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Analise Do Filme Tropa De Eliete

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Por:   •  16/8/2013  •  1.169 Palavras (5 Páginas)  •  655 Visualizações

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Realize uma análise psicológica crítica sobre as semelhanças e diferenças com que a corrupção é apresentada no filme Tropa de Elite 2 em relação à sua análise do julgamento do mensalão e do filme “Quanto vale ou é por quilo”. Pode-se dizer que o fenômeno corrupção no Brasil é o mesmo nas três análises? Como os conhecimentos que você adquiriu durante o semestre sobre Antropologia do Direito podem auxiliá-lo a posicionar criticamente a corrupção no Brasil? No seu cotidiano você percebe a corrupção como uma realidade? Como?

Para iniciar um estudo geral sobre a semelhança da corrupção em diferentes situações, devemos estabelecer requisitos, tendo como objetivo a identificação de problemas, visando a esclarecer de modo geral a corrupção, posteriormente sua atuação em momentos distintos.

A corrupção é um problema que assola, em especial, nosso país, de modo que o Estado e a classe social alta são os principais beneficiados. Devemos definir a corrupção como um fenômeno social, para compreendê-la é necessário observar a realidade sob o prisma do indivíduo, pois é ele quem age, corrompendo ou sendo corrompido. Existem muitas regras para a ação do Estado que em nada coíbem a corrupção. Uma política pública de combate à corrupção deve levar em consideração os incentivos seletivos que fazem o indivíduo participar de uma organização corrupta, mesmo que informal.

Insta salientar um exemplo clássico de um dos principais focos de corrupção pública, sendo ele o processo de compra governamental, mais conhecido como licitação. Um elemento importante das compras do governo. Fazendo uso do poder discricionário, agentes públicos favorecem determinadas empresas, para que estas obtenham lucros, usufruindo assim das vantagens que lhe são concedidas, gerando este processo, uma perda significativa de eficiência no uso dos recursos públicos, causando assim um grande prejuízo para toda a sociedade. Esta prática entre outras, sustentam e propagam a prática da corrupção.

Após uma breve explanação sobre o tem corrupção podemos analisá-lo sob o prisma de três situações, primeiramente, o caso de maior repercussão na sociedade Brasileira, foi o caso do mensalão, um caso entre muitos outros que foi exposto. Quantos outros casos ocorrem diariamente e não temos conhecimento, entretanto, vamos nos ater ao que foi visto pela sociedade recentemente. O caso do mensalão mostrou-se como uma prática corriqueira e típica da política Brasileira. A impunidade ou até a mesmo a leveza como os réus deste caso foram julgados, se dão pelo fato dos próprios réus anteriormente terem criados as leis que o julgariam, leis estas passiveis de infinitos recursos e brechas, levando o réu à absolvição. O sentimento de impunidade e falta de segurança jurídica, gera nos cidadãos de bem, um sentimento de impunidade e de injustiça, o que em sua maioria, acarreta em problemas de personalidade, pois não se pode exigir de um indivíduo uma conduta correta com a qual ele não está acostumado a ver nos agentes públicos, propagando assim o desvio de conduta de cada indivíduo, tornando um problema cotidiano da população.

Outro caso de desvio de conduta foi brilhantemente exposto no filme “Tropa de elite 2, O inimigo agora é outro”, filme este que levanta uma polêmica sobre a corrupção, novamente nos fazendo refletir sobre o impacto que estas práticas corruptas geram na vida dos cidadãos. O filme trata de histórias reais e recentes ocorridos em nosso País, dando ênfase ao fracasso da Segurança Pública.

O assunto principal do filme são as milícias, que são grupos paramilitares, geralmente organizadas por policiais ativos e inativos, bombeiros, agentes penitenciários e até traficantes de drogas. Suas práticas se resumem em cobrar uma mensalidade dos moradores das comunidades onde atuam para fornecer uma suposta segurança além de uma série de outros serviços. As milícias são máfias em pele de cordeiro, como diria o ditado, e são mais organizadas que o tráfico popularmente conhecido nos morros, que não tem capacidade de articulação. A milícia se infiltra na política e no poder público e os usa para seu próprio benefício, tudo sempre gira em torno de dinheiro. Mais uma vez somos despertados a ineficiência do Poder Público, que finge não ver tais situações, para garantir de certa forma, também um lucro para si.

Neste problema social

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