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Disturbios Comportamentais

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Por:   •  16/12/2013  •  2.929 Palavras (12 Páginas)  •  1.370 Visualizações

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Introdução

Os Distúrbios Comportamentais estão ligados aos aspectos emocionais e sociais. A família e o meio social em que o individuo estão inseridos influencia no seu comportamento, tornando-o calmo ou agitado, rebelde, tímido e algumas vezes agressivo e violento. Existem psicólogos que classificam os distúrbios comportamentais em duas categorias: problemas de conduta e problemas de personalidade. Os problemas de conduta relacionam-se ao comportamento que incomodam outras pessoas, o individuo se torna agressivo, hostil, destrutivo, emanado problema para si próprio. E os problemas de personalidade são de caráter neurótico e também são chamados de "comportamento esquivo", pois, o individuo tem medo dos outros, sente-se ansioso e evitam lugares ou situações que possam expô-lo ao ridículo. Os Distúrbios de Comportamento são exemplos de procedimento que podem advertir as analogias normais entre o individuo e as pessoas que o rodeiam e, estes distúrbios aspiram a se tornar pior no transcorrer do tempo modificando-se para um quadro de "Transtorno de Conduta Futuro". Estes Distúrbios aparecem na escola, no período do ensino fundamental e os professores são os primeiros a perceberem as mudanças no comportamento dos alunos, pois, a família não consegue perceber e, muitas das vezes, não admitem. Os Distúrbios comportamentais são criados ou agravados por conflitos familiares, separação dos pais; pais agressivos; perda de algum responsável; a falta de conhecimento do pai ou da mãe; pais envolvidos com as marginalidades e drogas; ciúmes; rejeição, enfim são vários os fatores que interferem nesses distúrbios. O docente deve encaminhar a criança para o psicopedagogo, que analisará as causas diagnosticando o problema e encaminhando para o psicólogo.

Dentro da sala de aula há situações psíquicas significativas, nas quais os professores podem atuar tanto beneficamente quanto, consciente ou inconscientemente, agravando condições emocionais problemáticas dos alunos. Os alunos podem trazer consigo um conjunto de situações emocionais intrínsecas ou extrínsecas, ou seja, podem trazer para escola alguns problemas de sua própria constituição emocional (ou personalidade) e, extrinsecamente, podem apresentar as consequências emocionais de suas vivências sociais e familiares.

AGRESSIVIDADE:

A agressividade é compreendida como uma forma da criança se defender, porém precisa ser orientada pelos pais desde os primeiros anos para não ser algo que venha a trazer efeitos negativos para seu desenvolvimento. Paciência e autoridade são duas maneiras de instruir a criança a usar sua agressividade de forma equilibrada, como impulso de determinação.

Há dois fatores centrais e interdependentes que fazem com que uma criança se comporte de maneira agressiva: seu estado emocional e suas experiências de vida. A criança nasce com características emocionais próprias. Ela pode ser frágil ou resistente. A partir de então, terá de dar conta das circunstâncias nas quais se encontra. Se for uma criança frágil, vulnerável, seu comportamento pode ocasionar bastante dificuldade para as outras pessoas, conforme ela luta para tentar criar e manter um senso de identidade pessoal; se for resistente enfrentará a vida passo a passo, apresentando poucos problemas. Ela saberá quem é com relação a seu passado, e terá uma clara noção do caminho que pretende percorrer. A criança com comportamento agressivo interpreta erroneamente o comportamento do outro. Ela enxerga o mundo do ponto de vista de uma personalidade frágil e sua relação com ele se baseia em relações altamente defensivas. Elas são incapazes de se relacionar de forma apropriada com as pessoas no plano afetivo. Desde cedo, elas vêm reagindo com agressividade quando se esperava que formassem vínculos, e se acostumaram a um padrão de relacionamento intensamente hostil com os outros. Quanto mais vulnerável a criança mais ela necessita de um ambiente de apoio.

Existem alguns comportamentos que são característicos até os 4 anos de idade, como tapas, mordidas, gritos, chutes. Apesar da pouca idade, os pais já podem orientar e colocar limites para o filho diante dos primeiros comportamentos agressivos por ele manifestos. Converse com a criança, puni-la pode não ser a melhor solução. Além dela não entender esse limite, os tapas e empurrões dados nos colegas da escola, dois comportamentos comuns também até os três anos, podem ter outro significado, como vontade de aproximação. Já entre a faixa etária dos quatro aos seis anos, a criança começa a perceber as regras de convivência.

A agressividade na criança em fase pré-escolar muitas vezes aparece por fatores como desejo ou possessão de um espaço ou brinquedo ou mesmo na busca pela atenção de um adulto. Isso ocorre pelo fato dela apresentar características egocêntricas e ainda não possuir consciência clara das regras sociais impostas pelo ambiente.

Com a entrada na escola de educação infantil, a criança passa a viver em dois microssistemas (família e escola), ampliando a quantidade de interlocutores, com novos contingentes e com aumento da diversidade de exigências do meio social que influirá na aquisição e desempenho de habilidades sociais, as quais podem ser explicitadas na capacidade do indivíduo de apresentar êxito nos objetivos de uma situação interpessoal, permitindo a manutenção ou a melhoria de sua relação com os demais, conforme aponta Silva (2006). Porém, esta nova situação pode gerar conflitos para as crianças, que, diante de sentimento de impotência para resolvê-los ou de insegurança quanto à nova situação, podem manifestar-se agressivamente.

Acrescentamos ainda que a própria escola, da forma como é organizada, pode ser um fator desencadeador de comportamentos agressivos e que, muitas vezes, estes comportamentos refletem uma resistência da criança àquele estado, ou seja, sua forma de manifestar-se demonstrando a inadequação do ambiente escolar aos seus interesses e necessidades.

Os comportamentos agressivos das crianças devem ser identificados pelos professores e tratados de forma adequada, pois é observado comumente que castigos e ameaças verbais podem ser percebidos pelas crianças não como uma punição, mas como forma de se receber atenção dos pais e professores por seus comportamentos agressivos inadequados. Sendo que, nesses casos, as ações tomadas não são punitivas, mas sim reforçadoras, conforme destacado por Silva (2006).

MEDO:

O medo representa uma das emoções normais da vida humana. É um estado emocional de alerta, que se caracteriza por sensação de desconforto e ansiedade

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