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Caso de Hans

Por:   •  6/9/2016  •  Resenha  •  939 Palavras (4 Páginas)  •  425 Visualizações

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Através da história real do pequeno Hans, publicada por Freud conseguimos perceber nitidamente a teoria da sexualidade, na qual faremos alguns apontamentos abaixo:

Hans um menino de aproximadamente três anos de idade possui um grande interesse para a sua genitália e a alheia, que costumeiramente chamava seu pênis de “pipi”.

Hans começa a observar e posteriormente questionar, se o pai e mãe possuíam “pipi” e se objetos inanimados também o possuíam “A locomotiva está fazendo pipi. Mas onde está o pipi dela?” (pág. 18).  Ao observar objetos como: cadeira e locomotiva; animais como: cachorro e cavalo. Deu-se conta da distinção entre objetos animados e inanimados.

 A primazia do falo é ressaltada nesta fala de Hans onde começa a caracterizar a pulsão do saber por meio da busca. Hans acredita que sua mãe também tinha pipi “mamãe, você também tem um pipi? - Sim, por quê? Nada só estou pensando...” (página 4).

Ao passear Hans observava os cavalos, percebendo o tamanho do pipi reforçando o potencial masculino. Como citado na página 29 “Havia notado como são grandes os pênis dos cavalos, e nessa época deduziu como sua mãe e papai eram grandes deduzia que os pipis deles também fossem grande como o do cavalo. Ao observar, ele associa tudo que é grande ligado ao poder do pai, mas pra frente reforçaremos sobre isso, um exemplo que poderemos dar por agora é “o cavalo que partículas pretas ao redor da boca”, pensando Hans que a focinheira era o bigode de seu pai.

Hans começa a ter ideia da proporção do pipi versus massa corpórea, caracterizado na página 22 “o pai desenha uma girafa e o Hans pede para que ele desenhe o pipi dela, Hans desenha um pipi bem grande”.

O objeto de desejo ainda que sem de fato puder ser concretizado, por ser um incesto, acabaria se tornado sua fantasia consolidando assim o Complexo do Édipo. O desejo de ter sua mãe para si é reforçado quando seu pai pergunta: Porque você gostaria de ser papai.

“‘Hans: “Sim”… Como é que funciona?”.

Eu: “Como é que funciona o quê?”.

Hans: “Você diz que os papais não têm bebês; então, como é que funciona a minha. Vontade de ser papai?” (Página 87).

Hans ainda revela a vontade que seu pai morresse para que assim pudesse ter sua mãe (página 78),

 “Eu: de modo que você quer que eu caísse?”

“Hans: sim, você deveria estar nu”.

Freud diz que todo menino na faixa de 3 á 5,tem desejo inconsciente de ter a mãe para si, só que ter a mãe só para ele teria que se livrar da presença do pai, causando um transtorno de ansiedade, pois ao mesmo tempo que ele gosta do pai, ele gostaria que o pai sumisse para ficar com sua mãe. Havendo também a ameaça de castração, como seu pai é maior, forte e mais poderoso, Hans acha que seu pai pode castrar, deixando assim de ficar sem o pipi.

Hans tinha sensações ao manipular seu “pipi”, tendências libidinosas seria a descarga das energias atribuída ao objeto de desejo à mãe. Pagina 32 “pois o objeto era sua mãe, e seu objetivo talvez tinha sido dormi com ela”.

Hans gostava de exibir seu pipi e fantasiava algumas brincadeiras auto eróticas. Em umas das vezes foi visto tocando seu faz pipi, e sua mãe assim o ameaça, dizendo que se ele continuasse seria levado ao médico para cortar seu pipi; ameaça da castração.

Posteriormente ao efetuar cirurgia das amídalas foi reforçada a idéia da castração aumentando o seu medo. ”Se fizer isto de novo, vou chamar o Doutor A para cortar o seu pipi” (pág. 5). Outro momento que reforçou a idéia de castração foi quando Hans viu sua irmã tomando banho ele dizia “Ela ganhou um pipi bem pequenininho” (pág. 22).

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