Análise fenomenológica do filme "Minha vida sem mim"

SUMÁRIO

01. OBJETIVO 04

02. INTRODUÇÃO 05

03. ANALISE DO FILME 06

04. CONCLUSÃO 08

05. REFERENCIAS 09

OBJETIVO

O objetivo desse trabalho é mostrar uma analise fenomenológica do filme “Minha vida sem mim” através de um olhar mais critico e a fundo da personagem principal “Ann”, buscando através da análise Dasein entender comportamentos, decisões e escolhas feitas pela personagem que mudaram sua vida a partir do momento em que a mesma descobre sua doença terminal e como isso mudou completamente o seu Ser.

INTRODUÇÃO

Fenomenologia é uma ciência com raízes filosóficas que tem como base a relação que estabelecemos com os outros, no mundo. É com esse conceito que o filme “Minha vida sem mim” dirigido por Isabel Coixet onde retrata a vida da jovem Ann de 24 anos, casada com Dom e mãe de duas filhas, descobre inesperadamente que está com uma doença terminal que a remete a uma angustia que leva Ann a escrever uma lista do que fazer antes de morrer, são desejos e sonhos que até então nunca havia sido realizados, mas ao mesmo tempo imaginando como será a vida sem ela. A analise Dasein feita no filme mostra de uma perspectiva fenomenológica os comportamentos de Ann, suas escolhas e decisões que mudaram completamente o seu modo de viver.

Analise do filme “Minha vida sem mim”, a partir de um olhar fenomenológico.

“Está é você, de olhos fechados na chuva, nunca pensou que fosse algo assim, você nunca se viu como, não sei como descreveria como uma dessas pessoas que gostam de olhar para a lua ou que passam horas contemplando as ondas ou pôr do sol deve saber de que tipo de pessoas estou falando, talvez não saiba, seja como for, você gosta de ficar assim lutando contra o frio e sentindo a água penetrando por sua camisa e tocando sua pele, e da sensação do chão ficando fofo debaixo de seus pés. E do cheiro e do som da chuva batendo nas folhas, de todas as coisas que estão nos livros que você não leu, essa é você, quem teria imaginado, você”

O filme relata a diferença do viver, a partir da percepção da morte. Ann a personagem principal do filme, traz um drama vivido ao descobrir inesperadamente seu pouco tempo de vida.

Ann, mulher de 24 anos que possui duas filhas, foi mãe aos 17 anos com seu primeiro namorado ao qual é casada.

Sua vida resumia-se em seguir uma rotina, onde levava suas filhas para a escola, cuidava dos afazeres da casa, trabalhava em uma universidade e morava em um trailer no quintal de sua mãe, com a qual não tinha um bom relacionamento. De acordo com percepções sua mãe vivia amargurada, pois gostaria de ter vivido um relacionamento amoroso, que foi interrompido quando o pai de Ann foi preso, ao qual ela não vê há 10 anos.

Ann ao se deparar com uma doença terminal que foi descoberta repentinamente começa a conscientizar-se da sua finitude, percebendo que seu tempo já não é mais o mesmo.

Nesta fase passa por um momento de angustia, onde percebe que sua vida era vivida de uma forma impessoal, exemplo quando está ouvindo algo no rádio e sua mãe induz tirar e ouvir algo normal de acordo com sua percepção de normalidade e assim sede a vontade de sua mãe.

Viver o impessoal é deixar de viver sua singularidade, para viver em função de vontades alheias.

Ann decide então fazer uma lista com possíveis objetivos para serem cumpridos no período restante, neste momento em que surgi a angustia, ela se depara com o que ela ainda não realizou e com o que ela pretende realizar e faz com que se perceba como um ser-para-o-mundo, capaz de fazer suas escolhas passando a viver de uma forma mais própria, seguindo seus próprios objetivos.

O seu poder-ser de tornar limitada de acordo com a sua finitude o que gera uma

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