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CRESCIMENTO POPULACIONAL E SUAS CONSEQUENCIAS

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Por:   •  6/12/2013  •  1.782 Palavras (8 Páginas)  •  3.291 Visualizações

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CRESCIMENTO POPULACIONAL E SUAS CONSEQUENCIAS

Universidade de Cuiabá

3° Semestre de Engenharia Ambiental

Ciências do Ambiente – Docente: Maria Cristina

Dicentes: Lorrainy Gomes Belmonte, Mayara Neves Caixeta, Valéria F. N. Benites

Resumo: Construção de valores a partir de um problema real, o crescimento populacional a disponibilidade de recursos para o desenvolvimento sustentável, degradação dos solos e recursos naturais não-renováveis, poluição e conseqüente saturação dos sistemas educacionais, de saúde e trabalho.

Abstrat:

INTRODUÇÃO

Segundo Miller (1985) nosso planeta pode ser comparado a uma astronave, deslocando-se a cem mil quilômetros por hora pelo espaço sideral, sem possibilidade de parada para reabastecimento, mas dispondo de um eficiente sistema de reaproveitamento de energia solar e de reciclagem de matéria. Há atualmente, na astronave, ar, água, e comida suficientes para manter seus passageiros. Tendo em vista o progressivo aumento de do numero desses passageiros, em forma exponencial, e a ausência de portos para abastecimento, podem-se vislumbrar, em médio e longo prazo, problemas sérios para a manutenção de sua população.A população mundial cresceu de 2,5 bilhões em 1950 para 6,2 bilhões no ano 2002 (U.S Census Bureal, 2004a) e, atualmente, a taxa de crescimento se aproxima de 1,13 ao ano. De acordo com a analogia da astronave, isso significa que, nos dias de hoje, ela transporta 6,2 bilhões de passageiros e, a cada ano, outros 74 milhões de passageiros nela embarcam. Esses passageiros estão divididos, com em 227 nações nos cinco contentes, poucas das quais pertencem aos chamados países desenvolvidos, com 19% da população total. As demais são os chamados países em desenvolvimento ou subdesenvolvidos, com os restantes 81% da população. Em decorrência das altas taxas de crescimento populacional que hoje ocorrem nos países menos desenvolvidos, essa situação de desequilíbrio tende a se agravar ainda mais: em 1950, os países desenvolvidos tinham 31,5% da população mundial, em 2002, apenas 19,3% e, em 2050 terão 13,7% (U.S Census Bureal, 2004ª). Umas das constatações mais importantes na questão demográfica é que já ultrapassamos o ponto de inflexão da curva de crescimento exponencial da população imponência. Um casal que tenha cinco filhos, o qual, por sua vez, tenha cinco filhos cada um, representa, a partir de duas pessoas, uma população familiar de 25 pessoas em duas gerações. Esse fenômeno vem ocorrendo mundialmente desde os meados do século XIX, com a Revolução Industrial. A partir desta revolução, a tecnologia proporcionou uma redução da taxa bruta de mortalidade, responsável pelo aumento da taxa de crescimento populacional anual, apesar de a taxa de natalidade estar se reduzindo desde aquela época até os dias atuais. A taxa mundial bruta de natalidade é hoje de 352.268 habitantes por dia. Portanto, a taxa bruta de natalidade é de 2,3 vezes maiores que a taxa bruta de mortalidade. O aumento da população é dada pela diferença entre dois valores, o que significa um aumento anual de cerca de 1,2%. Apesar de os dois valores serem aparentemente pequenos, implicam valores absolutos aproximados um tanto alarmantes: 202 mil novos pessoas por dia, 1,4 milhão por semana ou 74 milhões por ano. Dentro dessa perspectiva de crescimento, cabe questionar até quando os recursos naturais serão suficientes para sustentar todo o planeta terra. Há quem conteste a tese de insuficiência de recursos naturais e responsabiliza a má distribuição de renda e a má orientação da produção agrícola pela fome no mundo hoje, assim como (Lappe e Collins 1977). Devemos ter em mente que, mesmo com o problema da fome no mundo hoje possa ser atribuído a interesses políticos.

