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Diário de Campo: Psicologia do Cotidiano

Por:   •  27/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  4.117 Palavras (17 Páginas)  •  3.629 Visualizações

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Diário de Campo (Psicologia do Cotidiano)

Nome do aluno: _____________________ (RA): _______________Data: ________

Local de Observação: ____________________________________Tema:_________

Horário de início:_________ Horário de término: __________Tempo total: _________

O dia esta bem quente e me sento em um banco sob a sombra de uma frondosa arvore da praça central de minha cidade, onde imediatamente começo vasculhar com os olhos todas as direções em busca de algo, alguém ou alguma cena para dar inicia em minhas atividades de observação.

A oportunidade surge quando um ônibus escolar transportando crianças estaciona ao lado da praça e logo uma enxurrada de ”criaturinhas” uniformizadas descem os degraus da porta de maneira afoita e completamente desorganizada, logo todos aqueles alunos que a meu ver parecem ter por volta de dez ou onze anos, estão na calçada acompanhados de uma professora e dois monitores que tentam agrupa-los em duas filas paralelas uma próxima a outra e acabam separando as crianças por gênero, meninos no lado direito e meninas no lado esquerdo da professora que se encontra entre as duas fileiras de jovens inquietos, eles os conduzem para um lado da praça com uma grande área de gramado e com pouca sombra devido as arvores recém-plantadas no local ainda serem pequenas demais para proporcionar em baixo de sua copa um agradável local para se abrigar do sol ardente desta época do ano. Pouco depois vejo saindo de um veiculo antigo e sujo de terra, três homens que acabam por ir se juntar ao grupo escolar carregando em suas mãos pás, mudas de arvore e um regador todo enferrujado fazendo com que fique óbvio qual o sentido da vinda dos alunos para a praça. A professora cumprimenta os homens e logo diz algo para as crianças que não consigo ouvir devido a distancia, mas vendo algumas mãos serem erguidas deduzo que ela havia pedido por voluntários pra ajudar com o plantio dessas mudas, não necessário uma votação para eleger os merecedores da função ou eliminação dos menos aptos, pois das vinte e sete que crianças que contei apenas cinco se manifestaram e cinco eram as mudas a serem introduzidas no solo. O plantio não foi algo demorado, os homens abriram pequenos buracos na terra onde alojaram as futuras fabricantes de sombra e purificadoras de ar também conhecidas como arvores, já para as crianças ficou sobrando à finalização do processo com as tarefas de cobrir os buracos com terra e regar as plantas, feito isso, essa atividade extraclasse foi finalizada com grito em coro de “viva a natureza” logo após as crianças foram levadas de volta para o ônibus enquanto os três jardineiros também voltavam para seu veiculo.

Reflexão: Durante esse período observando daqueles jovens estudantes não consegui evitar que a nostalgia tomasse conta de minha mente, e comecei a revirar minhas memórias recordando de ocorrências parecidas com aquela vivenciada por eles hoje, quando eu possuía a mesma idade, usando aquele mesmo uniforme e estudava na escola que hoje em dia é deles, mas que eu há um bom tempo atrás chamava de minha. Do sentimento nostálgico parti para o pensamento comparativo e tentando encontrar diferenças e semelhanças no comportamento entre os alunos do meu tempo de escola e dos observados nessa tarde, encontro varias pontos parecidos devido ao comportamento típico da idade onde as crianças se dividem em pequenos grupos de amigos mais íntimos e com interesses parecidos e a maior diferença se da ao fato de que a pouco mais de dez anos atrás a tecnologia não estava tão acessível aos pais e menos ainda aos seus filhos que durante pequenos eventos extraescolares tipo o de hoje, não ficavam com fones de ouvido escutando musica em seus smartphones (que nem existiam ainda) muito menos tirando “selfies” fazendo caras e bocas e o único lazer era o sair da escola em horário de aula e praticar essas pequenas atividades educacionais.

Diário de Campo (Psicologia do Cotidiano)

Nome do aluno: _____________________ (RA): _______________Data: ________

Local de Observação: ____________________________________Tema:_________

Horário de início:_________ Horário de término: __________Tempo total: _________

Esta observação foi feita durante meu horário de trabalho onde fiquei observando as pessoas que passeavam pelo Ribeirão Shopping.

Está um dia calmo e com fraco movimento em todas as lojas, pela paradeira em meu local de serviço imagino como será minha jornada se serviço e já sinto que o dia irá ser longo e passar bem devagar já que não existe muito que se fazer quando não se tem movimento de clientes na loja. Começo a observar que isso não esta acontecendo somente em minha loja, mas em todos os estabelecimentos do corredor acontecem o mesmo fenômeno e reparo que sim existem clientes no shopping, mas eles estão passeando pelos corredores, às vezes param para olhar melhor alguma vitrine e em sua grande maioria nem chegam a adentrar as lojas.

Saio para meu horário de almoço e observo que no outro lado do shopping o movimento é maior e acabo chegando a uma grande praça de alimentação com os mais variados tipos de estabelecimentos culinários cada um especialista em diferentes tipos de comida e também vejo grandes redes de fast food que são os locais mais cheios daquela praça de alimentação. Reparo nas pessoas sentadas esperando que seu prato fique pronto e sua senha seja chamada e fica claro quem está ali para passar tempo e quem são os trabalhadores em seu “break”, pois em quanto os clientes geralmente se sentam em grupo e participam de conversas animadas os funcionários do shopping ou das lojas geralmente se isolam sentando em algum canto preferindo ficar longe do corredor central de mesas e mostram mais impaciência com a demora do pedido (confesso ser um desse tipo de funcionário). Antes de voltar para minha loja, consigo observar também a diferença do comportamento desses dois grupos distintos ao deixarem a mesa e vejo que os funcionários impacientes em sua maioria recolhem sua sujeira, colocam tudo no lixo e deixam as bandejas utilizadas nos locais sinalizados enquanto que os animados e falantes clientes simplesmente se levantam com suas energias renovadas pela refeição e simplesmente largam tudo como deixaram para continuar sua caminhada pelos corredores de lojas.

Reflexão: Após esta observação penso no imensurável numero

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