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FENÔMENO BULLYING NA PRÁTICA EDUCATIVA

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Por:   •  31/8/2013  •  5.467 Palavras (22 Páginas)  •  608 Visualizações

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FENÔMENO BULLYING NA PRÁTICA EDUCATIVA

Genilia Pereira Amorim

Nome do professor ‏

RESUMO

Este trabalho tem por objetivo compreender o fenômeno bullying na prática educativa, evidenciando um tema complexo caracterizado por um tipo de violência velada que vem mascarada na forma de brincadeira própria de amadurecimento da criança, atentando-se para os efeitos que a falta de conhecimento podem gerar nas relações sócio - educacionais. O comportamento agressivo entre estudantes e um problema universal, tradicionalmente admitido como natural e frequentemente ignorado ou não valorizado pelos adultos. Em suma, os nossos professores ainda não sabem distinguir entre condutas violentas e brincadeiras próprias da idade, bem como lhes falta preparo para identificar, diagnosticar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os problemas de bullying. E necessário que nesses professores sejam capacitados e habilitados para lidar com esse fenômeno, uma vez que ele os atinge diretamente. O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica a partir de informações coletadas em livros, artigos, periódicos e internet. Foi acessado banco de dados bibliográficos e paginas de relevância na internet identificando-se artigos e textos recentes sobre o tema. Neste sentido a pesquisa apresentada ganha força no que se refere à importância de alertar a comunidade escolar sobre essa prática.

Palavras - chave: Bullying, Violência velada, Comportamento agressivo.

INTRODUÇÃO

A relevância de se estudar o tema é que cada vez mais vem despertando o interesse de profissionais das áreas de educação e saúde em todo o mundo; pois o bullying não é mais do que um conceito novo para um comportamento tão antigo e não a expressão do aumento dos casos de provocação, então porque hoje ele continua velado e não revelado?

Todos os dias, alunos no mundo todo sofrem com um tipo de violência que vem mascarada na forma de “brincadeira”. Estudos recentes revelam que esse comportamento, que até bem pouco tempo era considerado inofensivo é tão comum entre crianças e adolescentes que recebe até um nome especial: bullying. Trata-se de um termo em inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos e de intimidação entre estudantes.

O bullying acontece entre jovens e crianças de todas as classes sociais, e não está restrito a nenhum tipo determinado de escola pode ser conceituado como um “comportamento cruel intrínseco nas relações interpessoais, em que os mais fortes convertem os mais frágeis em objetos de diversão e prazer, através de “brincadeiras” que disfarçam o propósito de maltratar e intimidar”. É a violência nas escolas que ganha um nome de difícil tradução e já virou fenômeno mundial. Por ser um tema novo em nosso País, muitos educadores desconhecem a relevância desse tipo de comportamento e até mesmo confundem com "brincadeiras próprias da idade”, não levando em consideração sua influência no processo sócio-educacional. Devido a essa interpretação equivocada é que a prática vem se alastrando cada vez mais.

O Fenômeno Bullying atinge toda a comunidade escolar: desde estudantes até professores e diretores, de forma direta eu indiretamente. Existem os autores, como são denominados os que praticam; os alvos, que sofrem as agressões; e os autores/alvos, que intercambiam a posição. Também existem as testemunhas, que podem achar tudo engraçado e que as vitimas de fato mereciam ou que, embora achem as agressões despropositadas e injustas, se calam com medo de ser a próxima vitima.

O objetivo do presente trabalho é compreender esse fenômeno que vem trazendo consequências graves ao universo escolar, pois prejudica a aprendizagem, afeta a saúde emocional e a socialização dos envolvidos. A escola que deve ser um espaço de saber e socialização, transformando-se num local de conflitos imprevisíveis. A escola precisa aprender que a violência física não é o único problema a ser combatido. Palavras, olhares de desprezo e gestos muitas vezes são mais destrutivos que empurrões, murros e socos. Afinal, ferem os alunos por dentro. E, às vezes, de maneira irreversível. O trabalho foi desenvolvido através de pesquisa bibliográfica a partir de informações coletadas em livros, artigos, periódicos e internet. Foi acessado banco de dados bibliográficos e paginas de relevância na internet identificando-se artigos e textos recentes sobre o tema. Neste sentido a pesquisa apresentada ganha força no que se refere à importância de alertar a comunidade escolar sobre essa prática.

1. FENÔMENO BULLYING

O bullying é um termo em inglês, que não tem uma tradução específica para o português, mas seu significado está ligado ao uso, por uma pessoa ou grupo de pessoas, da superioridade física ou intelectual para intimidar alguém de maneira repetitiva. Esse comportamento autoritário causa um sentimento de rejeição, abandono e preconceito, podendo ocasionar graves problemas emocionais na vida da vítima.

Sabe-se que o termo tem certo desconhecimento e/ou aceitação no meio educacional, mas certamente várias crianças já foram alvo ou devem ter presenciado essa prática alguma vez em sua vida. Esse fenômeno, que não tem uma tradução exata no português, pode ser definido como o conjunto de atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, ocorrido em um determinado ambiente, especialmente no ambiente escolar. Tem-se como exemplo, os apelidos "carinhosos" que colegas receberam ou deram a outros amigos nos tempos de escola.

Fante (2005) diz que o bullying é considerado um mal estar que se apresenta na perspectiva oculta, no desconhecimento, na indiferença, ou inclusive, desde a ausência de valorização pessoal, fruto do desenvolvimento social, emocional e intelectual inadequado daqueles que sofrem desse novo e velho fenômeno (p. 29). Ainda, de acordo com a autora, pode-se considerar o bullying como um fenômeno novo porque deve ser objeto de investigação, uma vez que se apresenta na desigualdade entre iguais, resultando num processo em que os “valentões" projetam sua agressividade com requintes de perversidade e de forma oculta dentro de um mesmo contexto escolar. Por outro lado, considera-se o fenômeno como um fato velho, por se tratar de uma forma de violência que ocorre nos centros educativos há muito tempo, em que os "valentões" oprimem e ameaçam suas

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