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Cronologia: os principais marcos da psicologia

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Por:   •  31/10/2014  •  Projeto de pesquisa  •  3.621 Palavras (15 Páginas)  •  4.698 Visualizações

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1 Introdução

Neste trabalho vamos abordar os principais marcos da Psicologia, uma breve exposição sobre os Gregos, Romanos, Idade Média, Renascimento e Idade Moderna. Vamos falar também sobre Psicologia do senso comum com alguns exemplos, o significado atribuído hoje ao comportamento como objeto de estudo da psicologia e as principais posições teóricas atuais em Psicologia.

2 Desenvolvimento.

2.1 Linha do tempo: principais marcos da Psicologia.

Para compreender a diversidade com que a psicologia se apresenta hoje, é indispensável recuperar sua história. A história de sua construção está ligada às exigências de conhecimento da humanidade em cada momento histórico.

2.2 Psicologia entre os Gregos Séc. VIII A.C.

Cidades-estados (pólis): soluções práticas para arquitetura, agricultura e organização social. O cidadão grego pode se ocupar das coisas do espírito. A Filosofia especula em torno do homem e sua interioridade. É entre os filósofos gregos que surge a primeira tentativa de sistematizar a Psicologia.

Psyché- alma

Logos- razão

2.3 Psicologia- estudo da alma.

A alma ou espírito era concebido como a parte imaterial do ser humano e abarcaria o pensamento, os sentimentos, desejos, sensação e percepção.

2.4 Pré-socráticos.

Definem a relação do homem com o mundo através da percepção. Questão: o mundo existe porque o homem vê ou o homem vê um mundo que já existe Idealistas x materialistas.

2.5 Sócrates (469-399 A.C. Atenas).

Psicologia ganha consistência. Principal preocupação: o limite que separa o homem dos animais. A principal característica humana é a razão. A razão permite o homem controlar seus instintos. Ao definir a razão como essência humana, Sócrates abre um caminho que será muito explorado pela Psicologia. As teorias da consciência são de certa forma, frutos dessa primeira sistematização na Filosofia.

2.6 Platão (428- 348 A.C. Atenas).

Procurou definir um “lugar” da razão no corpo, e o “lugar” seria a cabeça, onde se encontra a alma. A medula seria o elo entre alma e corpo. A alma era separada do corpo. Quando alguém morria, a matéria desaparecia e a alma tornava-se livre para habitar outro corpo.

2.7 Aristóteles- 384-322 A.C. Atenas:

Alma e corpo não podem ser dissociados. Psyché seria o princípio ativo da vida. Tudo aquilo que cresce se alimenta e se reproduz possui uma alma. Vegetais, alma vegetativa, responsável pela alimentação e reprodução. Animais, alma vegetativa e sensitiva, responsável pela percepção e movimento. Homem, alma vegetativa, alma animal e alma racional - que tem função pensante.

2.7.1 Da anima.

Estudo das diferenças entre a razão, percepção e as sensações, primeiro tratado em Psicologia.

2.7.2 Psicologia entre os Gregos.

Duas correntes, 2.300 anos antes da Psicologia científica: Platônica, alma imortal e separada do corpo. Aristotélica, alma mortal e pertencente ao corpo.

3 Império Romano e Idade Média Séc. V- XV:

Império Romano: domina a Grécia, parte da Europa e Oriente Médio.

Desenvolvimento do Cristianismo – força religiosa maior que a força política.

3.1 Império Romano e Idade Média.

Psicologia relacionada com o conhecimento religioso. A igreja católica monopolizava o saber e inclusive o conhecimento do psiquismo.

3.2 Santo Agostinho (354- 430 D.C. Argélia).

Inspirado em Platão. Cisão entre alma e corpo. A alma era mais que sede da razão, era manifestação divina no homem. Era imortal por ser o elemento que liga o homem a Deus.

3.3 São Tomás de Aquino (1225- 1274 D.C. Itália).

Inspirado em Aristóteles: Essência x Existência. Ruptura da igreja católica, Aparecimento do Protestantismo. Transição para o capitalismo, a evolução Francesa e Industrial. Crise econômica e social: questionamentos da Igreja e dos conhecimentos produzidos por ela. O homem, na sua essência, busca a perfeição através de sua existência. Somente Deus seria capaz de unir essência e existência. A busca de perfeição pelo homem seria a busca de Deus. Encontra argumentos racionais para justificar os dogmas da Igreja e continua garantindo para ela o monopólio do saber.

3.4 Precondições socioculturais para o aparecimento da psicologia como ciência no século XIX.

Para que exista um interesse em conhecer cientificamente o “psicológico” são necessárias duas condições:

- Uma experiência de subjetividade privatizada.

- A crise dessa subjetividade.

Experiência da subjetividade privada: todos sentem que parte de suas experiências é intima, que mais ninguém tem acesso a ela. Experiência extremamente valorizada: relacionada ao nosso desejo de sermos livres para decidir nosso destino. A experiência subjetiva privatizada ocorre em situações de crise social, quando uma tradição cultural (valores, normas e costumes) é contestada e surgem novas formas de vida. A perda de referências coletivas, como a religião, a “raça”, o “povo”, a família obriga o homem a construir referências internas. Surge um espaço para a experiência da subjetividade privada: quem sou eu, como sinto e o que desejo, o que considero justo e adequado? Nessa situação, o homem descobre que é capaz de tomar suas próprias decisões e que é responsável por elas. Nos primórdios da nossa história, eram poucos que podiam gozar de liberdade para se reconhecerem como seres moralmente

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