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Conceito de genero

Por:   •  21/11/2015  •  Resenha  •  1.109 Palavras (5 Páginas)  •  211 Visualizações

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Nome:Cesar Henrique Capóia

Data: 23/07/2015

Atividade: 5 - Aula 1 - Construção do conhecimento no Ensino Superior.

Polo: Itambé

CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NO ENSINO SUPERIOR

Investir em Educação não é uma tarefa simples, requer planejamento e, sobretudo, tempo e paciência para colher os frutos e começar a enxergar resultados. Discutir Educação significa dimensionar inúmeras questões essenciais para o bom funcionamento do sistema de Ensino de um país, como a infraestrutura física das instituições, ações de formação continuada e diminuição da evasão Escolar e a grade curricular.

O Brasil é um dos países em que o profissional da Educação recebe os menores salários do mundo. De acordo com dados divulgados pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), os salários daqui são muito baixos, se comparados aos que são pagos em países desenvolvidos, já que um Professor brasileiro, em início de carreira, que dá aulas para o Ensino fundamental em Escolas públicas, recebe, em média, US$ 10.375 por ano.

No entanto, nessa discussão acerca dos desafios enfrentados pelos educadores, não entraremos nos méritos salariais, e estruturais das escolas, mas sim no modo como muitos de nós, educadores, iniciamos essa atividade. O vídeo anexado mostra uma professora analisa a seriedade que tem um educador, principalmente os da esfera universitária ou superior. Muita das práticas utilizadas até hoje são heranças da educação dos jesuítas em meados de 1500 no Brasil. A título de exemplo a grade curricular, e os métodos de avaliação e cobrança de conteúdo em provas. Tivemos também muita influencia do estilo napoleônico e do estilo alemão. Não podemos parar no tempo, hoje temos desafios muito grandes, pois ainda estamos atrasados em nossas metodologias e com problemas bem antigos.

Depois de tantos anos e tantas influencias no modo de educação brasileiro, Pode se dizer que as universidades têm passado por certa crise de identidade. Deve se preparar o aluno para o mercado ou para o mundo? A realidade em que atuará o aluno e uma realidade complexa, por isso se deve preparar o aluno para lidar não apenas com a profissão em si, mas com pessoas, lidar com cobranças, com todo um sistema relacionado a isso. Como esses aspectos são discutidos durante o curso? Muitos cursos tem se dedicado a carregar suas grades curriculares com matérias excessivamente especificas para  a profissão do que em questões diretamente relacionadas ao dia a dia. Por exemplo, de acordo com as heranças deixadas pelos métodos educativos citados acima, adota se disciplinas de ‘exatas’ para cursos de engenharia por exemplo. e disciplinas essencialmente humanas e sociais em cursos como ciências sociais. Mas de verdade o profissional que ira atuar no mundo de trabalho como engenheiro necessita mais do que apenas aprender a raciocinar de maneira puramente lógica, e cálculos. Assim como o profissional que irá atura como professor de sociologia, deve saber mais do que apenas os pensamentos de pensadores ao longo dos anos. Deve se então pensar em mudar o currículo e pensar em cursos voltados para preparar o aluno para o mundo que lhe espera.

Não  e tarefa fácil mudar o currículo, necessita investimento, não apenas  investimento em estruturas e universidades, mas investimento na principal ferramenta que traz inovação; o capital humano, nesse aspecto o professor. No inicio, ressaltamos oque se pode observara respeito dos salários que ganham professores no país em relação a outros. Disso pode se concluir que a maioria dos que escolhem parar numa sala de aula o faz por no mínimo um profundo amor à profissão. Mas infelizmente e grande o numero de educadores, principalmente na rede publica, que se esgotam antes mesmo do termino do ano letivo. Resta aqui uma reflexão bem profunda dos motivos disso.

Acredito sim que ser professor, e uma vocação e não apenas uma profissão. No entanto isso não regra, infelizmente há os que terminam suas graduações e partem para pesquisa, depois de determinado tempo se veem em sala de aula. Daí que não e surpresa que um ou outro pense “dormi aluno e acordei professor’. Como assim? Imagine que uma aluna recém-graduada em agronomia, mesmo tirando boas notas durante o curso, ainda se sinta despreparada para o mercado que a espera, onde seus colegas passariam a ser concorrentes. Justamente pelas notas que tira, ela e indicada por um de seus professores a ingressar em um programa de mestrado numa linha de pesquisa defendida por ele. É muito provável que ela faça isso sem necessariamente desejar seguir a docência, talvez mais porque esteja perdida e para adiar o possível desemprego. Vemos nisso uma reação em cadeia que pode levá-la a ser talvez uma professor a universitária, que chegou ali mais por falta de opção do que por vocação.

Oque desejo provocar ao refletir e citar esse exemplo?  Como disse acima, acredito que já passa da hora em que se faz necessária uma mudança no currículo de muitos cursos. E necessário educar o aluno universitário não mais de forma generalista, nos contentando  a tirar dele boas notas, mas sim ajuda-lo a ver quais são suas habilidades naturais, e tentar orientá-lo a se desenvolver nelas. Um educador que se tornou tal em condições semelhantes ao do exemplo citado não tem essas condições. Ou seja, um professor universitário que está a li mas por força das circunstancias não pode ajudar a contribuir para uma melhora significativa no ensino de qualidade, para isso deve se amar oque faz.

Daí, vemos outro desafio; mesmo que alguém tenha o real desejo de ser professor, qual e a preparação que as faculdades e ate mesmo os cursos de especialização oferecem? De acordo com o texto “Dormi aluno e acordei professor” já citado, “... tais cursos teriam como objetivo a formação do professorado competente para atender à expansão do ensino superior, assegurando, ao mesmo tempo, a elevação dos níveis de qualidade”.

Ainda comentando acerca dos investimentos em capital humano, ou seja, no próprio professor, quando se pergunta aos colegas a principal necessidade, vemos que deve-se investir na formação continua dos próprios docentes, uma vez que nunca se para de aprender para poder difundir melhor o conhecimento, concordo com a citação do texto base dessa semana de que ‘todo profissional, qualquer que seja sua área de atuação, deve aperfeiçoar-se ou atualizar-se, não só para manter-se em dia com as novas tendências que se apresentam continuamente, como também para satisfazer exigências próprias de realização pessoal’. Dito de maneira simples, para ser um bom educador e preciso ser antes um excelente aluno.

Concordamos que para exercer a docência, ter conhecimento técnico ou especifico da área não e o diferencial.  Há que se articular os saberes da área de conhecimento, os saberes pedagógicos, os saberes didáticos e os saberes da experiência. Isso porque o contexto das aprendizagens não é mais o mesmo.

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