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O Case Clínico Na Psicologia

Por:   •  16/6/2020  •  Exam  •  728 Palavras (3 Páginas)  •  140 Visualizações

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CASE

Joana Dark, de 40 anos, sexo feminino, mora no bairro Napoleão, cidade de Manaus-AM. É costureira numa grande loja varejista de roupas de verão. Procurou nos últimos 6(seis) meses tratamento clínico para uma dor que ela considera ser crônica, dores desconfortantes especificamente na região lombar e estresse diário.

Obs: A evolução da dor aguda para um quadro de dor crônica também é um fator característico das LER/DORT.

Joana, é viúva, tem pouco contato com seus dois filhos, um de 15 e outro de 13. Ela relata que só consegue vê-los aos finais de semana, pois eles ficam sob os cuidados dos avós maternos. Joana, tem um leve grau de ansiedade e por essa razão tem evitado ver os seus filhos que lhe cobram maior atenção. (fatores individuais)

Joana é muito retraída. Conta que não é muito comunicativa pelo fato de ser muito tímida. Tem pouca interação com os vizinhos na comunidade onde mora. Conta que seus vizinhos lhe parecem estranhos, mesmo quando eles lhe dão bom dia, ela se recusa a responder. (fatores individuais)

Joana conta que na empresa onde trabalha ultimamente tem sido “ultra-mega-estressante”, pois com a mudança administrativa, muitos funcionários foram realocados, outros demitidos e no caso dela permaneceu no mesmo setor de costura, mas a cobrança se tornou algo rotineiro. Mesmo quando não motivos para cobrança, ela é feita mesmo assim. Os horários de intervalos foram reduzidos o que contribuiu para o desgaste físico. Em tarefas mais específicas não há nenhum suporte de ferramentas necessárias para a execução do serviço. Conta que supervisores de outros setores querem opinar em seu setor o que acaba gerando intrigas. (fator psicossocial)

Obs: Suporte social no trabalho tem efeito significativo sobre sintomas LER/DORT. Um pobre suporte social é fator de risco para desenvolver problemas de saúde.

Relatou, que a cadeira a qual utiliza para manusear a máquina de costura, está danificada e em razão disso tem sentido bastante dores na região lombar, além do barulho agonizante que a máquina está ecoando pela falta de manutenção. Conta que as cobranças para que realizem horas extras tem-lhe causado grande desgaste muscular. (fator biomecânico)

Obs: Desenvolver posturas alternativas em relação às situações associadas ao adoecimento do trabalhador.

Ao queixar-se das dores lombares, seus respectivos chefes dizem que isso não é nada, é só uma dor “passageira”. Esse tipo de leviandade para com suas queixas tem feito Joana se abster de falar sobre seus (mesmo que esporádicos) surtos, por causa dos constantes estresses vivenciados.

Obs: Preconceito em relação à doença e ausência de compreensão da empresa, gera graves consequências na saúde do trabalhador. É o tal do efeito cascata – respostas de determinado fator de risco se acumula com outras respostas e impacta na capacidade do organismo de funcionar de forma saudável. Essa convivência com a dor e a busca tardia por atenção à saúde, além de se expressar no sofrimento mental e físico desses trabalhadores, avança expressando-se na piora da situação de saúde, nas incapacidades temporárias, permanentes, absenteísmo e afastamentos.

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