RESULTADO E DISCUSSÃO

Segundo os estudos Luís Queirós, Presidente do Grupo Marktest (2010) no último século, a população mundial quadruplicou, passando de 1,7 mil milhões, no início do século XX, para os atuais 6,7 mil milhões de pessoas. Por outras palavras, pode afirmar-se que, nos últimos 100 anos, a população mundial aumentou exponencialmente com uma taxa de crescimento de 1,8 %, e que duplicou nos últimos 40 anos. Contudo, se observarmos o crescimento da população em diferentes áreas do planeta, verifica-se que o mesmo não foi uniforme. Em muitas dessas áreas o crescimento foi muito forte e noutras foi muito baixo ou até mesmo negativo. No primeiro caso, estão países da África, da América Latina e da Ásia, e no segundo, estão alguns dos países mais desenvolvidos da Europa e da América do Norte.

E as previsões da Organização das Nações Unidas apontam para que a população mundial seja, em 2050, cerca 9 mil milhões. São previsões preocupantes tendo em conta que mais população significa necessidade de mais alimento, de mais energia, e de mais recursos. Num planeta finito e com recursos limitados, coloca-se uma vez mais a eterna pergunta: até onde poderá crescer a população mundial, e quais são os limites a esse crescimento? Desde Thomas Malthus que se discute a relação entre o crescimento populacional e a disponibilidade dos recursos necessários para mantê-lo. É certo que a previsão de Malthus (que dizia que a população não poderia crescer em progressão geométrica, quando os recursos cresciam em progressão aritmética), não se concretizou. Com o crescimento populacional, e com a necessidade de recursos do meio ambiente acelerada degradação dos recursos naturais está comprometendo a qualidade de vida das atuais e das futuras gerações, gerando a necessidade da sociedade criar alternativas que harmonizem o desenvolvimento econômico com a preservação, proteção e recuperação do meio ambiente. Estas alternativas indicam que a proteção ambiental está deixando de ser considerada responsabilidade exclusiva dos órgãos de meio ambiente, passando a ser dividida por todos os setores da sociedade, como descrito pelo artigo 225 da Constituição Federal: “Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”. As ações de desenvolvimento têm mostrado que é comum o uso abusivo de recursos naturais, gerando conseqüências deletérias para a interação das dimensões ecológicas, sociais e econômicas presentes na dinâmica das relações produtivas dos países (MILARÉ & BENJAMIN, 2003). O modo como se dá o uso dos recursos naturais é fator determinante no processo de construção de um desenvolvimento sustentável, em qualquer de suas dimensões, fazendo-se necessário que a sociedade incorpore a idéia de que os recursos naturais apenas estarão disponíveis, para esta e para as vindouras gerações, se utilizados de modo racional e em consonância com os tempos necessários à sua geração e reposição. O fato é que a observância desses tempos, muitas vezes não se adéqua às necessidades associadas ao crescimento populacional, gerando situações que ameaçam espécies e condições materiais em todo o planeta. A poluição é uma alteração indesejada nas características químicas, biológicas e físicas da atmosfera, hidrosfera ou litosfera que possa causar prejuízo a saúde. O conceito de poluição deve ser associado às alterações indesejáveis provocadas pelas atividades e intervenções humanas no ambiente. Poluentes são resíduos gerados pelas atividades humanas, causando um impacto ambiental negativo, uma alteração indesejada. A poluição esta ligada a concentração, ou quantidade, de resíduos presentes no ar, na água ou no solo. Os efeitos globais detectados mais recentemente, efeito estufa e a redução da cama de ozônio, podem trazer conseqüências e afetarão o clima e o equilíbrio global do planeta. Toda matéria que consumimos é proveniente do planeta, apenas havendo a retirada de matéria do solo, do ar, da água, o transporte e a utilização desse material para a elaboração do insumo desejado, sua utilização pela população e, por fim, a disposição na Terra, podendo muitas vezes sendo ser reutilizado. A lei da conservação da massa explica também uns dos grandes problemas da atualidade: poluição ambiental, compreendendo água, solo e ar. Nem toda matéria pode ser consumida até a sua aniquilação, pois implica a geração de resíduos em todas as atividades dos seres vivos, mas que podem ser reincorporados ao meio para serem reutilizados. O processo de reutilização é denominado de reciclagem e ocorre na natureza por meio dos ciclos biogeoquímicos, nos quais interagem mecanismos biogeoquímicos que tornam os resíduos reaproveitáveis. Quando não existe um equilíbrio entre consumo e reciclagem pode gerar conseqüências desastrosas ao meio ambiente, como eutrofização dos lagos, contaminação dos solos por pesticidas e fertilizantes. Atualmente o planeta se encontra em desequilíbrio, pois os resíduos são gerados em ritmos muito maiores que capacidade de reciclagem. A Revolução Industrial do século XIX introduziu novos padrões de geração resíduos, que surge em quantidades excessivamente maiores que a capacidade de absorção da natureza. Então o melhor passo a ser seguido para tentar solucionar ou amenizar os impactos causados ao meio, de inicio seria aplicar uma educação adequada ao minerador de acordo com as suas necessidades, e relacionadas ao importante processo de aprendizagem sobre a melhor forma de gerenciar o empreendimento, levando em conta desde os aspectos ambientais, econômicos, técnicos,culturais, sociais, trabalhistas, entre outros e torna-se também uma prioridade. Ou seja, administrar os recursos naturais de forma inteligente, de tal forma que se tenha progresso de forma sustentável, e diminuindo a agressão ao meio ambiente.

