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Amor mágico

Tese: Amor mágico. Pesquise 860.000+ trabalhos acadêmicos

Por:   •  18/11/2014  •  Tese  •  10.326 Palavras (42 Páginas)  •  267 Visualizações

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Mágico Amor

(Love Remembered)

Annette Broadrick

A marca daquele encontro jamais seria apagada...

O fogo da lareira foi se apagando e as vozes tornaram-se sussurros. Elisabeth sentiu o coração bater acelerado ao perceber nos olhos de Tim o desejo que o consumia.

No entanto precisava resistir à atração. Fazer amor com ele fora um erro e servira apenas para mostrar sua fraqueza frente àquela arrebatadora paixão. Não podia se entregar de novo, não para esse homem que partiria em pouco tempo e a deixaria só com suas lembranças...

Digitalização: Vicky

Revisão: Projeto Revisoras

NOVA CULTURAL

A LOVE REMEMBERED © 1989 Annette Broadrick

Originalmente publicado pela Silhouette Books,

Divisão da Harlequin Enterprises Limited

MÁGICO AMOR © 1990 para a língua portuguesa

EDITORA NOVA CULTURAL LTDA.

Todos os direitos reservados, inclusive o direito de reprodução

total ou parcial, sob qualquer forma.

Esta edição é publicada através de contrato com a Harlequin Enterprises Limited, Toronto, Canadá. Silhouette, Silhouette Desire e o colofão são marcas registradas da Harlequin Enterprises B.V.

Tradução: Cecília Gallucci

NOVA CULTURAL:

Av. Brig. Faria Lima, 2000 3 andar

CEP 01452 — São Paulo — SP — Brasil Caixa Postal 2372

Esta obra foi composta na Editora Nova Cultural Ltda.

Impressa na Divisão Grafica da Editora Abnl S.A.

CAPÍTULO I

Tim Walker acordou com uma terrível dor de cabeça e uma pressão nas têmporas impossível de ignorar.

Nunca uma ressaca o deixara daquele jeito. Não costuma¬va beber muito, mas dessa vez devia ter exagerado.

Incomodado, apertou com o dedo polegar o centro da testa procurando aliviar a dor, mas de nada adiantou. Sua cabeça parecia ter recebido uma pancada violenta.

Procurava lidar com aquele inesperado sintoma quando uma voz suave a seu lado chamou-lhe a atenção.

— Está com muita dor? Espere que vou buscar um com¬primido.

Surpreso, Tim abriu os olhos, usando a mão para protegê-los da luz que invadia o ambiente, e observou a mulher que dormia a seu lado levantar-se e desaparecer por uma porta.

O que aquilo significava? Forçou-se a manter os olhos aber¬tos, apesar da claridade intensa. Quem era aquela mulher, e o que fazia na cama dele?

De súbito, uma nova surpresa. Não estava no próprio quarto. Olhou ao redor, cada vez mais confuso. Será que sonhava ou quem sabe, como nos filmes de ficção científica, adormecera para acordar numa outra época?

O quarto parecia ter sido decorado no século dezenove. A cama, além de enorme, possuía cortinas rendadas e achava-se apoiada sobre um estrado de madeira com degraus. Do outro lado do aposento, havia uma lareira de pedra e, ao lado dela, duas poltronas e uma mesa antiga. Pesadas cortinas pendiam das janelas altas e largas.

Fechou os olhos e beliscou o braço num gesto infantil. Só podia estar sonhando... Apesar de solteiro não costumava le¬var mulheres para casa e, além disso, sequer tinha namorada no momento.

Devagar, voltou a abrir os olhos. O quarto não tinha mu¬dado e as cobertas de sua cama continuavam a denunciar que não dormia mesmo sozinho. "Droga", pensou já irritado, "on¬de é que estou afinal?"

Um ruído suave desviou-lhe os pensamentos. A mulher que se levantara segundos antes retornava ao aposento.

— Tome, isto vai ajudar.

Ela sentou-se ao lado de Tim e estendeu-lhe dois comprimi¬dos e um copo de água. A luz batia-lhe diretamente no rosto delicado e evidenciava-lhe os traços precisos e harmoniosos.

O cabelo loiro, muito claro, caía em ondas macias até abai¬xo dos ombros. Os olhos verdes, como os de um gato selva¬gem, sombreados por cílios longos e escuros, contrastavam com o tom claro dos cabelos. A boca macia, de lábios cheios, era extremamente sedutora.

Tim respirou fundo. Nunca vira aquela mulher antes. Ti¬nha certeza disso, pois jamais esqueceria uma garota tão bonita.

De soslaio observou a camisola de seda azul, decotada na frente, deixando entrever os seios pequenos, firmes e cheios. Por fim olhou a mão delicada que lhe estendia os comprimidos.

— O que é isso? — perguntou, desconfiado.

— É o remédio que o dr. Madison receitou. Você não lembra?

É claro que não lembro! Tim queria gritar que não lembrava de nada, mas preferiu ficar calado. A dor que sentia era cada vez mais forte e parecia que sua cabeça ia explodir a qual¬quer momento.

Estendeu a mão e pegou os comprimidos. Em seguida engoliu-os depressa e voltou a se deitar.

— Obrigado — resmungou.

— De nada.

A mulher acomodou-se de novo na cama e apagou a luz. Tim respirou aliviado.

Aquela escuridão lhe era bem-vinda e de certa forma o acalmava.

Deitado, fitando a escuridão, esperou que a dor que o ator¬mentava cedesse um pouco. Sua mente, porém, continuava alerta, tentando descobrir o que estava acontecendo. Não sa¬bia onde se encontrava, que quarto era aquele e muito menos quem era a mulher que se deitava a seu lado, de forma tão espontânea.

O que conseguia lembrar? Bem, chamava-se Timothy Jo¬seph Walker. Morava em Denver, no Colorado, e trabalhava para o governo. Seu nome, porém, não constava da folha de pagamento da organização e seu cargo não achava-se descrito em nenhum manual de Recursos Humanos. Apenas algumas pessoas

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