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ATPS ESTRUTURALISMO E FUNCIONALISMO

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Por:   •  11/3/2015  •  8.714 Palavras (35 Páginas)  •  433 Visualizações

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AULA-TEMA: O ESTRUTURALISMO E O FUNCIONALISMO

O Estruturalismo

Considera-se Wilhelm Wundt o fundador da Psicologia por ter criado em 1879 o primeiro laboratório de psicologia na Universidade de Leipzig, Alemanha. Wundt criou o que, mais tarde, seria chamado de Estruturalismo, por Edward Titchener nos Estados Unidos da América.

Edward Bradford Titchener (1867–1927) desenvolveu o estudo da estrutura consciente da mente, as sensações. Segundo esta perspectiva, o objetivo da psicologia seria o estudo científico da experiência consciente através da Introspecção. Para Titchener o Estruturalismo cumpria a tarefa da Psicologia: analisar a consciência em seus elementos visando determinar sua estrutura. O Estruturalismo deveria reduzir a elementos simples as experiências complexas da consciência originando as explicações às leis de associação. Enfim, descrever as relações entre a experiência psicológica e o sistema nervoso. Ou mais claramente: queriam determinar o que era a consciência.

Titchener define então que o objeto da Psicologia, assim como de todas as ciências, é a experiência consciente, embora cada um sob um aspecto diferente. Por exemplo: físicos e psicólogos estudam a luz e o som. Os físicos os estudam independentemente de que as pessoas passem por suas experiências, enquanto os psicólogos os estudam em termos como são experienciados pelos indivíduos. Define a consciência como a soma de determinadas experiências em determinado momento e a mente como a soma de nossas experiências acumuladas ao longo da vida. Desenvolve então o método de introspecção em que sujeitos são treinados em laboratório para desenvolver e descrever objetivamente sensações subjetivas.

Para Titchener as finalidades da Psicologia seriam:

1. reduzir os processos conscientes aos seus componentes mais simples;

2. determinar as leis sob as quais esses elementos se associam;

3. conectar esses elementos às suas condições fisiológicas.

Apesar de ter estudado com Wundt e se dizer seu discípulo, Titchener diferia deste, pois dava ênfase às partes; enquanto Wundt, ao todo, ou seja, seguia alinhado ao empirismo e ao associacionismo. Foi também influenciado pela filosofia mecanicista, como o comprova a visão que tinha dos observadores que lhe forneciam dados. Titchener os chamava reagente, tal qual é usado na química para referir-se a determinadas substancias por sua capacidade de reagir em presença de outra ou outras, servindo para detectar, examinar ou medir suas qualidades.

As propostas de Titchener foram consideradas artificais por centralizar no sistema nervoso a noção de sujeito. Sua proposta desapareceu após sua morte, apesar de ser grande colaborador da linguística e da antropologia.

O Funcionalismo

Em oposição à proposta de Titchener, as Universidades de Chicago e Columbia e autores como John Dewey, (1859), J. Angell (1869-1949) e H. A. Carr (1873-1954, estimularam um outro modo de enfocar o fenômeno psicológico: o Funcionalismo.

E apesar de opor-se ao Estruturalismo, o Funcionalismo continua atrelado às Ciências Naturais, como a Biologia e o Evolucionismo de Darwin. Os funcionalistas não se interessavam pelo conteúdo - sensações, percepções, emoções, vontade e pensamento - mas pelas ações de sentir, perceber, emocionar-se, querer e pensar. Querem estudar o propósito, a função da consciência. Definem a psicologia como uma ciência biológica interessada em estudar os processos, operações e atos psíquicos (mentais) como formas de interação adaptativa. Baseiam-se na teoria evolutiva segundo a qual os seres sobrevivem se têm capacidade adaptativa ao ambiente.

William James conseguiu apresentar de forma clara suas ideias dentro do tumulto funcionalista que impregnava a psicologia americana deixando seu nome como inspiração para gerações posteriores. James defendia que a Psicologia deveria explicar os estados da consciência em função de toda uma relação de experiências. O fluxo de consciência não poderia ser dividido em fases ou em elementos distintos.

Desse modo, voltaram-se para o lado mais prático da Psicologia e suas contribuições na compreensão da mente e sua adaptação ao meio ambiente. William James concordava com a observação introspectiva, pois era o método que possibilitava a visão da mente e a descrição daquilo que era observado, embora tivesse ciência das dificuldades da introspeção e o considerasse um método falho. Desta forma, os funcionalistas complementavam a instropecção com outros tipos de observação como testes mentais, questionários, a pesquisa fisiológica e descrições objetivas do comportamento.

O pragmatismo americano reforça o caráter de ciência subordinada às Ciências Naturais à Psicologia. Na visão funcionalista a adaptação passa a significar uma melhor vivência no mundo, tornando-se, pois, um conceito qualitativo. Essa melhor vivência, esse equilíbrio, não se refere apenas a um meio físico, mas antes de tudo, a um meio social. Estar adaptado é estar ajustado às demandas do meio social, sejam elas quais forem. A utilidade da Psicologia não seria servir ao indivíduo, mas à sociedade como um todo, afinal, a vida social é o objeto da adaptação. A Psicologia deve ajudar a sociedade ajustando os indivíduos, especialmente os desadaptados.

O Funcionalismo deixou sua marca na Psicologia americana por enfatizar a aplicação de métodos na solução de problemas práticos. Também por incluir em seus estudos a pesquisa do comportamento animal, que não fazia parte do interesse estruturalista.

O Behaviorismo não é estudo cientifico, mais sim uma filosofia da ciência. Ele se preocupa com os métodos e objetos da psicologia.O Behaviorismo estuda a vida, e é um método seguido por Skinner que deuorigem de como segue e ocorre o mentalismo, estudando o contato especial quecada pessoa estabelece. É o fenômeno que constitui o homem, sendo eles físicos,materiais, uma visão mentalista. Dirige nosso olhar para as condições nas quais asrespostas são emitidas na situação em que são produzidas, cabe a nós identificarsuas ações nas quais a pessoa está agindo ou dizendo. É também guiada pelomodelo da casualidade, o behaviorismo é a chave, o caminho para compreender talsituação. A psicologia como estudo do comportamento se insere nessas causas,carregando a sabedoria produzida com a historia humana. O Behaviorismo abriu portas para a psicologia estudar, tanto a espécie humana quanto não humanas.

Temos também o Behaviorismo Radical que se contrapõe entre o mentalista etambém

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