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Análise Caso Glória- ACP

Por:   •  18/5/2017  •  Resenha  •  592 Palavras (3 Páginas)  •  6.939 Visualizações

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ABORDAGEM CENTRADA NA PESSOA – ACP

CASO GLÓRIA.  Por Carl Rogers

Principais conceitos

I – Tendência Atualizante

2 – Não Diretividade

3 – Aceitação Positiva Incondicional

4 – Congruência

São esses os conceitos que fundamentam a Teoria ACP. Tendo como pilar a Tendência Atualizante. Nessa abordagem terapeuta e cliente interagem . O terapeuta desempenha o papel de “mediador”, uma espécie de “técnico”, onde procura conduzir o cliente a se conhecer, se ver dono de si, alterando seu auto – conceito, mudando seu comportamento, fazendo aparecer seu self. Mas, se faz necessário o terapeuta desenvolver e apresentar algumas características como; estar congruente,  procurar ser verdadeiro, estar inteiro, ser genuíno e proporcionar um ambiente agradável, livre de qualquer juízo de valor ou imposição. Esse portanto seria o ambiente fecundo que proporcionaria um melhor desempenho no processo de cura. A fim de se fazer claro, o processo terapêutico bem sucessedido só é possível na relação de confiança desenvolvida entre ambos, cliente e terapeuta.

Na introdução do documentário, o terapeuta, Carl Rogers, faz suas considerações acerca da terapia que vai ser apresentada.  Há um cuidado em transmitir aos ouvintes o que ele espera dessa entrevista. O que ele espera dele como terapeuta e de Glória como cliente. Ele se faz duas perguntas; primeira: será que posso ser verdadeiro, ser inteiro?  E a segunda: será que me perceberei gostando dessa cliente, me importando com ela?

Nossas impressões.

Por se  tratar de um trabalho de pesquisa, onde o ambiente sofre alterações e consequentemente afeta os personagens, podemos observar um pouco de desconforto no início da entrevista, o que de certa forma rouba um pouco da espontaneidade dos personagens.

Mas, podemos observar o ambiente aconchegante a forma atenciosa e acolhedora do terapeuta quando foi ao encontro da cliente para recepciona-la. A maneira do terapeuta sentar – se, com a postura um pouco curvada em direção a cliente, procurando conduzir o olhar sempre em direção a ela, o tom da voz e os gestos suaves. Quanto a sua indumentária, era sóbria e elegante. Ela sentou no sofá que estava localizado a frente da cadeira do terapeuta. A posição das cadeiras, uma de frente para outra, favorecia a interação, possibilitando uma maior fluidez.

Ocorreu às apresentações,  no qual ele expressa  estar apreensiva com aquela entrevista.

A cliente passa a falar a cerca de si. A relatar o que a estava incomodando.  Ela dizia ser separada e que em outra ocasião já havia feito terapia. E o motivo que  a levou a estar  ali era o medo de perder o amor, o respeito, a imagem de boa mãe para sua filha de nove anos de idade. Durante todo o tempo que a cliente vai falando o terapeuta movimenta a cabeça num gesto de afirmação e vai proferindo o som, “humruuuu”, passando a mensagem de que esta presente ali, e  a história dela interessa a ele. De vez enquanto o terapeuta intervinha, trazendo a baila algumas das falas da cliente. Geralmente falando exatamente o que ela falava, afim dela poder ouvir, e conduzi-la a  perceber se de fato era isso mesmo que ela estava querendo falar, e se era isso mesmo que ele estava ouvindo. E em outros momentos ele fortalecia o que ela dizia e lhe fazia perguntas para que ela pudesse refletir se de fato ela estava sendo congruente consigo mesma. No desenvolvimento da entrevistas outros fatos foram emergindo. Quando ela fala do medo de não ser aceita pela filha e perder a imagem de boa mãe,  o terapeuta leva ela a perceber que efetivamente é ela que não se aceita.

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