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Desenvolvimento Infantil

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Por:   •  23/8/2014  •  2.541 Palavras (11 Páginas)  •  390 Visualizações

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1 INTRODUÇÃO

Por meio desta ATPS nos propomos a aplicar na prática, a teoria aprendida sobre o desenvolvimento físico, psicossocial e cognitivo na segunda infância. Para isso foi adotado o método de contar uma estória infantil para uma criança de 6 anos do sexo feminino.

Ao contarmos a estória, adotamos uma linguagem lúdica e depois pedimos à criança que repetisse a estória contada e fizemos algumas perguntas dirigidas a fim de observarmos a capacidade de compreensão e comunicação da criança.

Além da estória infantil, tomamos nota de um questionário, respondido pela mãe da criança, que segue um roteiro do histórico da vida infantil da criança e nele estão contidos dados como: identificação, fases da gestação e nascimento, saúde, qualidade do sono, alimentação, desenvolvimento motor e linguagem, desenvolvimento emocional e social, além de vida escolar e ambiente familiar.

Esse trabalho é de fundamental importância para nosso desenvolvimento acadêmico por nos proporcionar o entendimento do nível de desenvolvimento cognitivo da criança à luz dos conhecimentos adquiridos em fontes bibliográficas e também na sala de aula.

O aspecto cognitivo é o que se destaca em nosso trabalho, entretanto, abordaremos de forma menos enfática os aspectos físicos, comportamentais e sociais da criança abordada.

2 DESENVOLVIMENTO COGNITIVO DA CRIANÇA NA 2ª INFÂNCIA

2.1 Estória: “Peixinho Dourado vai Passear” da autora Therezinha Casasanta

A criança participante de nosso trabalho é do sexo feminino e possui 6 anos e meio. Contamos a ela a estória do peixinho dourado que vai passear. Basicamente o livro relata a estória de um peixinho dourado que vivia tranquilo com sua família no fundo do mar, mas que resolveu um dia arriscar-se a nadar mais longe. Foi parar na praia, onde as crianças o recolheram e o puseram no aquário e as crianças perceberam a tristeza do peixinho e decidiram levá-lo de volta para o mar, o peixinho passou por alguns apuros, mas, conseguiu chegar até sua casa onde reencontrou sua família e seus amigos. O peixinho ainda conta a sua experiência e fala para seus amiguinhos que não pode sair para muito longe sem os pais.

Estávamos no quarto da criança em ambiente tranquilo, com cerca de três integrantes do grupo e a estória foi contada vagarosamente, de forma lúdica e com entonação de voz em algumas partes como forma de despertar o interesse da criança. Durante o conto a criança demonstrou-se atenciosa, gesticulou pouco e observou as figuras, balançando a cabeça como se estivesse entendendo tudo o que estava sendo falado. Quando a estória acabou perguntamos se a criança havia gostado da estória e se ela poderia agora contar a estória para nós. Ela ficou envergonhada e recusou-se a contar, até o momento em que entregamos o livro em suas mãos como estímulo para contar-nos a estória.

Ela, então, começou a folhear o livro e conforme via as figuras, lembrava-se da estória contada. Percebemos que a criança acrescentava alguns personagens por sua própria escolha em algumas cenas (pareceu-nos que isso aconteceu como forma de a criança preencher uma parte da estória que não se lembrava exatamente como foi contada). Em contrapartida, lembrou-se de alguns detalhes da estória, episódios que não esperávamos que ela citasse por não os consideramos tão centrais dentro do contexto da estória.

Achamos interessante que a garotinha mudava sua entonação de voz conforme recontava a estória do peixinho, de maneira que em uma determinada parte, na qual o peixinho fica perdido no mar e sem seus pais, ela demonstra tristeza por meio de uma voz bem mansa como se fosse chorar. Aqui observamos um processo de imitação, pois foi a parte onde a contadora também demonstrou tristeza. No fim da estória quando o peixe volta para a sua casa, a criança expressa uma reação de alivio e realça a importância de obedecer aos pais para não correr perigo.

2.2 Anamnese

A partir da anamnese avaliamos alguns aspectos, em especial o aspecto cognitivo, do desenvolvimento da criança para a qual contamos a estória. Sua mãe, uma mulher de 41 anos relatou-nos que sua gravidez foi planejada, desejada e tranquila até os 8 meses de idade gestacional, período a partir do qual passou a ter problemas de relacionamento com o marido e pai da criança. Teve pouco enjoo, fez acompanhamento pré natal desde o primeiro mês de gravidez e não foi necessário ingerir nenhum tipo de medicamento durante o período da gravidez. Houve algumas separações entre o casal na primeira infância da criança e se separaram definitivamente quando a criança tinha 4 anos e meio . Hoje o pai tem um contato com a filha todos os sábados. A bebê nasceu de parto cesariano por que a mãe não tinha a dilatação adequada para um parto normal. Nasceu em condições de peso e altura dentro dos padrões esperados.

Desde o nascimento até o presente momento a criança nunca apresentou doença grave, alergia a algum medicamento ou alimento. A criança dorme tranquilamente à noite, por cerca de 9 horas consecutivas e gosta de dormir com seu primeiro cobertor. Sempre dormiu no mesmo quarto que a mãe, por motivo das condições financeiras e fez uso da chupeta com até a idade de 1 ano.

Em relação à alimentação, possui hábitos saudáveis, ingerindo legumes, frutas e verduras sem maiores problemas; as papinhas foram incluídas na alimentação desde os cinco meses de idade. Mamou no seio ate os seis meses de idade e na mamadeira ate os 10 meses. Um aspecto negativo é que por vezes, os horários das refeições são irregulares por causa da agitada vida da mãe.

A criança começou a engatinhar aos sete meses e aos nove meses começou a andar. A criança foi cuidada pela prima até os dois anos de idade, período em que as fraldas foram retiradas e já usava o peniquinho. Começou a falar com um ano de idade e nunca apresentou nenhum tipo de problemas de linguagem. Os dentes começaram a nascer por volta dos 6 meses de idade e começou a trocar a dentição com 5 anos de idade.

Atualmente a criança apresenta autonomia satisfatória, visto que consegue realizar certas tarefas sem a ajuda de adultos: tomar banho sozinha, pentear-se, vestir-se, colocar sapatos e dar laço e geralmente não gosta que adultos ofereçam auxilio. A mãe relata que a menina é carinhosa, não recusando colo e abraços, mas às vezes compete por atenção da mãe, da babá, das tias e primas, pessoas com as quais mantém um convívio

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