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O Caso Clínico ''O Homem dos Ratos'' (Freud, 1909)

Por:   •  31/5/2020  •  Pesquisas Acadêmicas  •  1.143 Palavras (5 Páginas)  •  327 Visualizações

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Caso clínico ''O homem dos ratos'' (Freud, 1909)

O paciente procurou Freud com a esperança de cura;

Ele já tinha ouvido falar sobre Freud e também já tinha lido algumas obras dele. Então, pode-se dizer que supostamente o paciente já sabia que seus sintomas querem dizer alguma coisa;

Ele relata que tem ideias obsessivas que surgem em forma de temores de que aconteça alguma coisa com as duas pessoas que ele ama muito, seu pai e uma dama (empregada);

Ele relata que era muito amigo do seu pai, porém único assunto que eles não conversavam era sobre a governanta que ele estava apaixonado;

Antes do pai dele morrer, ele relata para o filho que ele deve se casar com uma mulher rica;

Ai já começa, o conflito entre o pai e filho.

Vale ressaltar que o pai no passado gostava de uma mulher pobre, mas se casou com uma mulher rica devido o status social, ou seja, o filho estava repetindo o comportamento do pai;

Ao contrário do pai, ele insistia em casar com a moça pobre;

Após a morte do pai, o paciente começa a ter certos gostos por funerais e rituais de mortes;

Ele achava que o pai dele o visitava a noite, por volta da meia noite e uma da madrugada, ele abria a porta para vê se ele estava lá;

Então, podemos perceber que o filho não soube lidar com a morte do pai, pois na mente dele o pai estava vivo e de alguma forma iria o machucar o pai, ou seja, sentimento de culpa por desejar a morte do pai era tão grande que ele possui esse sentimento de dependência com o pai;

O paciente começa a ter ideias suicidas como, por exemplo, cortar a garganta com gilete e se afogar;

Duas surras que ele leva do pai, uma delas são:

O pai pega o filho “supostamente” masturbando. A palavra supostamente é devido que nem o paciente e a mãe lembravam o motivo da surra e o Freud supõe juntamente com a teoria que possa ser isso.

E a consequência dessa surra, faz com que o paciente não tenha relação frequentemente, ter desejo sexual pela dama que ele ama. Devido que seus desejos sexuais normais foram inibidos pela sua experiencia vivida na infância e considera seu pai um empecilho entre o paciente e os objetos sexuais, dessa forma gerando ódio pelo pai quando tinha seis anos.

Vemos então que essa neurose infantil traz uma questão incomum ao considerar que o pai vai morrer se o filho tiver um desejo sexual.

E outra que o paciente por volta de seis anos morde uma babá, o pai muito bravo começa a bater, o filho revoltado dizia alguns objetos que lhe viam na sua cabeça: “Você lâmpada! Você guardanapo!”. O pai declara: “Esse garoto vai de tornar ou um grande homem ou um grande criminoso”.

Essa frase foi tão marcante para o paciente que ele dizia para Freud que ele foi criminoso por está ausente quando o pai morreu, na verdade o filho sempre desejou a morte do pai, uns dos motivos era pra ele ficar com o dinheiro para se casar com a moça que ele amava.

O paciente se revolta com essa ideia e xinga totalmente o Freud, depois ele pede para ser punido. A partir disso, se percebe a ambivalência de sentimento que existe entre o pai;

O paciente tem dificuldade de tomar decisões na sua vida, para não “ferir” seu pai, ele fica preso no que seu pai lhe pedia, ou seja, ele amava tanto o pai que tomava todos os cuidados para não machuca-lo, porém odiava por não poder realizar as coisas que desejava;

Outro habito incomum que nutriu durante algum tempo consistia em estudar durante horas pela madrugada, indo em seguida até a porta observar se o seu pai estava ali, como que voltasse a vida, para então vê-lo fazendo algo que gostava, como estudar. No entanto, quando retornava ao quarto, postava-se frente ao espelho com o pênis para fora, coisa que com certeza desagradaria o pai. Portanto vemos assim em um mesmo ato, duas ações opostas, uma a fim de agradar, outra com o intuito de irritar;

Vale ressaltar também que quando seu pai morreu ele permaneceu com o comportamento de estudar entre meia noite e uma da madrugada, para vê se o seu pai iria visita-lo;

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