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ATPS ESTAPA 3 E 4 PSICOMOTRICIDADE

Por:   •  25/11/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.970 Palavras (12 Páginas)  •  278 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO ANHANGUERA DE SANTO ANDRÉ

CURSO DE PSICOLOGIA

           

ATPS PSICOMOTRICIDADE: Etapas 3 e 4.

Profª Marcia Lovato

CAMILA M. FERREIRA

1053001621

DANIELE R. TALGE

1053002403

PRISCILA S. RAMOS

1053008673

SANTO ANDRÉ

2014

ETAPA 3: POSSIBILIDADES DE ATUAÇÕES DA CLINICA PSICOMOTORA ATUALMENTE

A clínica infantil em Psicomotricidade tem a possibilidade de atuar no “no nível da terapia psicomotora, as desordens relativas ao desenvolvimento da criança nas esferas motoras, relacionais, afetivas e cognitivas, tendo como referência o enquadre psicodinâmico da motricidade infantil” (VIEIRA, BATISTA e LAPIERRE, 2005, apud BELLAGUARDA e GUERRA).

O ambiente na clínica precisa oferecer liberdade, não ter julgamento dos pacientes e respeitar a criatividade durante os jogos simbólicos de forma espontânea, de forma a provocar e analisar a relação (BATISTA, 2008 apud BELLAGUARDA e GUERRA).

Com base no mesmo autor citado acima, o ato de brincar é muito relevante para a constituição subjetiva do sujeito, devido o caráter simbólico que possui e que conduz para a subjetividade. No brincar, de forma até não-verbal, o indivíduo reatualiza e dá um novo significado para a história desejante, diminuindo a tensão que os fantasmas inconscientes sustentam. No jogo simbólico constroem-se novas cadeias de significados.

O psicomotricista é o objeto sobre o qual se atualizam os medos, desejos, ansiedades e necessidades. Ele decodifica o que o corpo do indivíduo quer transmitir, oferecendo respostas que o ajudam a encontrar o bem estar.  O psicomotricista precisa participar do jogo do outro, sem perder o contato com a própria realidade (LAPIERRE & AUCOUTURIER, 1984 apud BELLAGUARDA e GUERRA).

A busca por esta especificidade clínica está relacionada a uma queixa específica, mas não desapodera o aspecto preventivo, pois busca identificar a dificuldade da criança e do adolescente, sem ignorar o potencial que o mesmo já tem para se desenvolver e trabalhar inicialmente com que ele sabe fazer (GUERRA, 2008 apud BELLAGUARDA e GUERRA).

Para dar início à clínica com crianças, é preciso fazer nos primeiros atendimentos a entrevista com os pais, marcando assim o estabelecimento de vínculo de confiança, de não julgamento com a problemática trazida e afetividade. Para se ter um processo terapêutico eficiente é importante estabelecer uma parceria com os pais, para que eles consigam contribuir de forma construtiva e positiva neste processo, é importante também que os encontros com os pais aconteçam periodicamente, a cada quatro ou seis sessões, para receberem também orientações (VIEIRA, BATISTA e LAPIERRE, 2005 apud BELLAGUARDA e GUERRA).

A atuação multidisciplinar é fundamental no processo terapêutico, encontros com outros profissionais e instituições como a escola onde o paciente estuda, devem acontecer seguindo as regras de garantir o sigilo do conteúdo vivido trazido pelo paciente (VIEIRA, BATISTA e LAPIERRE, 2005 apud BELLAGUARDA e GUERRA).

Ainda com base no mesmo autor citado acima, a atuação clínica em psicomotricidade com adolescentes é o espaço para a elaboração dos lutos infantis, da descoberta de novos ideais, do reencontro com o desejo e da retificação da própria subjetividade.

As sessões ocorrem de forma semanais com duração mínima de 1 hora a 1 hora e meia, para crianças, e 2 horas para adolescentes com patologias não muito graves. Para pacientes com comprometimentos em nível de estrutura de personalidade, devem ser realizadas duas sessões semanais (uma individual e outra em grupo). Com relação às crianças pequenas é preciso observar o tempo que aguentam ficar dentro do setting (VIEIRA, BATISTA e LAPIERRE, 2005 apud BELLAGUARDA e GUERRA).

INSTRUMENTO E APLICAÇÃO

  1. Nome do instrumento: PLANETA MALUCO

b. Objetivos: Esse tipo de atividade, que confronta o real e o imaginário tem como objetivo levantar hipóteses sobre a forma de relação da criança com o ambiente que a cerca, identificar dificuldades cognitivas, visuais, de foco e atenção.

Serão apresentadas figuras com cenas do cotidiano da criança contendo situações fora do contexto: cores inapropriadas, objetos deslocados de sua função, animais com partes do corpo ausentes ou modificadas .

c. Faixa etária que será avaliada: Crianças entre 7 à 08 anos.

d. Materiais utilizados: Tangram, cronometro, folha com figuras e mesa com superfície plana.

e. Forma de aplicação: Aplicado em quatro crianças de sendo: dois meninos com 7 anos e duas meninas com 8 anos de idade.

                           

f. Tempo de duração da prova: Máximo de 15 minutos.

g. O que será avaliado: Capacidade de observação, tempo gasto para identificação da situação incoerente, identificação correta , capacidade de indicação da situação coerente com a figura.

RESULTADOS

Os aspectos observados individualmente durante a aplicação da atividade abrangem aspectos cognitivos, sociais, genéticos, fisiológicos bem como o grau de influência exercida pelo ambiente externo no decorrer da aplicação.

1ª criança: A.L., sexo feminino, 8 anos

Figura: Paisagem com sol verde, peixe voando e cavalo usando patins, carro com chaminé  Tempo de conclusão: 2 minuto e 12 segundos;

A aplicação iniciou-se com um breve relato sobre como funcionaria a atividade.

Na sequência foi apresentado a A.L. os oito cartões espalhados na mesa com as figuras voltadas para baixo e foi solicitado que a criança escolhesse um cartão mas não virasse ainda a figura para cima.

A.L. demonstrou curiosidade, porém obedeceu ao comando e permaneceu focada no cartão mesmo sem visualizar a figura.

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