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O curso da psicologia

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Por:   •  23/2/2015  •  Tese  •  1.767 Palavras (8 Páginas)  •  395 Visualizações

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Psicologia – Psiqué (mente) + logia (estudo) = estudo da mente e dos processos mentais, comportamentos, desejos, percepção, motivação. Estes estudos eram feitos por filósofos, que tentavam entender a mente humana através da observação do comportamento.

Nos últimos 25 anos do século XIX, a Psicologia evoluía como uma disciplina científica distinta, com seus próprios métodos e linhas de estudo, e não mais um ramo da Filosofia, como era vista até então.

O rumo da nova ciência foi influenciado pelo psicólogo alemão Wilhelm Wundt, que tinha ideias precisas em relação à forma da nova ciência, estabelecendo as metas, objetos de estudo, os métodos e os tópicos de pesquisa. Porém, vários outros psicólogos surgiram e formaram grupos de estudos, gerando assim, as correntes de pensamentos, as quais nem sempre concordavam entre si.

Correntes da Psicologia

Estruturalismo

Fundadores: Wilhelm Wundt e Edward B. Titchener. Impulsionadores: Carl Stumpf, G.E. Muller e Oswald Kulpe, entre outros.

O estruturalismo definia a psicologia como a ciência da consciência. Para os seguidores desta corrente, as operações mentais resultam da organização de sensações elementares que se relacionam com a estrutura do sistema nervoso.

Wundt determinou os objetivos do estruturalismo adoptando os seus métodos de investigação cientifica tais como técnicas usadas pelos fisiologistas.

Utiliza como método de estudo a introspecção controlada, que consistia em, no laboratório, observadores treinados descreverem as suas experiências resultantes de uma situação experimental. Através da introspecção, os sujeitos descreviam as suas percepções resultantes de estímulos visuais, auditivos e tácteis. Por exemplo, ouviam um som e em seguida descreviam o que sentiam e só este método permitiria, segundo Wundt, o acesso à experiência consciente do indivíduo.

Para o fundador este método de estudo era um processo rigoroso que tinha o objetivo de "extrair" as mais simples das sensações e sentimentos da experiência consciente.

Mais tarde surge Edward Titchener, seguidor de Wundt, que usou o termo Estruturalismo para diferenciar esta corrente do Funcionalismo.

No entanto é correto afirmar que Tichener propôs uma nova abordagem do estruturalismo apesar de ter enunciado que apresentava a forma de Psicologia postulada por Wundt.

Concluindo, o "velho" estruturalismo desaparece restando apenas a preocupação da análise minuciosa de todos os componentes duma função ou duma competência, como ainda acontece na psicologia cognitiva.

Funcionalismo

Fundadores: John Dewey e James R. Angell. Impulsionadores: Robert. S. Woodworth e Harvey Carr.

É importante começar por referir que os fundadores desta corrente da psicologia não tinham qualquer intenção de criá-la. Sim é verdade que protestavam contra as limitações do estruturalismo no entanto não desejavam substitui-lo.

Esta nova escola da psicologia interessa-se sobretudo pelo funcionamento da mente. Os "Funcionalistas" não a estudava do ponto de vista da sua composição mas sim como um aglomerado de processos que levam a consequências práticas do mundo real.

O objetivo da psicologia não era analisar a mente nos seus elementos, mas estudar a consciência como um processo contínuo, como uma corrente.

Um dos principais percursores desta corrente foi William James. "A psicologia é a ciência da vida mental, tanto dos seus fenómenos como das suas condições" (James,1890).

Este psicólogo acreditava ser possível investigar os estados da consciência. Elege a consciência como o centro de suas preocupações e busca a compreensão do seu funcionamento, em especial os processos adaptativos homem-ambiente, na medida em que o homem “usa” a mente (a consciência) para se adaptar ao meio.

John Dewey foi considerado o fundador oficial do Funcionalismo ao adoptar o ponto de vista de James e a desenvolver o seu sistema.

Propôs que se estudasse o organismo funcionando como um todo no seu ambiente. A introspecção era ainda aceite, mas a observação era também proposta como método legítimo.

Associacionismo

Fundador: Edward L. Thorndike

Movimento que foi considerado por muitos como a verdadeira ruptura entre a psicologia e a filosofia.

O termo associacionismo origina-se através da concepção de que a aprendizagem se dá por um processo de associação das ideias - das mais simples ás mais complexas. Assim partia do principio que para aprende algo complexo teria de aprender primeiro as suas raízes ,isto é, as ideias mais simples que lhe estavam associadas.

Edward Thorndike formulou a lei do efeito. De acordo com esta lei, todos os comportamentos de um organismo vivo tendem a repetir-se se nós recompensarmos (efeito) o organismo assim que emitir o comportamento. Por outro lado, o comportamento tenderá a não acontecer se o organismo for castigado (efeito) após sua ocorrência. Pela lei do efeito, o organismo irá associar essas situações a outras situações semelhantes.

Behaviorismo

Fundador: John Watson

Impulsionadores: Edward Tolman, Edwin Guthrie, Clark L. Hull e B.F. Skinner.

Um dos objetivos de Watson era tornar a psicologia uma ciência. Ora é de prever que vai criticar uma outra corrente da psicologia. o Estruturalismo. Esta corrente preocupava-se em entender a estrutura e a organização da consciência humana logo não tinham meios de ser testados ou reproduzidos por todos os observadores treinados pois dependiam das impressões e características de cada pessoa.

Sendo assim o psicólogo agora tinha de renunciar á introspecção e limitar-se á observação externa, isto é, o comportamento observável passa a ser o método de estudo.

Portanto, tal como em qualquer outra ciência, cabe ao psicólogo decompor o seu objeto - o comportamento - nos seus elementos e explicá-los de forma objetiva, recorrendo ao método experimental.

O estudo do comportamento consciente em estabelecer as relações entre Estímulos e Respostas.

Estímulo é o conjunto de excitações que agem sobre o organismo.

A resposta é uma reação muscular ou glandular. Para os behavioristas, a resposta

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