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UNIVERSIDADE CEUMA CURSO DE PSICOLOGIA

Por:   •  4/7/2015  •  Trabalho acadêmico  •  2.804 Palavras (12 Páginas)  •  916 Visualizações

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UNIVERSIDADE CEUMA

CURSO DE PSICOLOGIA

Michelle de Fátima Chaves Silva

São Luís

2015

UNIVERSIDADE CEUMA

Medula Espinhal

São Luís

2015

UNIVERSIDADE CEUMA

Neuroanatomia

Trabalho elaborado como requisito para obtenção de nota do 2º bimestre na disciplina Neuroanatomia, no curso de Psicologia, na Universidade Ceuma.

Prof(a). Maria Erivânia Alves de Araújo

São Luís

2015

AGRADECIMENTOS

A Deus por ter nos dado saúde e força para superar as dificuldades.

À professora Maria Erivânia, pela experiência e habilidade na maneira de nos transmitir uma orientação simples e clara e, principalmente na dedicação e condução do curso. Nossos sinceros agradecimentos.

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO______________________________________________________________

2.BREVE HISTORICO DA PSICOLOGIA HOSPITALAR___________________________

3. PSICOLOGIA HOSPITALAR___________________________________________________      

4.LOCAL DE ATUAÇÃO

4.1 HEMODIALISE

4.2 UTI

4.3PEDIATRIA

4.4 PRE E POS CIRURGIA

4.5 UCO

4.6 ENFERMARIA

5. INTERVENÇÕES

6.ROTINAS DE TRABALHO

6.1 SOLICITAÇÃO DE ATENDIMENTO PSICOLÓGICO

6.2 PRONTUÁRIO

6.3 ABORDAGEM DO PACIENTE

7.TÉCNICAS

7.1 ESCUTA ANALÍTICA

7.2 MANEJO SITUACIONAL

8.INSTRUMENTOS

8.1 BRINCAR NO AMBIENTE HOSPITALAR

9.DESAFIOS DO PSICOLOGO NAS PRINCIPAIS ÁREAS DE ATUAÇÃO

10.PÚBLICO ALVO

10.1 A FAMÍLIA

10.2 O DOENTE

10.3 A EQUIPE

11. MERCADO DE TRABALHO

12. CONCLUSÃO

13.REFERÊCIAS

  1. INTRODUÇÃO

Nos dias de hoje a psicologia abrange uma das mais complexas estruturas no mercado de trabalho, possuíndo vários campos de atuação que vão desde a psicologia Educacional, Jurídica, Social, Organizacional, Clínica e Hospitalar.

Embora seja vários os campos de atuação da psicologia, o presente trabalho baseia-se em levantar, alguns pontos de reflexão sobre o significado da Psicologia no Hospital e a atuação do psicologo, visando mostrar o público alvo, o local de atuação, instrumentos, técnicas e os desafios deste profissional em suas áreas de atuação.

Mas, antes que esses pontos sejam definidos é necessário recordar um pouco sobre a evolução e o percurso dos psicólogos no cenário hospitalar.

  1. BREVE HISTÓRICO

Ao longo dos séculos, a assistência psicológica dos enfermos confundia-se com a assistência religiosa. Em clínicas e hospitais esse acompanhamento era realizado por freiras.

Despois da segunda guerra mundial, quando houve uma série de mudanças no cenário global, os hospitais começaram a construir equipes interdisciplinares buscando oferecer respostas diferenciadas às complexas demandas da sociedade. Lentamente, sistemas de atenção integral ao indivíduo começaram a ser criados. Dessa maneira, fez-se necessário que o acompanhamento psicológico ao paciente evoluísse daquela concepção puramente religiosa e missionária para a atenção psicológica profissionalizada. Nos anos 50 o cotidiano hospitalar era seguido por normas rigorosas da medicina e nessa configuração o modelo cartesiano prevalecia. O paciente era comparado a uma máquina que precisava ser reparada. Havia uma certa frieza e distanciamento no procedimento médico e a intervenção médica era considerada objetiva. Esse modelo biomédico já era questionado nessa época pelos trabalhos de Freud, Lacan e Jung que mostravam claramente uma interação entre mente, corpo e ambiente.

Na década de 40, as políticas de saúde no Brasil são centradas no hospital e seguem um modelo que prioriza as ações de saúde via atenção secundária (modelo clínico assistencialista) e deixa em segundo plano as ações ligadas à saúde coletiva (modelo sanitarista). Nessa época o hospital passa a ser símbolo máximo de saúde, ideia que, de alguma maneira, persiste até hoje. Muito provavelmente, essa é a razão pela qual, no Brasil, o trabalho da psicologia no campo da saúde é denominada hospitalar e não, psicologia da saúde, como em outros países.

  1. PSICOLOGIA HOSPITALAR

A Psicologia hospitalar é, num conceito bem amplo, a área da Psicologia que lida com o entendimento e o tratamento dos aspectos psicológicos em torno do adoecimento. Esse adoecimento acontece quando o sujeito humano, repleto de uma subjetividade, dá de encontro com uma realidade de natureza patológica, chamada de “doença”, que se manifesta no seu próprio corpo, acarretando uma série de aspectos psicológicos que podem ser observados tanto no paciente quanto na sua família e até na equipe de profissionais que o assistem.

A psicologia hospitalar não trata apenas das doenças psicossomáticas (aquelas que advêmde causas psíquicas), mas sim dos aspectos psicológicos gerados por toda e qualquerdoença. Pois toda doença é carregada de subjetividade, toda doença acarreta aspectospsicológicos, e por esse motivo pode se beneficiar do trabalho do psicólogo hospitalar.

O interesse desse campo da psicologia é explorar a subjetividade do paciente fazendo-o dar voz a seus sentimentos, seus desejos, seus pensamentos, suas crenças, seus sonhos, seusconflitos e seu estilo de vida antes e depois de adoecer. Uma característica importante dapsicologia hospitalar é que ela não propõe uma meta ideal para o paciente alcançar, elasimplesmente inicia um processo de construção simbólica do adoecimento. Ela se oferece aopaciente como acompanhante nessa jornada através da experiência do adoecimento semprever o fim dessa viagem, porque este lhe é também desconhecido.

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