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FUNDAMENTOS EM FIDEDIGNIDADE

Por:   •  28/10/2015  •  Resenha  •  1.297 Palavras (6 Páginas)  •  1.401 Visualizações

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CAPITULO 4: FUNDAMENTOS EM FIDEDIGNIDADE

Fidedignidade se compara com confiabilidade, ou seja, em uma avaliação de teste, relacionamos fidedignidade com os escores confiáveis, na precisão de seus resultados. Na falta desse elemento, o resultado é extremamente contrario impreciso. Segundo Susana Urbina, fidedignidade seria a qualidade dos escores de teste que sugere que eles são suficientemente consistentes e livres de erros de mensuração para serem úteis. Tais mensurações podem estar sujeitas a erros, o examinador, o ambiente e o testando podem influenciar na nos escores e na fidedignidade dos testes.

Verdade e erro na mensuração psicológica – escore verdadeiro resulta em mensurações longe de qualquer erro, na teoria clássica dos testes o individuo com um escore verdadeiro é considerado com escore médio. Na pratica tal teoria é completamente impossível, tanto para um mesmo individuo quanto para um aspecto mais grupal. Com essa impossibilidade de um escore verdadeiro, nos detemos apena nos escores observados, colocando em uma proporção escores de erro e o escore verdadeiro, temos uma fórmula de minimizar o erro.

Relatividade da fidedignidade- é importante fazer um esclarecimento que, a fidedignidade pertence aos escores obtidos pelos testando. Um teste considerado fidedigno é aquele que se adaptam a todos as pessoas. Uma fidedignidade verdadeira é impossível. Contudo temos uma fidedignidade relativa, são várias as variáveis que afetam o resultado. O interesse do testando, ou ambiente em que ele se localiza no momento do teste então dentre as variáveis. Nesse sentido todas essas questões são importantes no momento da avaliação do teste.

Fontes de erros na testagem psicológica – como vimos nenhum escore na prática é realmente verdadeiro, há uma margem de erros que podem influenciar tais resultados. Destacaremos três fontes: o contexto no qual a testagem ocorre, em destaque o administrador, o avaliador, o ambiente e a finalidade do teste; o testando e o teste em si. Dentre essas fontes algumas podem ser minimizadas, outras não podem eliminadas, mas pode ser observado, como o caso da negligência, tanto pelo testando quanto pelo avaliador nos resultados. Entramos agora em uma questão de diferenças entre avaliadores, que segundo a autora, esse termo se dá aos erros que podem influenciar escore sempre que o elemento da subjetividade desempenha um papel na avaliação de um teste. Nesse contexto a variabilidade dos escores não é resultado de uma negligência, indica uma subjetividade por parte dos avaliadores. Contudo existe um método para calcular devidos erros, chamamos de fidedignidade do avaliador, ou seja, dois indivíduos diferentes avaliem o mesmo conjuntos de testes, gerando dois escores independentes.

Diferenças entre avaliadores – Este erro pode ocorrer sempre que a subjetividade desempenha algum papel na avaliação de um teste, onde a diferença de escores têm origem em julgamento subjetivo dos avaliadores.

Fidedignidade do avaliador – Faz-se com que pelo menos dois indivíduos avaliem o mesmo conjunto de testes, gerando dois ou mais escores independentes. A correlação de escores gerados desta maneira são índices de fidedignidade do avaliador.

Erro de amostragem de tempo – É a variabilidade inerente aos escores como função do fato de serem obtidos em um determinado momento de tempo e não em outro. Apesar de estar presente em todos os escores de teste, espera-se que sua influência sela menos em testes que avaliam traços mais estáveis.

Fidedignidade de teste-reteste – Para gerar estimativas da quantidade de erro de amostragem de tempo que afeta os escores de um dado teste, administra-se os mesmo teste em duas ocasiões diferentes, separadas por um certo intervalo de tempo, a correlação entre os escores das duas administrações gera o coeficiente de fidedignidade de teste-reteste que é o índice do grau em que os escores podem flutuar como resultado de erro de amostragem de tempo. Não existe um intervalo fixo que possa ser recomendados para todos os testes.

Erro de amostragem de conteúdo – Variabilidade irrelevante aos traços que podem influenciar os escores de teste como resultado de fatores relacionados ao conteúdo de itens específicos. Um exemplo, é quando o conteúdo de um teste favorece ou prejudica algum testando devido as suas experiências de vida diferentes.

Fidedignidade de forma alternativa – Busca estimar a quantidade de erros que pode ser atribuída ao erro de amostragem de conteúdo. Duas ou mais formas diferentes de um teste são administradas ao mesmo grupo de sujeitos, os escores são correlacionados para se obter o coeficiente de fidedignidade de forma alternativa.

Inconsistência entre itens – Erro nos escores que resultam de flutuações nos itens ao longo do teste, em oposição ao erro de amostragem de conteúdo que emana da configuração particular dos itens incluídos no teste como um todo. Podem resultar da Heterogeneidade do conteúdo.

Heterogeneidade do conteúdo – Inclusão de itens que exploram o conhecimentos de conteúdos ou funções psicológicas que diferem daquelas exploradas por outros itens no mesmo teste. Essa heterogeneidade

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