O Desenvolvimento Moral Em Crianças

Universidade Salvador – UNIFACS

Departamento de Ciências Humanas

Psicologia do Desenvolvimento I

Curso de Psicologia

O Desenvolvimento Moral em Crianças

Lucas Santana

Liana Santana

Silas Vinicius

Luana Braga

Carolina Tude

Ana Carolina Reimão

SALVADOR

2008

Lucas Santana

Liana Santana

Silas Vinicius

Luana Braga

Carolina Tude

Ana Carolina Reimão

Relatório apresentado ao curso de Psicologia,

Universidade Salvador – UNIFACS, como pré – requisito.

Para a obtenção de créditos parciais na

Disciplina Psicologia do Desenvolvimento I.

Orientador: Profº Anderson Chalhub

SALVADOR

2008

RESUMO

A sociedade debate-se diariamente com a necessidade de julgar os outros, sendo constantes as alusões e conceitos de moralidade e desenvolvimento moral. Neste trabalho analisamos o processo de desenvolvimento moral em crianças nas faixas etárias de 6 ou 7 anos e 12 ou 13 anos, sendo realizado por alunos da UNIFACS do curso de Psicologia, na cidade do Salvador.

Salientaram-se os estudos de Piaget que desenvolveu um modelo teórico explicativo do desenvolvimento moral baseado no respeito e compreensão das regras de um jogo e posteriormente, a teoria de Kohlberg que, apesar de ser alvo de criticas constituem um dos contribuintes mais validos e completos dentro dessa temática.

Palavras chaves: Desenvolvimento moral, Piaget, Kohlberg, Estágios do desenvolvimento

Sumário

Introdução___________________________________________________ pág.5

Referencial-Teórico ___________________________________________ pág. 7

Método_____________________________________________________ pág. 13

Resultados e Discussões________________________________________ pág.14

Considerações Finais__________________________________________ pág. 20

Referência Bibliográficas_______________________________________ pág. 22

INTRODUÇÃO

O termo moralidade refere-se ao conceito de certo ou errado ao lidar com os outros.

Às vezes a moralidade é uma situação que envolve um individuo para com o outro, ou o individuo e seu grupo familiar, ou o individuo e a sociedade. Além destas formas de manifestação da moralidade listadas acima, podemos observar também uma espécie de moralidade mais subjetiva que se manifesta na forma de regras interna como a auto aprovação ou auto condenação. Dessa forma é extremamente comum que na vida as pessoas se deparem diante de conflitos morais. (Berns M. Roberta, 2002)

Em geral, a capacidade de distinguir e agir de acordo com o certo e o errado depende de inúmeros fatores, como por exemplo, a capacidade de solidarizar-se com os outros (altruísmo), capacidade de ver as coisas pela perspectiva do outro, capacidade de entender as regras, o grau de culpa e o contexto específico. O estudo da moralidade é, pois, complicado de se realizar porque a questão do certo e errado não só depende da perspectiva do individuo (subjetividade), mais dos contextos histórico cultural e social em que o mesmo se encontra. Por exemplo: a cultura ocidental acredita que a poligamia é errado (adultério) ; Já na cultura oriental a poligamia é corriqueiro e considerado como certo.

A moralidade se caracteriza desta maneira como um constructo individual que se desenvolve de uma capacidade de as pessoas se entenderem entre si. Envolve a obediência as regras da sociedade na vida cotidiana, como não roubar, não matar, não difamar e envolve também a obediência a consciência para interagir com os outros como ser prestativo, gentil.

Com relação ás crianças, sua visão de moralidade se transforma a medida que elas se desenvolvem. Os bebês por não distinguirem o certo do errado, sendo são considerados por alguns psicólogos como amorais. Já as crianças em idade pré-escolar consideram certo e errado como “preto ou branco” (ou isso ou aquilo). Crianças mais velhas (por volta de 9 a 10 anos) começam a ver mudanças no certo e errado e que o comportamento nem sempre é totalmente certo ou totalmente errado, mas que a motivação da pessoa pode influenciar o grau certo ou errado. (Berns M. Roberta, 2002)

Ao falar de desenvolvimento moral, esta assume níveis de moralidade mais elevados que outros, tendo por base determinados critérios teóricos. Os estudos sobre o desenvolvimento moral se debruçaram sobre a construção de modelos teóricos destinados a explicar, de forma adequada, os processos que orientam a adoção de valores individuais nas diversas esferas da atividade humana. (Martins & Branco, 2001)

Esta prática