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Aconselhamento Psicológico nas Organizações

Por:   •  26/11/2017  •  Artigo  •  1.689 Palavras (7 Páginas)  •  1.787 Visualizações

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Aconselhamento psicológico nas organizações: Revisão narrativa da literatura

Problema: Quais os benefícios que a prática do aconselhamento psicológico no ambiente organizacional produz?

Objetivo geral: Investigar como os psicólogos organizacionais e do trabalho que dispõem de um serviço de Aconselhamento Psicológico na empresa, conduzem esse atendimento.

Objetivos específicos:

1-  Abordar a importância do aconselhamento psicológico nas organizações

2-  compreender a escuta como a principal ferramenta para o aconselhamento psicológico dentro das organização.

Introdução:

Para Tamayo et.al. (2004), o trabalho representa para a pessoa um dos aspectos mais relevantes de sua vida e é inseparável da sua existência. Esse trabalho não é só a produção de bens e riquezas, mas a maneira de sua realização como pessoa. O trabalho ocupa grande parte do tempo do homem, dessa forma, à medida que o indivíduo se insere no contexto organizacional, está sujeito a diferentes variáveis que afetam diretamente o seu trabalho, tanto de forma positiva gerando o prazer e a satisfação, como de forma negativa ocasionando em sofrimento e insatisfação.

Trabalho nas oraganizações

Ao passar dos anos houve uma crescente necessidade de mudança organizacional. Surgiu o aumento de valorização do capital humano, que é de sumo importância para a manutenção da economia. Quando a indústria cresceu começou a visar em paralelo o aumento da produtividade e o trabalhador passou a ser um outro elemento do processo de produção, assim o capital humano passou a ser olhado de forma diferente (FERRARI, GORDONO, 2013).

Bem estar no trabalho- os problemas

A relação entre o trabalho e o bem-estar do trabalhador requer a implantação e implementação, por parte das organizações, de políticas de prevenção, construindo uma cultura organizacional, em que seja propicia a realização da missão da organização com a garantia da qualidade de vida e a realização das pessoas. Já que o adoecimento do homem pode estar relacionado com o trabalho, então é necessário que as organizações utilizem estratégias para o bem-estar do colaborador (TAMAYO et.al., 2004).

É fundamental que as empresas apresentem profissionais como o psicólogo, para atuarem na área de gestão de pessoas, e que os mesmos criem espaços para minimizar ou até mesmo sanar o sofrimento psíquico e melhorar a qualidade de vida do funcionário, dentro e fora das organizações. Por meio de estratégias que busquem auxiliar o trabalhador a se tornar uma pessoa capaz de construir estratégias, modificando seu cotidiano, suas relações e com capacidade de decidir sobre novas situações nos diversos âmbitos de sua vida: profissional, pessoal e social e uma dessas formas de promover saúde é com o aconselhamento psicológico (FERRARI, GORDONO, 2013).

O aconselhamento psicológico é uma das áreas mais tradicionais da Psicologia, sendo que as primeiras publicações nacionais neste campo datam da década de 1960. Desde essa época, que coincidem com a implantação dos primeiros serviços de aconselhamento psicológico no país, muitas são as conceituações existentes acerca de suas teorias e técnicas, bem como de suas aproximações e distanciamentos em relação à psicoterapia (Scorsolini-Comin, 2014) e outras práticas psicológicas. Nacionalmente, este campo vem sendo fortalecido pela sua presença em universidades e serviços de extensão à comunidade, possibilitando a oferta de ajuda a diferentes pessoas com distintas demandas, além do emprego de seus pressupostos em atendimentos de emergência, como no caso do plantão psicológico.

Resolução de problemas, crises pessoais, processo de tomada de decisão, melhoria nas habilidades e consequentemente nas interações sociais, estão diretamente relacionados com aconselhamento psicológico, por ser centrados na pessoa, em seus sentimentos, percepções e conflitos. Por ter um sentido também preventivo é focado no presente, de caráter situacional (MEIRELLES, 2008)

         Aconselhamento psicológico tem sua base fenomenológica e como teoria a de Carl Roger com a abordagem centrada na pessoa. Técnica relacionada ao crescimento através do autoconhecimento e resolução de problemas. Rosemberg (1987) define o principal objetivo deste serviço: orientar e auxiliar as pessoas na resolução de problemas pessoais ou profissionais, visa atender em grande demanda voltado para problemas imediatos, permitindo o trabalho em um curto espaço de tempo o qual é a necessidade das organizações.

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É fundamental que as empresas apresentem profissionais como o psicólogo, para atuarem na área de gestão de pessoas, e que os mesmos criem espaços para minimizar ou ate mesmo sanar o sofrimento psíquico e melhorar a qualidade de vida do funcionário, dentro e fora das organizações. Por meio de estratégias que busquem auxiliar o trabalhador a se tornar uma pessoa capaz de construir estratégias, modificando seu cotidiano, suas relações e com capacidade de decidir sobre novas situações nos diversos âmbitos de sua vida: profissional, pessoal e social.  ( TAMAYO, 2004).

Cautella (1999) afirma que se faz necessário instaurar um espaço de acolhimento e segurança para seus funcionários. Um espaço, onde o funcionário possa expressar suas angústias, seus anseios e estruturar-se melhor para dar conta das exigências internas e do seu cotidiano neste contexto de trabalho.

Uma das formas de se promover a saúde e de se auxiliar o funcionário a lidar com suas fontes de estresse e problemas no trabalho é oferecer um serviço de Aconselhamento Psicológico, especificamente destinado a esse tipo de atendimento. Rosemberg (1987) define o principal objetivo deste serviço: orientar e auxiliar as pessoas na resolução de problemas pessoais ou profissionais, focado em questões emergentes/urgentes, as quais nem sempre precisam de acompanhamento psicológico prolongado.

Rosemberg (1987) relata que, a história do serviço de aconselhamento psicológico, partiu-se da constatação de que uma escuta empática por parte do conselheiro tinha um efeito facilitador do processo de auto-exploração e mudança da pessoa, Rogers começa a desenvolver a proposta de um tipo de intervenção psicológica fundamentada no aperfeiçoamento das atitudes do conselheiro que ensejam esta função facilitadora e que a pessoa é capaz de viver e elaborar suas experiências de forma integradora, quando se engaja em uma relação com um conselheiro que não o julga, nem avalia. Do ponto de vista de uma entrevista de ajuda, o principal é receber a pessoa e facilitar para que ele se posicione diante de seu sofrimento psíquico, seja ele qual for.

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