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Dialogo Na Gestalt-terapia

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Por:   •  25/5/2014  •  561 Palavras (3 Páginas)  •  1.317 Visualizações

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O DIALOGO NA GESTALT-TERAPIA

O presente texto busca apresentar a importância do diálogo na Gestalt-terapia, que têm vertentes filosóficas na fenomenologia e no existencialismo. Assim sendo, a Gestalt-terapia é uma terapia existencial-fenomenológica fundada por Frederick (Fritz) e Laura Perls, na década de 1940. Ela apresenta a terapeutas e pacientes o método fenomenológico de awareness, no qual perceber, sentir e atuar são diferenciados de interpretar e modificar atitudes preexistentes.

Isso nos leva a compreender que, as explicações e interpretações são consideradas menos confiáveis do que é diretamente percebido ou sentido. Paciente e terapeutas, em Gestalt-terapia, dialogam, isto é, comunicam suas perspectivas fenomenológicas, tendo como principal objetivo tornar os clientes conscientes (aware) do que realmente estão fazendo, como estão fazendo, como podem transformar-se e, ao mesmo tempo, aprender a aceitar-se e valorizar-se.

A Gestalt-terapia focaliza mais o processo (o que está acontecendo) do que o conteúdo (o que está sendo discutido). Portanto, a ênfase é no que está sendo feito, pensado e sentido no momento, em vez de no que era, poderia ser, conseguiria ser ou deveria ser. A Gestslt-terapia usa awareness localizada e a experimentação para obter insight, a maneira como a pessoa se torna consciente e crucial para qualquer investigação fenomenológica.

Na perspectiva fenomenológica da gestalt, encontramos a Teoria de Campo. O campo é um todo, no qual as partes estão em relacionamento imediato e reagem umas às outras, e nenhuma deixa de ser influenciada pelo que acontece em outro lugar do campo. Nessa teoria nenhuma ação ocorre a distancia, isto é, o que afeta deve tocar o que é afetado no tempo e no espaço. Os gestalt-terapeutas trabalham no aqui-e-agora, e estão sensibilizados para como o aqui-e-agora inclui resíduos do passado, tais como postura corporal, hábitos e crença.

Na perspectiva existencial, o existencialismo baseia-se no método fenomenológico, os fenomenológicos existenciais focam a experiência da pessoa, as relações interpessoais, as alegrias e os sofrimentos, assim como são diretamente experienciados.

A visão existencial afirma que as pessoas estão infinitamente refazendo-se ou descobrindo a si mesmo. Não há nenhuma essência da natureza humana a ser descoberta de maneira “definitiva”, sempre há novos horizontes, novos problemas e novas oportunidades.

Contudo, a relação entre terapeuta e o cliente é o aspecto mais importante da psicoterapia. O dialogo existencial é uma parte essencial da metodologia da Gestalt-terapia, e é uma manifestação da perspectiva existencial de relacionamento.

Segundo Perls (1976-1978), o relacionamento origina-se do contato, por meio dele as pessoas crescem, formam identidade. A Gestalt-terapia ajuda o paciente a desenvolver suporte para o contato ou para o afastamento desejado. O suporte refere-se a qualquer coisa que possibilite o contato ou o afastamento: energia, suporte corporal, respiração, informação, preocupação com os outros, linguagem, e assim por diante.

O gestalt-terapeuta trabalha engajando-se num dialogo, me vez de manipular o paciente em direção a um objetivo terapêutico. Um contato dessa natureza é marcado

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