CONCLUSÃO

Para tentar conter o elevado aumento populacional já estão tomadas e estudadas certas medidas. É necessária a expansão de serviços de alta qualidade de planejamento familiar e saúde reprodutiva. Deve-se divulgar mais informação sobre planejamento familiar e aumentar as alternativas de métodos anticoncepcionais, nos casos em que tal seja legal. É importante a conscientização do público sobre os meios existentes para a regulação da fertilidade e o seu valor, da importância da responsabilidade e da segurança na prática de relações sexuais e a localização dos serviços. Inúmeros países como Índia, China, Nepal, adotam o controle da natalidade usando para isso vários recursos: propaganda que promove o modelo de família pequena, campanhas de esterilização de milhões de homens e mulheres de baixa renda e até multas ou prisões para os pais que tiverem mais de cinco filhos. Importa também aumentar a escolaridade, especialmente entre as adolescentes. Melhorias na situação econômica, social e jurídica das jovens e das mulheres poderão contribuir para aumentar o seu poder de negociação, conferindo-lhes uma voz mais forte nas decisões relacionadas com os aspectos reprodutivos e produtivos da família. Concluímos que o que provocou o grande aumento populacional dos últimos 100 anos, foi o grande crescimento econômico, a revolução verde, e o desenvolvimento tecnológico. Mas a perfeita correlação entre aumento populacional e consumo energético deixa claro que foi a disponibilidade de uma energia abundante e barata (sobretudo o petróleo). se os limites forem ultrapassados, e nós não formos capazes de fazer a regulação, o planeta vai encarregar-se de fazer.

REFERÊNCIAS

1- BRAGA, Benedito; HESPANHOL, Ivanildo; SPENCER, Milton. Introdução à Engenharia Ambiental. 2º Ed. São Paulo:Person Prentice Hall,2005.

2- http://www.webartigos.com/artigos/crescimento-populacional-e-desenvolvimento-sustentavel/33266/> Acesso em: 07 nov. 2011.

3- http://lazaroprof.blogspot.com/2008/01/conseqncias-do-crescimento-populacional.html> Acesso em: 07 nov. 2011.

4- http://poscarbono.blogspot.com/2010/05/populacao-e-os-recursos-naturais.html> Acesso em: 08 nov. 2011.

5- http://www.ambito-juridico.com.br/site/index.php?n_link=revista_artigos_leitura&artigo_id=9614> Acesso em: 08 nov. 2011.

Texto de Edison Barbieri* Oceanográfo com habilitação em oceanografia biológica e

Fonte: http://pt.shvoong.com/social-sciences/economics/1852851-crescimento-populacional-ou-demografico/#ixzz1cfmiG2iQ

http://decrescimento.blogspot.com/2011_01_01_archive.html

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