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CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA RESENHA CRÍTICA - ESTOICISMO

Por:   •  14/11/2020  •  Resenha  •  1.131 Palavras (5 Páginas)  •  126 Visualizações

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES

ESCOLA DE SAÚDE E EDUCAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

RESENHA CRÍTICA - ESTOICISMO

ALUNO: Rogério Francisco da Silva

                   

Jaboatão dos Guararapes

(Novembro/2020)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DOS GUARARAPES

ESCOLA DE SAÚDE E EDUCAÇÃO

CURSO DE BACHARELADO EM PSICOLOGIA

                                             

RESENHA CRÍTICA - ESTOICISMO

Resenha crítica da disciplina de Estágio Básico Específico em Intervenções Psicológica apresentado ao Supervisor de Estágio do Curso de Graduação em Psicologia, Prof. Cristiano G. Bezerra, elaborado pelo aluno: Rogério Francisco da Silva, para fins de avaliação parcial.

Jaboatão dos Guararapes

(Novembro/2020)

Resenha crítica:

O Estoicismo no contexto dos atendimentos clínicos com a terapia cognitivo comportamental

A resenha traz uma contribuição da doutrina da filosofia estoica e a sua influência na Psicologia, a partir do vídeo do professor Mauricio Marsola, quanto aos direcionamentos que tomamos na vida de acordo com a natureza permitindo compreender o que difere aquilo que estar em nosso poder, quanto ao que possuímos internamente e o que de fato estar internamente.

De acordo com uma das áreas da Psicologia Cognitiva que teve como base a Filosofia Estóica, também voltada para fins terapêuticos: entender e assumir que existem mecanismos que estão fora do nosso controle é o primeiro passo para diminuição da ansiedade e da angústia, ficando isso, muito presente nos atendimentos na clínica. Pois, não somos possuidor do que é do outro, sendo assim, é a partir desse olhar que possibilitará ao sujeito o exercício da sabedoria, que irá lhe proporcionar a capacidade de distinguir, daquilo que estar e o que não estar em nosso poder, e o que nos perturbam o tempo inteiro por algo que esteja externos a nós, tentando o tempo todo modificar o que não pode ser modificado. Segundo Epiteto: “O que perturba a mente dos homens não são os eventos em si, mas sim os seus julgamentos sobre os eventos”.

Exemplificamos assim: Ao tentarmos controlar o amor do outro, a amizade do outro, ao sermos traídos, quando também abandonados e/ou uma maldade que nos fazem, só podemos nos defender disso quando sabemos que existe um “limite”, e que não podemos modificar. O sujeito deve trabalhar então, no campo da interioridade, daquilo que é mais profundo de si, que estabelecerá então como o campo da nossa razão. Uma das hipóteses da Terapia Cognitivo-Comportamental, diretamente influenciado pelo estoicismo de Epiteto, é o conceito de que as situações em si não são nem boas, nem ruins. O que as fazem pender mais para um lado ou para o outro, irá depender justamente de como estamos olhando para a situação. É o que vemos durante as sessões terapêuticas, onde o paciente para cada ocasião dessa, interpreta através de sua lente, ou seja, olha o ambiente a nossa volta, criando suas próprias concepções em relação ao mundo e aos outros seres humanos.    

Daí que surge a importância de cuidar do nosso jardim interior, o que permitirá desenvolver as 04 virtudes cardinais. Os estoicos pregavam acima de tudo o cultivo da virtude de temperança, que é caracterizada pelo controle de si diante das dores e sofrimentos da vida, e resultantes do exercício da moderação, como trazido pelo professor (Marsola 2020), ao falar da relação com as nossas paixões ele relata que: “não estar em nosso poder termos paixões, mas temos paixões. Sendo assim, teremos sentimentos de ódio, inveja, amor, ciúme e nada podemos fazer para evitar essas paixões”. Mas aí é que está, não podemos evitar, mas podemos aprender a lidar e equilibrar esses sentimentos que surgem, pois na abordagem da terapia cognitivo-comportamental, demonstra que a cognição exerce grande influência que controlam nossas emoções e comportamentos, dando origem a relação entre a mente e o corpo e também inversamente de forma que o modo como agimos ou nos comportamos poderão influenciar nos padrões de pensamentos e emoções que possuímos.  

De acordo com Marsola (2020), “em alguns momentos sentiremos vontade de matar todo mundo, em outras vezes, de amar, e essa flutuação de paixões é algo que nos rodeia e não podemos fazer nada, podemos sim, trabalhar a nossa reação sobre isso, pois não estar em nosso poder esses eventos, mas estar em nosso poder as reflexões sobre isso, sendo capaz de resistir e superar as mais variáveis adversidades da vida”. Ao sujeito, compete aí o processo de resiliência, e na TCC trabalhamos muito isso através da técnica de questionamento socrático, muito “utilizada pelos estóicos para ajudar as pessoas a refletirem racionalmente sobre as suas respectivas crenças, a custo de transformar e elaborar novos significados às suas emoções” (Robertson, 2010).

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