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Familias Multifacetadas

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Por:   •  14/10/2014  •  620 Palavras (3 Páginas)  •  239 Visualizações

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O objetivo deste artigo vem a ser uma breve contextualização sobre as vertentes atuais da família. Temos que considerar que a família não é mais apenas o núcleo formado por o marido, a esposa e filhos. Na qual o patriarcalismo imperava sob a tutela do marido provedor financeiro de toda a família.

Nos séculos XIX e até meados do século XX, o casamento não era realizado visando o amor e a felicidade, e sim para cumprir uma obrigação social. Nessa época, uma mulher com mais de 20 anos ainda solteira era considerada fracassada, ao contrário do homem que aos 30 anos solteiro e estável financeiramente que simbolizavam a figura do “bom partido”.

Obviamente continuam existindo mulheres e crianças que vivem sob as mãos de ferro do chefe da família. Mas felizmente se a mulher desejar sair dessa situação opressora poderá contar com alguma ajuda.

De uma maneira geral passou a não existir mais a separação entre a esfera pública de atuação masculina e a privada feminina. A globalização contribuiu para a difusão das idéias que levaram a uma nova constituição familiar. Fazendo com que os novos ventos chegassem a todos os continentes.

Uma das maiores mudanças foi proporcionada pela entrada da mulher no mercado de trabalho. Quando passaram a não depender financeiramente dos maridos e a trabalhar fora de casa, passaram a questionar muitas situações vivenciadas na sua vida conjugal. O redescobrimento dos movimentos feministas em suas múltiplas faces impulsionou sobremaneira as reivindicações das mulheres. Bem como as ações dos homossexuais em busca da preservação de seus direitos enquanto seres humanos e cidadãos.

As décadas de 60 e 70 me parecem significar a mola mestra das mudanças ocorridas na constituição da família patriarcal. Esses anos assistiram à intensificação do movimento hippie, propagando a liberdade sexual sem se preocupar com a constituição de uma família. O desenvolvimento de uma sexualidade mais livre ocorreu nesse período também por conta da invenção da pílula anticoncepcional feminina, que trouxe a possibilidade de ter uma vida sexual ativa sem correr o risco de uma gravidez indesejada.

Atualmente a sexualidade não é vista apenas como a expressão do amor entre pessoas dentro de um relacionamento estável. A vida sexual foi se tornando liberal, tendo como objetivo atingir o prazer. Muitas pessoas solteiras e comprometidas mantêm o que chamam de “gaveta” ou “amizade colorida”, no primeiro caso como uma forma de ser sexualmente ativo apesar do estado civil, e no segundo como uma forma de diversificar sua vida sexual.

O advento do divórcio acarretou uma grande mudança na constituição da família, já que um dos cônjuges passou a viver sozinho com os filhos. No Brasil, a monoparentalidade responde pela diversificação dos arranjos familiares, segundo estudo realizado por Goldani (1993), compreendendo os períodos de 1981 a 1989. Há um decréscimo nas famílias formadas por casais e um aumento proporcional nas famílias monoparentais, em sua maioria formadas por mãe com filhos. (MEDEIROS, 2002)

Muitas famílias acabaram crescendo, pois, após se separarem duas pessoas já com filhos de relacionamentos anteriores se unem. Formando assim, uma nova família, compostas de filhos, enteados, madrastas, padrastos, pais e mães.

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