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“ELES ESTÃO COPIANDO!” ESTAMIRA E A MEDICALIZAÇÃO SEM ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO

Por:   •  11/12/2019  •  Artigo  •  1.522 Palavras (7 Páginas)  •  322 Visualizações

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FACULDADE ESTÁCIO SEAMA

PSICOLOGIA

PROJETO ENSAIOS E INSIGHTS

MACAPÁ – AP

          2013

BETINA VITORIA BATISTA MONTEIRO

HELENISE DIAS MARTINS

JESSICA MAYME SILVA CHARLES

LARISSA CRISTINA DE SOUZA ABRANTES

LUIS OTÁVIO DE JESUS FÉLIX

“ELES ESTÃO COPIANDO!”: ESTAMIRA E A MEDICALIZAÇÃO SEM ACOMPANHAMENTO TERAPÊUTICO

 Projeto de atividade integrada do curso de Psicologia, apresentado como pré requisito de avaliação de AV1, sob orientação da Professora Maria Izabel de Albuquerque Cambraia.  

MACAPÁ – AP

2013

APRESENTAÇÃO

Este trabalho tem como objetivo propor reflexões e discussões acerca do tema da Medicalização sem Acompanhamento Terapêutico, a partir de frases de Estamira no Documentário Estamira (2007), que pretende conscientizar a população acadêmica e profissional da Psicologia sobre este tema de relevância atualmente no meio científico e social. Além disso, conjeturar sobre as consequências da padronização que este processo medicalizante impõe e os reflexos disso nos âmbitos psicológico, social e biológico na vida de indivíduos com doenças reais, como Estamira, utilizando como método o Psicodrama, de Jacob Moreno (1974), que servirá como metodologia para apresentação deste trabalho.

  1. JUSTIFICATIVA

A medicalização é um tema que está em foco atualmente e refletir sobre essa temática nos remete imediatamente ao documentário Estamira, lançado em 2007 e dirigido por Marcos Prado, por ser este um rico material para embasar o conteúdo proposto e suas consequências biológicas, psicológicas e sociais nos indivíduos.

Este trabalho trás um debate a respeito da medicalização sem o acompanhamento terapêutico e as suas consequências, com base em citações de Estamira. Pensar e debater sobre a Medicalização da Vida é relevante para a Psicologia e para o campo científico em geral, e mais além para a sociedade.

  1. OBJETIVOS

OBJETIVO GERAL

Propor uma reflexão sobre a medicalização sem o acompanhamento terapêutico, a partir do documentário Estamira (2007).

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Apontar as consequências da padronização da medicalização;

- Identificar frases da Estamira, correlacionando-as com o processo de medicalização da vida;

- Listar as implicações da medicalização sem o acompanhamento terapêutico.

        

  1. METODOLOGIA

           Este trabalho será apresentado em forma de seminário, com exposição oral e a utilização de recurso audiovisual e Slides.  Nosso público-alvo serão os acadêmicos de Psicologia da Faculdade Estácio Seama, onde este trabalho será exposto e discutido, nos dias 11 a 19 de Novembro de 2013, na programação científica Ensaios e Insights, que acontecerá no Salão de Atos da Instituição.

  1. CRONOGRAMA

      Ação

     Agosto

    Setembro

    Outubro

   Novembro

Exibição e discussão do documentário Estamira (2007).

         

         X

Leitura e discussão do Referencial Teórico

   

    X

    X

Construção do trabalho

    X

Apresentação do trabalho

     X

Avaliação do trabalho

     X

  1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

                                                       “Tem vez que eu fico pensando: mas eu não sou um robô  

                                                         sanguíneo... Eu não sou um robô.”. (Estamira, 2007)

                  Atualmente, assistimos a uma crescente uniformização e padronização dos seres humanos, e em meio a isso, quem não se adéqua ao modelo imposto, sofre processos desgastantes e humilhantes, para mostrar aos que estão em volta que é mais confortável e tranqüilo deixar-se levar, conformar-se. E é exatamente sobre essa exigência de padronização e uniformização que a Medicalização da Vida vem confirma, pois:

Pessoas absolutamente normais, até serem diagnosticados/rotulados, ocupam os espaços de discursos e de ações que deveriam ser destinados ao acolhimento e atendimento daqueles que realmente têm problemas. A esses, sob a máscara da inclusão, restam cada vez menos corações e mentes efetivamente sintonizados com eles... Até mesmo os parcos recursos públicos a eles destinados têm sido objeto de cobiça dos que inventam e reinventam as doenças do não aprender e do comportamento. (MOYSÉS e COLLARES, 2011, pág. 32)

 

      Não se pode negar que existem de fato pessoas com doenças reais, doenças estas que podem vir a comprometer as suas relações sociais, profissionais, pessoais e trazer reflexos para o seu biológico e psicológico além da própria doença.

      Segundo Rolnik (2011), as drogas da medicalização e suas promessas de ilusão e inclusão no padrão social, acarretam na redução de problemas que podem ser sociais a problemas de fonte unicamente biológica - desta forma biologizando a vida -, ignorando os demais pontos e medicalizando o que se encontra fora da uniformidade imposta.

...

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