Considerar A Subjetividade No Estudo Das Psicopatologias

É possível considerar a subjetividade no estudo das Psicopatologias?

Conforme citado no artigo estudado a subjetividade ficou muito ausente das pesquisas em Psicopatologia, em uma época na qual a Psicopatologia se tornou cada vez mais superficial e sem nuances, se resumindo a oferecer uma descrição objetiva dos sinais e sintomas, desempenhada por um modo universal. Esse modo de operar da Psicopatologia traz embutida, como não poderia deixar de ser, uma concepção de saúde e doença. Não queremos dizer com isto que uma abordagem descritiva, objetiva, não tenha o seu lugar no ensino de Psicopatologia, mas considerando a subjetividade, aprendendo a realizar uma entrevista diagnóstica de forma competente como um dos centros do aprendizado em Psicopatologia. Uma Psicopatologia que não descarte a subjetividade, mas, em vez disso, faça deste o principal interesse.

Nos últimos anos tem sido crescente a substituição do modelo hospitalocêntrico por serviços substitutivos. Neste novo modelo, estabelecem-se outras modalidades relacionais entre os membros da equipe de cuidados e entre estes e aqueles que estão sob seus cuidados: pacientes e seus familiares.

Conhecer o lado subjetivo dos pacientes ajudaria aos profissionais chegarem aos seus objetivos, como auxiliá-los a criarem novos modos de viver dando continuidade a própria vida.

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CONCLUSÃO

Ratificamos que a Psicopatologia sob perspectiva de terceira pessoa traz prejuízos, pois a avaliação Psicopatologia se restringe à observação da presença/ausência de sintomas. E não é só possível mas primordial, considerar a subjetividade no estudo das Psicopatologias, pois contato com os pacientes e valorizar sua singularidade, apostar numa clínica não reducionista, nos tornamos mais ´´humanos´´ nesse contato com os pacientes levando os resultados a serem mais positivos.

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