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Entrevista com a AS da Marinha em Brasília

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Por:   •  8/9/2013  •  Seminário  •  1.974 Palavras (8 Páginas)  •  449 Visualizações

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Entrevista com a AS da Marinha em Brasília

Tenente Michele Morais – Encarregada do Serviço Social da Marinha em Brasília

Formada pela UERJ, em 2007, passou no concurso para AS da MB em 2008.

(ingressou na MB como praça (cabo) aos 19 anos, não sabia o que era a MB... a vida tomou outros rumos... fez a faculdade, foi promovida a SG ... Houve muito apoio para estudar, se formar... passou na primeira oportunidade no concurso. Eis aqui seu primeiro emprego.

A Comandante Patrícia é AS e é a Encarregada do Núcleo de Assistência Integrada ao Pessoal da Marinha (N-SAIPM), que conta com profissionais de Direito, Psicologia e SeSo.

A Instrução Normativa na MB sobre Assistência Integrada (AI) que estabelece as Normas de atuação é a DGPM-501 (Normas da Diretoria-Geral do Pessoal da Marinha)

A Divisão da MB no país se dá em nove Distritos Navais (DN), que são divisões por estados/cidades. Brasília é a sede do 7º DN (DF e TO).

Ao se formar oficial da MB, em 2008, foi enviada para Brasília, por conta da necessidade de pessoal. Ao chegar, não havia o profissional.

Desde 2011 não há profissional de Direito. Não é por falta de solicitação, há visitas técnicas, Auditorias, mas há Tb muitos militares fora do exercício da profissão, com outras funções (por ordem da própria Adm Naval).

Hoje há duas AS (a Tenente e a Comandante) e uma psicóloga.

A DGPM-501 define as funções sendo tecnicamente, os Núcleos (N-SAIPM), subordinados à Diretoria de Assistência Social da Marinha (DASM), e, funcionalmente aos diversos DN.

(organograma)

O trabalho é realizado de forma interdisciplinar, com outros profissionais e encaminhamento para as demandas diversas...

Não enxerga dificuldades para exercer o SeSo na MB, devido à hierarquia e disciplina, por causa do ambiente militar. Nunca houve dificuldade p/ implementar os programas, pois existe recurso e apoio. As autoridades não pedem para olhar o prontuário, é sigiloso e esse posicionamento é respeitado.

Não há obstáculos. Existe autonomia financeira. Tem que planejar e gastar, por que o recurso vai vir.

A falta de pessoal na área, outros profissionais de apoio é um ponto negativo. Todos os setores estão assim, as vagas são poucas, 1 ou 2 por ano, mais os militares do SMV (serviço militar voluntário), que logo passam p/ outros concursos.

No financeiro, o que planeja e pede, se bem planejado, ganha. A maior demanda é de SeSo. O recurso é recebido p/ o individuo, (assistência fase 01) e qualificação profissional (fase 02), inclusive o CBAS (todos que pedirem recebem recursos para participar. É priorizado o PAE, nos recursos. São crianças com necessidades especiais. O militar não tem nenhum custo, é usado o recurso p/ pag de clinicas conveniadas, fono, psicomotricidade e outros necessários. Esse programa coloca a MB à frente das outras FFAA.

O GAARPE no HNBra, passa por uma junta, para avaliar, encaminha para o SAIPM a criança antes dos 5 anos e esse recurso sai da fonte da assistência e não da saúde.

Todo ano existem instrumentos de trabalho, relatórios anuais, é sempre feita uma previsão dos gastos, para o ano seguinte, na verdade, o recurso de 2013 foi planejado em 2011, por isso já está disponível. O de 2014 planejaram em 2012 e assim por diante...

Todos os atendimentos são registrados, inclusive os recursos materiais empregados e depois dia/mês/ano e apresentados formalmente. QQ doação é criteriosa... solicitada por estudo sócio-econ, a contrapartida é participar dos programas, atividades em grupo, a não é assistencialista nem universal. A proposta é verificar o que ocorre com o individuo para ele estar precisando da cesta básica, por ex. Nosso público tem salário, então é feito esse estudo junto com a família. O grau de endividamento é muito grande entre os nossos militares, principalmente os mais modernos (marinheiros, os recém chegados), isso porém é uma realidade brasileira, o crédito fácil, então, são muitos empréstimos. Até que ponto são viáveis?

Verificar a vulnerabilidade social e a questão financeira, com uma planilha, feita junto com o militar. Qdo tem mais de um AS é possível dividir a supervisão e execução dos projetos.

Usuário: Família Naval (militares, dependentes e servidores civis da MB, todos os ativos e inativos)

Programas, projetos, avaliações = programas são amplos, para executa-los são necessários os projetos, daí é que vem os recursos financeiros, o projeto tem um custo, que é pago pela DASM.

Os programas estão previstos nas Normas (DGPM-501), são implementados pela Assistencia Integrada, sendo alguns exclusivos do SeSo. Hoje, são:

- Programa Qualidade de Vida = SeSo, Psicol, Direito, não é específico do SeSo. É direcionado a todos, a faixa etária depende do projeto, ex. em Salvador-BA, no 2DN, tem um projeto “Cuidando de mim” com as mulheres, esposas, que moram na Vila Naval.

- Programa Maturidade Saudável = especialmente para o idoso

- Programa Prevenção à Dependência Química =

- Programa de Atendimento Especial (PAE) = a partir de 5 anos, todo o apoio necessário para tto especializado (fisioterapia, fono, etc) esse seria o único prog. Universal, todos participam, oficiais, praças. O objetivo é atender À criança. Antes dos 5 anos, se não houver condições de atender, o Hosp Naval encaminha para o SAIPM que providencia os atendimentos.

- P Programa De Orientação Para A Reserva Ou Aposentadoria = incluído por DET do governo federal para preparar o militar. Sua realidade é de longa ausência de sua casa, família, são 30 anos em navios ou outros meios navais, sai de Casa muito cedo, volta a noite, dorme no serviço, então não acompanha a rotina da família. É necessário prepará-lo para essa convivência estranha, para evitar conflitos. Ocorre para quem falta 2 anos para se aposentar ou ir p a Reserva.

- Programa De Atendimento Social Aos Militares E Servidores Civis Em Missões Especiais, E Às Suas Famílias = para as missões mais distantes, de longos períodos, ex. Líbano, Haiti, e localidades especiais no BR ou fora, ex. áreas de fronteira, áreas de risco, deficiência sanitária,etc. Há uma entrevista

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