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História E Definição Da Psicopatologia

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Por:   •  16/5/2014  •  3.541 Palavras (15 Páginas)  •  1.036 Visualizações

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História e Definição de Psicopatologia

Na antiguidade greco-latina, as doenças mentais eram vistas como corpos que sofrem e almas que geram a desordem. Por sua vez, a idade média impõe o poder do religioso para explicar e tratar os casos patológicos. O século das luzes que foi a retomada da razão, do pensamento científico e a saída da “escuridão” em que vivia a sociedade, abre mais a porta aos processos de cura do que à tentativa de descrição das doenças.

Segundo Pierre Pichot, psicólogo e psiquiatra francês, o termo psicopatologia foi empregue pela primeira vez em 1876, na Alemanha, mas com um sentido semelhante ao de psicologia clínica. O seu nascimento, como método e disciplina própria, ocorre bem mais tarde.

Na França, no início do século XX, Théodule Ribot (1839-1916) criou com a psicologia científica o método patológico, que permitiu, ao estudar o que é o patológico, e compreender a psicologia normal. Pouco tempo depois, Karl Jaspers institui o termo psicopatologia, ao publicar o seu livro Psicopatologia geral em 1913, na Alemanha.

A psicopatologia nasce no início do século XX na França, no momento em que a psicologia, como disciplina científica, começa a se separar da filosofia. Na medicina, Claude Bernard vai salientar o interesse do estudo fisiopatológico que tem como objetivo estuda os distúrbios funcionais, que será tomado como modelo pela psicopatologia.

Sigmund Freud, entre outros, iniciam um longo caminho para a elaboração de uma nosografia do psicopatológico, ou seja, uma classificação das doenças mentais fazendo com que mais tarde se crie uma classificação que apresenta três grandes categorias: a das psicoses, a das neuroses e a das psicopatias.

A psicopatologia então, nada mais é, do que a área do conhecimento que estuda os estados psíquicos relacionados ao sofrimento mental do individuo. Ou seja, pode ser caracterizada como o estudo descritivo dos fenômenos psíquicos “anormais”, estudando gestos, comportamentos, expressões e relatos autodescritivos dos pacientes. Dentro da psicopatologia juntamente com a psiquiatria encontramos os transtornos, perturbações, disfunções ou distúrbios psíquicos e, não doença pois, são raros os quadros clínicos que apresentam todas as características de uma doença mental avaliando-se o termo tradicional.

Transtornos de Ansiedade

Os transtornos de ansiedade são os mais comuns entre os transtornos psiquiátricos relacionados ao estresse, pois apresentam um alto nível de ansiedade. Podendo incluir vários distúrbios, desde a sensação de fraqueza até alterações na pressão arterial e perturbações gastrointestinais, gênito-urinárias e outras.

Os principais Transtornos de Ansiedade são: Síndrome do Pânico, Fobia Específica, Fobia Social, Estresse Pós-Traumático, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Distúrbio de Ansiedade Generalizada.

Os principais sintomas e sinais são:

• Expectativa do pior antes de qualquer notícia;

• Sensação de tensão, irritação, impossibilidade de relaxar;

• Dificuldade para conciliar o sono (insônia inicial);

• Dificuldade para se concentrar nas atividades;

• Alterações de memória.

A ansiedade então funciona como um sinal que prepara a pessoa para enfrentar o desafio e, mesmo que ele não seja superado, favorece sua adaptação às novas condições de vida. Podendo ocorrer, simultaneamente sintomas de depressão e de transtorno obsessivo-cumpulsivo, dificultando mais ainda o diagnóstico do paciente. Por exemplo, são constantes os pensamentos sobre situações do cotidiano atual ou de coisas que iram acontecer, agravando mais ainda o assunto tornando-o cada vez mais dificultoso de ser resolvido.

Exemplo:

Essa foi à reação de Joaquim, até culminar a um “forte frio na barriga” e ao rápido desmaio por falta de oxigenação no cérebro. O pensamento dele ao saber que talvez não passasse no exame da autoescola lhe provocou grande tensão, que explodiu na barriga, precedida pela pressão de pessoas próximas causando insinuações e provocações negativas que lhe acentuaram a ansiedade.

Transtorno Obsessivo-Compulsivo

O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um distúrbio psiquiátrico de ansiedade descrito no “Manual de Diagnóstico e Estatística de Transtornos Mentais - DSM.IV” da Associação de Psiquiatria Americana. A principal característica do TOC é a presença de crises recorrentes de obsessões e compulsões.

O transtorno obsessivo-compulsivo, incluído entre aqueles relacionados ao estresse, tem sido alvo de diversos filmes como, “Melhor Impossível” de James L. Brooks, que tornaram bastante conhecida do público sua fase mais visível: os rituais.

Obsessão é a persistência patológica de um pensamento ou sentimento irresistível, sempre associado à ansiedade, que não pode ser eliminado da consciência, agindo-se de forma involuntária.

Compulsão é o comportamento ritualístico de repetir procedimento que não é verdadeiro, com o objetivo de prevenir um evento improvável.

O indivíduo reconhece o caráter intrusivo desses pensamentos, contudo não consegue afasta-los, ainda que repugnantes e dolorosos. O transtorno pode agravar-se a ponto do individuo se alto flagelar, causando o desgaste da pele, incapacitando a vitima de realizar determinadas atividades.

Contaminação, ordem e simetria (organização excessiva), constituem ideias obsessivas comuns que precedem as compulsões por meio das quais são praticadas.

Exemplo:

Silmara passou a experimentar a compulsão por lavar todas as vezes que tirava e colocava de volta na geladeira caixas de leite, garrafas de refrigerantes, potes de margarina.

Transtorno do Estresse Pós-Traumático

O transtorno do estresse pós-traumático (TEPT) é um distúrbio da ansiedade caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas físicos, psíquicos e emocionais em decorrência de o portador ter sido vítima ou testemunha de atos violentos ou de situações traumáticas que,

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