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MANJEO DE METÁFORAS NA TERAPIA

Por:   •  8/3/2019  •  Trabalho acadêmico  •  749 Palavras (3 Páginas)  •  146 Visualizações

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MANJEO DE METÁFORAS NA TERAPIA

  • Definição: Me·tá·fo·ra:

        Figura de linguagem em que uma palavra que denota um tipo de objeto ou ação é usada em lugar de outra, de modo a sugerir uma semelhança ou analogia entre elas.

Metáfora como ferramenta psicoterápica

  • Trazida tanto pelos clientes quanto pelo terapeuta.
  • Usada em diferentes abordagens.
  • Permite maior facilidade na comunicação.
  • Há maior facilidade em expressar o controle que determinado evento tem sobre o comportamento do cliente.
  • Além de promover que determinados comportamentos sejam descritos sem que corra-se o riso de punição, normalmente associados à estes comportamentos.
  • O terapeuta também pode, por meio de metáforas, fazer intervenções menos aversivas. Para Hayes, Strosahl e Wilson (1999) a metáfora permite que assuntos possivelmente aversivos ou difíceis sejam tratados com menos resistência por parte do cliente.
  • Na prática clínica há mais relatos de aplicação dessa ferramenta na clínica infantil e na Terapia de Aceitação e Compromisso.
  • No Brasil, encontra-se 22 publicações com presença de metáfora, sendo 54,54% ligadas à terapia infantil.
  • Somente três publicações encaminhavam-se ao comportamento de metaforizar do terapeuta, classificadas pela autora como “relação terapêutica” e “analise funcional”.
  • “Relação terapêutica” teria o cargo de diminuir o obstáculo de algumas relações interpessoais, que para Silva e Abreu (2012), remeteriam ao efeito evocativo emocional descrito por Skinner;
  • Entretanto Skinner já discutia o uso de metáforas. Este dizia que estímulos privados e públicos podem compartilhar propriedades semelhantes, dessa forma as pessoas são ensinadas, pela comunidade verbal, à descrever eventos privados por meio de metáforas.
  • Para Skinner, as metáforas possuíam a vantagem de poder ser mais familiar ao cliente e afetá-lo de outras maneiras, principalmente por respostas emocionais.
  • As metáforas devem ser bem elaboradas ou escolhidas com objetivos claros.
  • O terapeuta deve planejar a intervenção de forma que ocorra a generalização dos comportamentos desejáveis para o maior número de ambientes possíveis.
  • O uso dessa ferramenta deve ser cuidadoso, sempre considerando-se os contextos envolvidos.

Metáfora na Psicoterapia Analítica Funcional (FAP)

  • A metáfora pode ser usada como um artifício evocativo.
  • Quando as perguntas do terapeuta geram, por exemplo, respostas de esquiva no cliente, as metáforas podem ser usadas para que os temas sejam discutidos de forma indireta e menos intrusiva.
  • Pode ser uma alternativa para que o cliente faça suas próprias análises funcionais sobre os comportamentos dos outros e de si mesmo.

Metáfora na Terapia de Aceitação e Compromisso (ACT)

  • No manual da Terapia de Aceitação e Compromisso, Wilson e Luciano (2012), afirma que o manejo de metáforas pelo terapeuta seria um dos métodos clínicos de modificação da função de estímulos;
  • A ACT propõe o acolhimento de pensamentos e sentimentos e a identificação de contingências relacionadas a eles, proporcionando alterações de comportamento que possam alterá-las.

Artigo     Intervenção clínica em grupo baseada na terapia de aceitação e compromisso: Manejo da ansiedade

  • O Artigo discute experiência de intervenção clínica em grupo, baseada na ACT, para pacientes com queixa de ansiedade.
  • Foco da intervenção foi a Terapia de Aceitação e Compromisso, participantes selecionados por apresentar padrões de Esquiva Experiencial, relativos ao controle da ansiedade.
  • Hayes (1987): a maioria dos clientes busca eliminar ou diminuir sentimentos e pensamentos considerados negativos.
  • 13 sessões terapêuticas, focando em questões a impossibilidade de controlar sentimentos e pensamentos, consequências do comportamento de esquiva experiencial, aceitação e enfrentamento de situações.
  • A partir da metáfora, participantes notam o quanto as tentativas de controlar pensamentos e sentimentos eram falhas. Pois com o passar do tempo, sentimentos evitados voltavam.
  • Participantes que permaneceram no grupo manifestaram mudanças em seus comportamentos de esquiva, passando a se expor a uma série de situações, das quais vinham se esquivando.
  • Passou a aceitar sentimentos e pensamentos e enfrentar situações que anteriormente vinham evitando.
  • Aplicação dos princípios da ACT em grupo: muitas das exposições dos participantes eram feitas durante as sessões.
  • A experiência de aplicar a ACT em grupo trouxe a vantagem de atender várias pessoas, de modo mais rápido;

Referências

  • ALVES, Nathalie Nunes Freire, ISIDRO-MARINHO, Geison. Relação terapêutica sob a perspectiva analitico- comportamental. In: de FARIAS, Ana Karina (Org) Análise comportamental clínica: aspectos teóricos e estudos de caso. Porto Alegre: Artmed, 2010. P. 66-94.
  • MEDEIROS, C. A. Comportamento verbal na terapia analítico comportamental. Revista Brasileira de Terapia Comportamental e Cognitiva, v. 4, n. 2, p. 105-118.
  • MICHAELIS. Dicionário Brasileiro da Língua Portuguesa. Disponível em: . Acesso em: 19 nov. 2018.
  • PINHEIRO, Renata Silva. A Utilização De Metáforas Como Recurso Terapêutico. Disponível em:  Acesso em: 20 nov. 2018.

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