, tesoura, cola, fita crepe, etc.
Etapas de desenvolvimento:
a) Aquecimento específico: todos sentados de olhos fechados imaginem que vai fazer uma viagem e está preparando as malas e nessas malas poderá levar tudo que lhe será necessário para morar em outro planeta, pensar no tamanho da mala, quem você levará.
b) Estamos indo para o planeta de seus desejos o que ele tem e não tem, se tem pessoas, como elas são, se tem casa, ou seja, se é igual ou diferente do nosso mundo real.
c) Logo após a sala foi dividida em dois grupos, um deles foi para fora escrever o que gostariam de levar para o planeta.
d) O outro grupo contou sobre o planeta idealizado, logo após fez-se duplas onde os planetas se assemelhavam para construir com sucatas os planetas.
e) Após a confecção dos planetas o diretor distribui as cinco frases escritas pelo outro grupo para cada dupla que confeccionara o planeta, para que o que eles trouxessem não poderia entrar e o que eles não trouxessem teria no planeta.
f) O grupo que confeccionou os planetas tinha que convencer a ficar em seu planeta usando suas argumentações espontaneamente.
g) O grupo que escreveu as frases escolherá o planeta onde vão ficar, pois tinham que se desfazer de algumas coisas que havia levado em sua mala.
h) Por fim faz-se o comentário, onde os grupos explicam suas dificuldades em convencer e escolher o planeta e o porquê da escolha de determinado planeta.

Teoria
4-Dinâmica “O planeta dos meus desejos”:
Na dinâmica o planeta dos meus desejos mostra a criatividade e a espontaneidade, pois quando a dupla é para criar um mundo do seu desejo e depois a professora vem com regras, à dupla tem que criar argumentos que faça com que o outro grupo aceite o mundo da dupla. Salles Gonçalves diz: “A revolução criadora moreniana é a proposta de recuperação da espontaneidade e da criatividade, através do rompimento com padrões de comportamento estereotipados, com valores e formas de participação na vida social que acarretam a automatização do ser humano.”. Algumas pessoas têm sua espontaneidade desativada, não faz com seja manipulada e usada. Salles Gonçalves dia que a espontaneidade é: “é a capacidade de agir de modo ‘adequado’ diante de situações novas, criando uma resposta inédita ou renovadora ou, ainda, transformadora de situações preestabelecida.”
No planeta dos meus desejos mostra que o grupo tem que ter uma rapidez para ser criativo e espontâneo para convencer o outro a querer o mundo, isso faz com que a dupla use um pouco de sua historia de suas próprias emoções e questões sociais, Salles Gonçalves deixa bem claro isso quando fala: “Sempre pensamos e agimos em função de relações afetivas (relações cuja experiência tem ressonância emocional), mesmo que não o façamos conscientemente.” O homem age em cima de suas relações afetivas e na dinâmica mostra que em relação ao social e emocional a dupla faz seus argumentos para ganhar o outro, isto é bastante interessante como da certo, pois algo que todos temos a emoção.
A dinâmica mostra bem a relação com a questão de ser criativo e espontâneo, pois mostra que quando precisamos e temos isto em mente conseguimos ser criativo e espontâneo. Toda pessoa precisa utilizar isto no dia-a-dia para conseguir lidar melhor com as questões que se mostra complicada. Criatividade e espontaneidade é duas coisas que se trabalham juntas para atualizar e manifestar.

Vivências
José Maria: eu imaginei um planeta com arvores com um verde nunca visto, um céu lindo e cachoeiras, as pessoas que ali habitavam eram normais, mas sem stress nenhum, não havia o capitalismo, pois viviam de sua produção onde era dividida igualmente a sua população. Criei meu planeta com a Judith que teve pensamentos semelhantes.
Nosso planeta era bom, mas as pessoas não gostaram de não poder entrar com as coisas que levaram. Para convencê-los o argumento foi à dualidade da vida que é essencial para a constituição do ser humano (ex. se vem com o amor falávamos que havia o ódio e que se não houvesse essa oposição elas nunca teria a noção do que era o amor) e assim por diante. Por fim duas pessoas vieram para nosso planeta.
Carolina: essa dinâmica foi bem engraçada, pois a professora pediu para antes pensarmos num planeta que fosse todo perfeito para nós e o que levaríamos, eu fiz uma mala bem grande que levaria minha família algumas roupas coisas minhas. Na hora que o nosso grupo foi para fora para escrever algumas coisas que levaríamos e o que não levaríamos, foi bem difícil, eu escrevi só sentimos. Quando voltamos para sala tinha alguns planetas, mas tinha regras no planeta que era o que tinha eram só coisas ruins que não queríamos levar e isso foi bem difícil para fazer a escolha. Mas no final escolhi o mundo do José e Judith, pois tinha algo lá eu não queria que tivessem mais eles me convencerão que é a mentira.
Marcia: me deparei com o conflito angustiante em ter que escolher um planeta com coisas boas também carregado de coisas ruins, embora este também seja nosso planeta real, com que temos de lidar dia-a-dia.

Dinâmica: curriculum vitae
Objetivo: reconstruir se passado
Etapas de desenvolvimento:
a) Nos foi solicitado que procurássemos em casa fotos da nossa infância, adolescência, e da fase adulta para produção de um curriculum vitae .
b) Foi realizado individualmente, onde cada pessoa escolheu de sua coleção de fotos as mais importantes e/ou expressiva nos determinados momentos da vida.
c) Foi elaborado um painel contendo todas as fotos selecionadas, foi recordada a palavra que a professora intuitivamente exprimiu para cada pessoa na primeira dinâmica à “dinâmica dos lenços” e foi feito uma relação do momento que a foto representava e essa frase.
d) Depois foi feito os comentários sobre a dinâmica.

