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Fichamento do Filme Doze Homens e Uma Sentença

Por:   •  15/6/2016  •  Resenha  •  737 Palavras (3 Páginas)  •  624 Visualizações

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Fichamento – Filme: Doze homens e uma sentença

        O filme conta a história de um homicídio doloso, em que o filho, um garoto de 18 anos, supostamente matou o pai com uma facada no peito em seu próprio apartamento. Existe um júri neste caso que deverá decidir se o garoto é inocente ou culpado. Essa decisão deve acontecer da seguinte forma, se não houver razões para duvidar de sua culpa, ele será considerado culpado, se houver ao menos uma razão que demonstre dúvidas, ele será considerado inocente. O juiz explica aos jurados as consequências de sua decisão. O grupo tem um objetivo em comum, decidir a vida de um homem.

        Doze homens se reúnem em uma sala, alguns já estiveram naquela situação, outros não. Há um fator ambiental que aumenta o clima de tensão do grupo, o calor. A maioria dos integrantes quer decidir rapidamente e ir embora, os outros estão concentrados. Nenhum dos homens se conhecem, mas todos sabem que a decisão deve ser unânime. Existe um homem que media os julgamentos, organiza o grupo. Ele propõe então duas maneiras para que a decisão seja tomada, conversar e votar ou votar e conversar. Como a maioria quer que a decisão seja rápida, preferem votar primeiro. Onze homens votam para culpado e apenas um para inocente. Os onze ficam nervosos, pois por uma pessoa o processo se tornará demorado.

Dentre todos os homens existem alguns que se destacam, um que grita incansavelmente, um que por preconceito julga ser o detentor da verdade, o mais velho que se mostra mais sensato, o mais novo que se abstém de pensar e só quer ir embora para participar de um jogo, o que é extremamente correto, os mediadores, o indeciso, os que prezam o respeito ao próximo.

        Como a decisão precisa ser unânime eles decidem que cada um defenderá suas posições e assim o filme todo se desenrola. A questão principal dessa trama é: não existe certeza absoluta que não possa ser questionada. Todas as provas podem ser refutadas. A medida que o único senhor vai questionando todas os argumentos que os acusadores propõe, ele vai convencendo alguns outros membros de que talvez não exista certeza absoluta neste caso.

        Além da sua sensibilidade para julgar a vida de um homem, ele não é preguiçoso e se dispõe a mostrar na prática os seus pensamentos.

        Existem muitos conflitos dentro do grupo, a maioria deles existe porque as questões levantadas sobre as provas confrontam os valores internos de casa membro do grupo. Podemos perceber aqui o quanto cada pessoa tenta impor sobre o outro os seus próprios valores. Um confronto de conceitos causa ira, pois faz com que cada um reflita sobre suas proposições, saia da sua zona de conforto.

        A medida que isso vai acontecendo, os integrantes do grupo vão refletindo e percebendo que realmente as provas não eram 100% confiáveis e que as testemunhas poderiam sim ser passiveis de enganos. Além de suporem motivos para que tenham feito isso propositalmente.

        O júri começa com um julgamento inquisidor, colocando sobre o caso extremos valores morais sem pensar duas vezes em outras possibilidades. No final do filme, a maioria dos integrantes já havia ponderado as questões. Quando no final, um integrante, aquele que grita intensamente, é o único que julga culpado, mas não consegue mais argumentar racionalmente, ele se integra e deixa claro que suas acusações não foram baseadas nas falas do juiz, separar os fatos das emoções, mas sim nas suas próprias vivências pessoais.

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