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O Código de Ética

Por:   •  1/12/2022  •  Seminário  •  958 Palavras (4 Páginas)  •  58 Visualizações

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Códigos de ética trazem princípios e normas que devem ser pautadas no respeito ao ser humano. O objetivo não é normatizar a técnica do trabalho, mas sim assegurar, dentro de valores relevantes para a sociedade, um padrão de conduta que fortaleça o reconhecimento social da Psicologia. Serve mais como um instrumento de reflexão, de maneira a responsabilizar o psicólogo por suas ações e práticas. É baseado na Declaração Universal dos Direitos Humanos e responde à realidade atual do país, aos valores da Psicologia e ao estágio de desenvolvimento dela como ciência. O Código muda, pois, a sociedade e profissão mudam, então não é um conjunto de normas fixo e imutável , há reflexão contínua dele. E quem formula? Sociedade e profissionais/entidades representativas.

O que são deveres fundamentais

entende por deveres fundamentais os comportamentos que o ordenamento considera – jurídica e politicamente – apreciáveis, que se dirigem a sujeitos privados, materializados em obrigações concretas, com a previsão de algum tipo de sanção por descumprimento para ser considerado um dever jurídico.

a) Conhecer, divulgar, cumprir e fazer cumprir este Código; 

Conheçam, divulguem para aqueles que precisam, cumpram e façam cumprir os dizeres desse código. Devemos ser representantes da realidade defensores dos direitos, enquanto praticantes da psicologia.

b) Assumir responsabilidades profissionais somente por atividades para as quais esteja capacitado pessoal, teórica e tecnicamente; 

Estaremos não sendo somente irresponsáveis, mas antiéticos se no exercício de nossa profissão, prometermos curas, aplicar mal as teorias e técnicas junto aos nossos clientes.

c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional;

 Fundamentalmente agente cuida de vidas. Então o que posso dizer a cada uma aqui e essas palavras servem para mim também é que ao sairmos dessa formação, em algum momento não nos sentirmos prontos para a prática, não a faça até termos uma segurança e conhecimento que traga valor e ajuda às pessoas.  estaremos com um grande poder nas mãos, e se mal usados, deixaremos rastros de estragos.

d) Prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal; 

Num mundo moderno tão imagético como atualmente, não é difícil cairmos na armadilha da autopromoção, principalmente quando temos à nossa mão um dispositivo eletronico e redes sociais. No mundo liquido de hoje, não basta termos autoridade, precisamos de fama, para atingir pessoas e objetivos. Há alguns anos eu vi um post de uma psicologa, em que ela divulgava o depoimento de uma cliente em que ela afirmava as qualidades dessa profissional e que ela tinha salvador a vida dela e o relacionamento. Não podemos objetificar nossos clientes com o fim de nos autopromover.

e) Estabelecer acordos de prestação de serviços que respeitem os direitos do usuário ou beneficiário de serviços de Psicologia; 

Quem está cuidando de você deve respeitar seu corpo, sua intimidade, sua cultura e religião, seus segredos, suas emoções e sua segurança Todo cliente tem direito ao respeito as suas crenças, diversidade. Não podemos fazer uso do nosso suposto saber para sermos cruéis ou discriminativos com ninguém.

O Psicólogo deve ter muito cuidado na sua atuação profissional, pois está imerso em uma cultura de exclusão e categorização. E infelizmente, a sociedade vai transmitindo através das gerações essa cultura de “rótulos” (favelado, desempregado, bandidos, pobre, etc.) que são utilizados para excluir as pessoas.

f) Fornecer, a quem de direito, na prestação de serviços psicológicos, informações concernentes ao trabalho a ser realizado e ao seu objetivo profissional;

Importante que deixemos claro, de forma expressa ou tácita, como de dará o processo terapeutico. O nosso cliente não é um conhecedor de nossas práticas. Ele chega a nós com suas angustias e também carregado de expectativas a cerca dessa relação. Então é importante explicar como se dará o  processo  terapeutico.

g) Informar, a quem de direito, os resultados decorrentes da prestação de serviços psicológicos, transmitindo somente o que for necessário para a tomada de decisões que afetem o usuário ou beneficiário; 

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