Vivências
José Maria: Moreno discute que a família é a matriz de identidade da criança, onde ela vai experimentar o certo e o errado e a forma de se comportar das pessoas que a cerca.
É a partir do que recebe nesse meio, constituído por fatores materiais, sociais e psicológicos, que a criança começa a viver o processo, através do qual irá, aos poucos, se reconhecendo como semelhante aos demais e como um ser único, idêntico a si mesmo.
O lugar pré existente, modificado pelo nascimento do sujeito, é o ponto de partida para o seu processo de definição como indivíduo; é a matriz de identidade. Essa matriz, no seu sentido mais amplo, é mo lugar do nascimento (lócus nascendi). Moreno a definil também como placenta social.
A matriz de identidade é, portanto, o lugar (lócus) onde a criança se insere desde o nascimento, relacionando-se com objetos e pessoas dentro de um determinado clima.
Carolina: esta dinâmica das fotos ficou bem legal e emocionante, pois voltamos no passado, a escolhas das fotos e a montagem do cartaz foi bem gostoso pois voltei no meu passado e isso faz muito bem. Cada foto foi bem lembrada e comentada, e isso faz lembrar-me de coisas engraçadas e às vezes não muito animadoras, mas foi muito bom.
Marcia: foi um momento importante de relembrar vários episódios de minha infância, período escolar, festas de aniversário, passeios, muitos e muitos momentos em que meu pai estava vivo e se encontrava ao meu lado.

Dinâmica dos nomes
Consigna: qual seu nome, qual a história dele (o porquê de seu nome)
Etapas de desenvolvimento
a) Pergunta-se qual o nome de cada um do grupo e qual a história dele.
b) Logo após todos falarem, pede-se que coloque num papel em letras grãs uma palavra que represente a história do nome;
c) Pede-se para que todos coloquem em um lugar amplo todas as palavras e tente organizá-las para formar uma sequencia para escrever um texto e/ou história do grupo
d) Após a discussão e o consenso de todos acarretou na elaborado a história do grupo, onde faltou alguns nomes das pessoas que faltarão na aula.
e) O texto e/ou história produzidas deve ser de acordo coletivo, o espírito grupal é formado por partes de cada um que ali se relacionam.

Vivência
José Maria: eu contei que meu nome foi em homenagem ao meu avô feito por minha mãe que via nele um homem muito forte e batalhador que conseguiu sustentar a família de 13 filhos, sozinho. Então minha frase seria força, mas coloquei homenagem. E na construção da história foi uma palavra chave como todas as outras para dar o sentido desejado.
Carolina: esta dinâmica eu já cheguei e tive que falar a historia do meu nome, que é tirado de uma novela, mas o apelido foi meu irmão que me deu, muito engraçado. Depois todos tinham que dar um título a sua história e fazer um texto, o nosso texto ficou muito bem elaborado e relacionado ao nosso crescimento no curso e isso que deixou muito mais especial.
Marcia: em primeiro lugar eu amo meu nome. Em primeira instancia meu pai queria colocar meu nome de Marta, depois decidiu colocar Marcia, e minha mãe concordou. Marcia significa guerreira, e é assim que eu me considero, pois luto por meus sonhos e ideais.

Dinâmica dos casos
Objetivo: estudo de casos.
Material: massinha.
Etapas de desenvolvimento:
a) Primeiramente a sala foi dividida em cinco grupos, a forma de organização foi feita aleatoriamente, onde o diretor (no caso a professora) chamou os nomes para formálos;
b) Depois foi-nos pedido que lêssemos o capitulo 10 “porque psicodrama em psicopedagogia?;
c) Logo após nos foi atribuído a cada grupo um caso clinico para que também fizéssemos a leitura (escrito por Alícia Fernández);
d) Depois de a leitura criar e modelar os personagens do caso para representá-lo aos demais grupos;
e) Por fim fazer a discussão e comentários sobre os casos.

Vivencia
José Maria: em nosso grupo foi atribuído o caso de Pedro cuja queixa era que ele não conseguia satisfazer suas necessidades (enurese e encopresia). Toda a problemática girava em torno da escolha que no período de ditadura militar era usado como centro clandestino de detenção. Resumindo ele via na escola uma angústia muito grande e não era um espaço para aprender. E resolve representar a guerra e lidar com esse conflito então se arma de um livro e o lê, resolvendo no momento seu conflito. Este caso me fez pensar na importância do conhecimento adquirido no curso da psicopedagogia para melhor entendermos essas relações sintoma, paciente e história de vida da família.
O trabalho em grupo foi muito gratificante, pois fazer trabalho com pessoas que não somos habituados é muito enriquecedor, pois as pessoas nos faz ver e pensar nas coisas de formas diferentes.
Carolina: a dinâmica que separar em grupos e isso a professora fez, depois lemos um texto que falava de alguns casos e depois com macinha fizemos as cenas dos casos, mas o nosso personagem principal foi o super-homem, que no caso o garoto tinha uma grande admiração pelo avô que fazia na TV o papel do super-homem, e isso foi uma grande conclusão para ter o caso, pois o avô era o ídolo dele. No final apresentamos nosso trabalho.
Marcia: ver a pratica psicopedagógica como meio de resignificação de sentidos para o sujeito, me faz cada vez mais refletir sobre a importância dessa práxis.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (23.7 Kb)   pdf (60.9 Kb)   docx (15.3 Kb)  
Continuar por mais 15 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com