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O ESTRESSE NOS UNIVERSITÁRIOS QUE CONCILIAM ESTUDOS COM ATIVIDADE LABORAL

Por:   •  8/3/2022  •  Relatório de pesquisa  •  3.151 Palavras (13 Páginas)  •  57 Visualizações

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ESTRESSE NOS UNIVERSITÁRIOS QUE CONCILIAM ESTUDOS COM  ATIVIDADE LABORAL

Ana Beatriz Querino Maia 1 

Arlen Aquino Tomaz2 

Juliana Avelino Sarmento Melo3 

Kesya Bezerra de Souza Bento4 

Sara Singrid Morais Da Silva5 

Prof. Dr. Márcio de Lima Coutinho6 

RESUMO

O presente e artigo tem como objetivo mostrar o resultado de uma analise dos níveis de stresse  em estudantes universitários estão relacionados com a função laboral por eles desenvolvida.  Tendo como objeto de estudo a classe universitária que trabalha, possuindo dupla jornada,  frequentando e executando as atividades da universidade e também com carga horária de  trabalho laboral. A partir dessa premissa, o artigo pretende, portanto, mostrar a investigação do  stresse em estudantes universitários que desempenham atividade laboral e daqueles que só  estudam. Para tanto, foi utilizado o método de pesquisa descritiva de abordagem quantitativa,  realizada a partir da escala de stresse percebido. A partir da análise de dados foi possível  aprofundar o conhecimento sobre o stresse, focando no público universitário, ou seja, os stresses  no meio acadêmico, que não apresenta uma numeração significativa de pesquisas relevantes  sobre esse viés. Tendo em vista, a importância desse tema, tanto para a prevenção como para a  promoção da saúde entre universitários,o a pesquisa artigo vem mostrar que essa pesquisa se  torna necessária para que caminhos sejam encontrados para melhoria da qualidade de vida  desses universitários. Enfim, por meio de todo o estudo realizado será possível confirmar que  estudantes que apresentam dupla jornada de trabalho possuem mais stresse do que os que só  estudam.

Palavras-chave: Estresse. Universitários. Atividade Laboral. Adoecimento Emocional.

  

1 Discente do curso de Psicologia UNIESP. E-mail: 20191111035@iesp.edu.br  

2 Discente do Curso de Psicologia UNIESP. E-mail: 20182111010@iesp.edu.br  

3 Discente do Curso de Psicologia UNIESP. E-mail: 20191111030@iesp.edu.br

4 Discente do Curso de Psicologia UNIESP. E-mail: 20192111014@iesp.edu.br

5 Discente do Curso de Psicologia UNIESP. E-mail: 20191111034@iesp.edu.br

6 Docente e Orientador do Curso de Psicologia UNIESP. E-mail: prof1589@iesp.edu.br

ABSTRACT

This article aims to analyze how whether the stress levels in college students related to the work  function they develop. Focusing on college students that works and study, having a double shift.  Based on this premise, the research intends, therefore, to investigate stress in college students  who work and those who only study. For this purpose, the descriptive research method with a  quantitative approach will be used, based on the perceived stress scale. From the data analysis  it will be possible to deepen the knowledge about stress, focusing on the college public, that is,  the stresses in the academic environment, which does not present a significant number of  relevant researches on this bias. In view of the importance of this theme, both for prevention  and health promotion among college students, research is necessary for ways to be found to  improve the quality of life of these students. At the end of the entire study, it will be possible  to confirm that students who have a double workday have more stress than those who only  study.

Keywords: Stress. College students. Labor Activity. Emotional Illness.

INTRODUÇÃO

O estresse se tornou responsável pelos males desta atualidade, sobretudo em  consequência da vida moderna, tal influência é reforçada quando se traz à tona a adaptação dos  seres humanos frente a tal sentimento, porém é sabido que os meios de comunicação de massa  têm veiculado este conceito de forma indiscriminada, favorecendo assim uma certa confusão a  respeito da veracidade de significado do termo.

A vivência atual vem cobrando da população jovem cada vez mais sua inserção no  mercado de trabalho tem se antecipado e a partir disto eles têm de lidar com a divisão entre as  atividades acadêmicas e o trabalho laboral, esta disputa por vezes tem ocasionado em estresse,  visto que, tal faixa etária não tem uma visão panorâmica acerca dos fatos e por vezes não elabora  um planejamento que aborde ambas as relações.

Segundo a OMS (2019) o estresse é uma epidemia global, visto que atinge 90% da  população mundial, este parâmetro negativo tem ocasionado na atualidade o surgimento de  diversas doenças, dentre elas, as psicossomáticas estão entre as mais comuns, frente a conexão

direta entre mente e corpo. Segundo Taquette (2006) as doenças psicossomáticas mais comuns  são dor abdominal, fadiga crônica, cefaleia e dor no peito.

O Brasil em específico é considerado o segundo país com maior nível de estresse no  ambiente de trabalho, cerca de 69% dos profissionais afirmam passar por momentos de estresse  (ISMA-BR, 2010). Em 28 de abril de 2016 foi-se criada uma campanha de combate ao estresse  no trabalho, o qual teve por título “Stress no Trabalho: Um desafio coletivo”, a partir desta  campanha foi objetivada a conscientização do público em geral para ter um alerta maior ao seu  humor e comportamento dentro do ambiente de trabalho. (ORGANIZACIÓN  INTERNACIONAL DEL TRABAJO, 2016)

A 11.ª edição da Classificação Internacional de Doenças (CID-11) foi aprovada em 28 de  maio de 2019 e nesta consta a adesão do Burnout onde é definido por “Burnout é uma síndrome  conceituada como resultante do estresse crônico no local de trabalho que não foi gerenciado  com sucesso. É mensurada a partir de três dimensões, sendo elas: sentimentos de exaustão/  esgotamento de energia; aumento do distanciamento mental, ou sentimentos de negativismo,  ou cinismo relacionados ao próprio trabalho; e redução da eficácia profissional. ” (OPAS-BR,  2019), sendo esta a primeira vez que a OMS reconhece a ligação do Burnout e o trabalho, vale  a ressalva que a esta edição da CID entrará em vigor apenas em 2022.  

O médico Hans Selye (1936) foi o primeiro a utilizar o termo “stress” (o que trazendo  para o português discorremos como estresse) este definido em sua dimensão biológica, frente  aos seus estudos podemos verificar que o estresse é um elemento típico a toda doença, onde o  mesmo produz modificações na estrutura e na composição química do corpo, a qual podem ser  observadas e medidas.

Para Selye (1936), o estresse é o estado em que se manifesta através da Síndrome Geral  de Adaptação (SGA). Com isso, ocorrem modificações nos órgãos como dilatação do córtex da  suprarrenal e atrofia dos órgãos linfáticos. O estresse pode ser encontrado seja em qual fase,  ainda que as manifestações aconteçam de forma diferente ao longo do tempo.  

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